Alquimia: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Baopuzi.JPG|thumb|180px|Fragmento do ''Neipian'', "capítulos internos" do ''Baopozi'', um texto alquímico atribuído à Ge Hong.]]
 
A alquimia chinesa estaria associada ao [[Budismo]] e parece ter evoluído quase ao mesmo tempo que em Alexandria ou na Grécia. O seu principal objetivo era fabricar o [[Elixir da Longa Vida]], que, segundo eles, estava relacionado com a fabricação do [[ouro]], não havendo a [[Pedra Filosofal]] e o ''[[Homúnculo#O hom.C3.BAnculo na alquimia|homunculushomunculi]]'', já que se trata de conceitos puramente [[Mundo Ocidental|ocidentais]]. Na [[China]] a alquimia podia ser dividida em ''Waidanshu'', a "Alquimia Externa", que procura o Elixir da Longa Vida através de táticas envolvendo [[metalurgia]] e manipulação de certos [[Elemento Químico|elementos]], e a ''Neidanshu'', a "Alquimia Interna" ou espiritual, que procura gerar esse [[elixir]] no próprio alquimista. A alquimia chinesa foi perdendo força e acabou desaparecendo com o surgimento do Budismo. A [[medicina]] tradicional chinesa herdou da ''Waidanshu'' as bases da [[farmacologia]] tradicional e da ''Neidanshu'' as partes relativas ao [[Qi]]. Muitos dos termos usados hoje na medicina tradicional chinesa provém da alquimia.
 
A filosofia védica também considera que há um vínculo entre a [[imortalidade]] e o ouro. Esta ideia provavelmente foi adquirida dos [[persas]], quando [[Alexandre, o Grande]], invadiu a Índia no ano {{AC|325|x}}, e teria procurado a [[fonte da juventude]]. Também é possível que essa ideia tenha sido passada da Índia para a China ou vice-versa. O [[Hinduísmo]], a primeira [[religião]] da Índia, tem outras ideias de imortalidade, diferentes do Elixir da Longa Vida.