Transilvânia: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
rev+trad EN |
+trad EN |
||
Linha 47:
Entre os linguistas e historiadores húngaros há consenso sobre a [[etimologia]] tanto de ''Erdély'' como de ''Transylvania''. Para eles, ''Erdély'' deriva de ''Erdő-elü'' ("além da floresta").{{sfn|Loránd|Lajos|László|1984}} Do ponto de vista da Hungria, é provável que ''Erdő-elü'' se refere ao facto do noroeste do planalto transilvano estar separado da [[Grande Planície Húngara]] e das planícies de [[Crișana]] pelas densamente florestadas [[Montes Apuseni|montanhas Apuseni]].{{sfn|Hetzer|1843}} Segundo alguns linguistas, a forma ''Ultrasylvania'' (de 1077) e mais tarde ''Transylvania'' teria sido uma tradução direta da forma húngara e não o contrário.{{sfn|Engel|2001}} Esta teoria é também apoiada pelo historiador romeno Pop Ion-Aurel.{{sfn|Ion-Aurel|1997}}
Os académicos romenos propoem diversas etimologias alternativas. Um carta datada de {{circa|960}} do rei [[cazares|
As primeiras menções do topónimo {{ling|de}} ''Siebenbürgen'' ("Sete Cidadelas") encontram-se em documentos escritos em latim do {{séc|XIII}}, com as variantes ''Septum urbium''<ref name=mg10/><ref name=mg17/> ("sete cidades"), ''Septem castrorum''<ref name=mg16/> ("sete castelos"), ''Septemcastris'' e ''Septemcastrenses''.<ref name=mg19/> As primeiras menções à forma em alemão encontram-se em documentos de 1296 (''Siebenbuergen'')<ref name=urk/> e 1300 (''Sybenburger'').{{sfn|Wolff|1886|p=16}} Há várias teorias para a origem do topónimo ''Siebenbürgen''. A que tem aceitação mais generalizada é que se refere à principais cidades fortificadas dos [[saxões da Transilvânia]][[saxões da Transilvânia]]: Bistritz ([[Bistrița]]), Hermannstadt ([[Sibiu]]), Klausenburg ([[Cluj-Napoca]]), Kronstadt ([[Brașov]]), Mediasch ([[Mediaș]]), Mühlbach ([[Sebeș]]) e Schässburg ([[Sighișoara]]).{{Carece de fontes|hist-eu|data=março de 2018}} O nome da região em várias [[línguas eslavas]] são traduções do alemão ''Siebenbürgen''; exemplos: ''Sedmigradsko'' ou ''Sedmogradsko'' em {{ling|bg}}, ''Semihorod'' em {{ling|uk}}, ''Sedmogradska'' em {{ling|hr}} ou ''Sedmograjska'' em {{ling|sl}}. Na Ucrânia é também usado ''Zalissia'' {{langp|uk|Залісся}}, que significa "além da floresta".
== História ==
Ao longo da sua história, a Transilvânia foi dominada por
Segundo a ''Gesta Hungarorum'' ([[Feitos dos Húngaros]]), o [[voivoda]] [[valaco|valaco]] {{ilc||Gelu|Gelou|Gyalu}} governou antes da chegada dos [[magiares]], em 1003. O [[Reino da Hungria]] controlou parte da região a partir desse ano, quando, segundo a lenda, {{lknb|Estêvão|I|da Hungria}} derrotou o príncipe {{ilc|Gyula III|Gyula III|Iula III|Geula III|Gyla III}}.{{
Linha 59:
}}<ref name=eb1/>{{sfn|Engel|Ayton|2005|p=27}}<ref name=menc/> Alguns historiadores afirmam que a Transilvânia foi povoada por húngaros em várias fases entre os séculos X e XIII,{{sfn|Horedt|1958|p=113}}{{sfn|Țiplic|2000|pp=147-164}} enquanto outros dizem que já estava povoada.{{harvy|htr|History of Transylvania|loc=vol. I}} pois os artefactos húngaros mais antigos encontrados na região datam da primeira metade do {{séc|X}}.{{sfn|Madgearu|2001}}
