Barão de Itararé: diferenças entre revisões

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=== ''A Manha'' ===
Em 1925 entra para [[O Globo]] de [[Irineu Marinho]]. Com a morte de Irineu, Apporelly foi convidado por Mário Rodrigues (pai de [[Nelson Rodrigues]]) a ser colaborador do jornal ''A ManhãManha''.<ref name=fspilus/> Ainda em 1925, no mês de dezembro, Apparício Torelly estreava na primeira página com seus sonetos de humor que, geralmente, tinham como tema um político da época. Sua coluna humorística fez sucesso e também na primeira página, em 1926, começou a escrever a coluna "A ManhãManha tem mais…". Neste mesmo ano criou o semanário que viria a se tornar o maior e mais popular jornal de humor da história do Brasil. Bem ao seu estilo de paródias, o novo jornal da capital federal tinha o nome de ''A Manha'', e usava a mesma tipologia do jornal em que Apparício trabalhava, sem o til, fazendo toda diferença, que era reforçada com a frase ladeando o título: ''"Quem não chora, não mama"''. Para estréia tão libertadora, Apporelly não perdeu a data de 13 de maio de 1926. ''A Manha'' logo virou independente.<ref name=fspilus/>
==== A batalha de Itararé ====
Durante a [[Revolução de 1930]], quando [[Getúlio Vargas]] partiu de trem rumo à capital federal, então o Rio de Janeiro, propagou-se pela imprensa que haveria uma batalha sangrenta em [[Itararé]]. Isto foi vastamente divulgado na imprensa. Apporelly não ficou de fora desta tendência. Esta batalha ocorreria entre as tropas fiéis a [[Washington Luís]] e as da [[Aliança Liberal]] que, sob o comando de [[Getúlio Vargas]], vinham do Rio Grande do Sul em direção ao Rio de Janeiro para tomar o poder. A cidade de Itararé fica na divisa de [[São Paulo]] com o [[Paraná]], mas antes que houvesse a batalha "mais sangrenta da América do Sul", fizeram acordos. Uma junta governativa assumia o poder no Rio de Janeiro e não aconteceu nenhum conflito. O Barão de Itararé comentaria este fato mais tarde da seguinte maneira: