Guilherme de Jülich-Cleves-Berg: diferenças entre revisões

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Guilherme era o filho único de [[João III, Duque de Cleves|João III]], Duque de Jülich-Cleves-Berg, e de [[Maria de Jülich-Berg|Maria, Duquesa de Jülich-Berg]]. Guilherme herdou os estados de seu pai (o [[Ducado de Cleves]] e o [[Condado de Mark]]) quando este morreu em 1539. Apesar de sua m,ãe ter vivido até 1543, Guilherme sucedeu-lhe nos estados da família materna, tornando-se Duque de [[Berg (estade)|Berg]] e de [[Ducado de Jülich|Jülich]] e [[Condado de Ravensberg|Conde de Ravensberg]].
De 1538 a 1543, Guilherme também deteve o vizinho Ducado de [[Gueldres]], como sucessor dos seus familiares distantes, os duques da dinastia [[Egmond (família)| Egmond]]. O imperador [[Carlos V, Sacro Imperador Romano-Germânico |Carlos V]] reclamou este ducado para si próprio uma vez que os duques haviam vendido o direito de herança, e Guilherme tentou manter Gueldres. Ele assinou um tratado com o Rei de França , casando com [[Joana III de Navarra|Joana de Albret]], e com este apoio ousou desafiar o Imperador. Mas rapidamente percebeu que os franceses não levantariam um dedo para o ajudar, sendo derrotado e acabando por se render. Pelo Tratado de Venlo (1543), que pôs fim ao conflito, a Gueldres e o Condado de [[Zutphen]] foram transferidos para Carlos V, que os incluiu nas [[Dezassete Províncias|Países Baixos dos Habsburgos]].
Guilherme tentou, então, fortalecer e enriquecer os territórios herdados lançando um projeto de desenvolvimento impressionante para as cidades mais importantes. Os três ducados foram todos dotados de novas fortalezas como pontos de defesa, uma vez que as antigas fortificações medievais provaram não poderem fazer frente à artilharia imperial. As cidades de [[Jülich]], [[Dusseldórfia]] e Orsoy tornaram-se as fortalezas, respetivamente, dos ducados de Jülich, de Berg e de Cleves; as cidades de Jülich e Düsseldorf foram também dotadas com residências impressionantes. Para esta tarefa ele contratou o [[arquiteto]] italiano [[Alessandro Pasqualini]], de [[Bolonha]], que já dera provas das suas capacidades por diversos trabalhos nos Países Baixos. Ainda hoje é possível identificar alguns traços nos projetos de Pasqualini para as fortificações e palácios, especialmente em Jülich onde a cidadela (construída em 1548-1580) é uma referência marcante, com partes do palácio renascentista ainda de pé.