Direitos dos animais: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 2804:14d:5c51:8143:15b2:6c03:4bf9:a13 (sem fontes), com Reversão e avisos
Linha 24:
Um contemporâneo de Rousseau, o escritor [[Escócia|escocês]] [[John Oswald]], que morreu em [[1793]], no livro ''The Cry of Nature or an Appeal to Mercy and Justice on Behalf of the Persecuted Animals'', argumentou que um Ser Humano é naturalmente equipado de sentimentos de misericórdia e compaixão. "Se cada Ser Humano tivesse que testemunhar a morte do animal que ele come", argumentava ele, "a dieta [[Vegetarianismo|vegetariana]] seria bem mais popular". A divisão do trabalho, no entanto, permite que o homem moderno coma carne sem passar pela experiência que Oswald chama de alerta para as sensibilidades naturais do Ser Humano, enquanto a brutalização do homem moderno faz dele um acomodado com essa falta de sensibilidade.
 
Mais tarde, no [[século XVIII]], um dos fundadores do [[utilitarismo]] moderno, o filósofo [[Reino Unido|britânico]] [[Jeremy Bentham]], argumenta que a dor animal é tão real e moralmente relevante como a dor humana e que "talvez chegue o dia em que o restante da criação animal venha a adquirir os direitos dos quais jamais poderiam ter sido privados, a não ser pela mão da tirania".<ref name=Bentham>BENTHAM,Jeremy. ''Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação'', 1789. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.</ref> Bentham argumenta ainda que a capacidade de sofrer e não a capacidade de [[raciocínio]] deve ser a medida para como nós tratamos outros seres. Se a habilidade da razão fosse critério, muitos Seres Humanos incluindo bebês e pessoas especiais, teriam também que serem tratados como coisasobjetos sexuais, escrevendo o famoso trecho: "A questão não é ''eles pensam?'' ou ''eles falam?'', a questão é: ''eles sofrem?''".
 
No [[século XIX]], [[Arthur Schopenhauer]] argumenta que os animais têm a mesma essência que os humanos, a despeito da falta da razão. Embora considere o vegetarianismo como uma boa causa, não o considera moralmente necessário <!-- Na en.wikipedia o termo é supererogatory, não encontrei a tradução do termo filosófico, favor substituir, se encontrar. --> e assim posiciona-se contra a [[vivissecção]], como uma expansão da consideração moral para os animais. Sua crítica à ética [[Kant]]iana é uma vasta e frequente polêmica contra a exclusão dos animais em seu sistema moral, que pode ser exemplificada pela famosa frase: "Amaldiçoada toda moralidade que não veja uma unidade essencial em todos os olhos que enxergam o sol."