Em 1241 a região foi afetada pela [[invasão mongol da Europa]]. [[Güyük Khan|Güyük Cã]] invadiu a Transilvânia pelo passo de [[Oituz]] e [[Subedei|Subutai]] atacou a sul, pelo passo de Mehedia e [[Orșova]]. [[Bistrița]], Cluj-Napoca, a planície Transilvana e as minas de ouro do rei húngaro em [[Rodna]] foram saqueadas pelos mongóis. Outra força mongol derrotou os [[cumanos]] ocidentais perto nos Cárpatos, perto do [[rio Siret]] e aniquilou a diocese cumana de [[Milcov]]. Estima-se que as invasões mongóis provocaram um declínio de 15 a 50% na população da Transilvânia.{{sfn|Chambers|1979}} Durante a sua invasão da Hungria, as tropas de [[Nogai Khan|Nogai Cã]] e [[Telubuga]], líderes da [[Canato da Horda Dourada|Horda Dourada]], saquearam cidades da Transilvânia como [[Reghin]], Brașov e Bistrița.{{NotaNT|
1={{Tradução/ref2|Trecho inicialmente baseado|en|History of Transylvania|830326016}}}}
<!----▼
Entre os primeiros anos do {{séc|X}} e 1526, a Transilvânia foi uma [[voivodia]] (estado [[Feudalismo|feudal]]) do Reino da Hungria, governado por um voivoda nomeado pelo rei húngaro.{{harvy|eow|Encyclopedia of World Biography|2004}}{{harvy|mw|Merriam-Webster's geographical dictionary|2007}} Após a [[Batalha de Mohács]] (1526), a região passou a fazer parte do [[Reino da Hungria Oriental]].<ref name=sz91/> Em 1566, a Transilvânia passou a estar sob [[suserania]] do [[Império Otomano]],{{sfn|Urban|2007|p=71}} embora mantendo a sua autonomia interna. Em 1570, o antigo voivodia húngaro tornou-se o [[Principado da Transilvânia]], governado principalmente por príncipes [[Calvinismo|calvinistas]] húngaros. Nesse período, a composição étnica da região alterou-se, passando duma situação em que todos os grupos étnicos tinham uma dimensão semelhante{{harvy|wranc|Wrancius}} para outra em que os romenos passaram a ser maioritários. Numa carta para o [[sultão otomano]] c. 1650, o voivoda da [[Principado da Moldávia|Moldávia]] [[Vasile Lupu]] {{nwrap|r.|1654|1653}} estimava que os romenos já constituíam mais de um terço da população da Transilvânia..<ref name=sz91/>
--->▼
Os [[Monarquia de Habsburgo|Habsburgos]] apossaram-se da região pouco depois de terem derrotado os otomanos na [[Batalha de Viena]] em 1683. Em 1687, os governantes da Transilvânia reconheceram a suserania do [[Sacro Império Romano-Germânico|sacro-imperador]] {{lknb|Leopoldo|I|do Sacro Império Romano-Germânico}} e a região foi oficialmente anexada pelo Império dos Habsburgos, que reconheceu o Principado da Transilvânia como uma das {{ilink condicional|pag1=Terras da Coroa de Santo Estêvão|pag2=Transleithania|lk1=Terras da Coroa de Santo Estêvão|txt2=Terras da [[Coroa de Santo Estêvão]]}},<ref name=fsu/> mas o território do principado estava administrativamente separado<ref name=eb1/><ref name=eb2/> da Hungria dos Habsburgos{{sfn|Sugar|1983|p=163}}{{sfn|Cadzow|Ludanyi|Elteto|1983|p=79}}{{harvy|lend|Lendvai|1983|p=146}} e estava era governada por governadores nomeados pelo imperador.<ref name=tfd1/> Em 1699 os otomanos reconheceram oficialmente a perda da Transilvânia no [[Tratado de Karlowitz]]. Porém, alguns {{ilc|elementos anti-Habsburgo|Guerra de Rákóczi pela independência|Guerra da independência de Rákóczi|Guerra da Independência de Rákóczi|Guerra de de Rákóczi}} do principado só se submeteram ao imperador em 1711 pelo [[Tratado de Szatmár]], o que consolidou o controlo da região pelos Habsburgos. O principado passou a chamar-se {{ilc|Grão-Ducado da Transilvânia||Grão-Principado da Transilvânia|Principado da Transilvânia (1711–1867)|Principado da Transilvânia (1711-1867)|Principado da Transilvânia (1711—1867)}} (ou Grão-Principado da Transilvânia).
Em 1848 estalou uma [[Revolução húngara de 1848|revolução na Hungria]] contra os Habsburgos que se transformou numa guerra pela independência total. Depois duma série de derrotas em 1849, o [[Império Austríaco]] ficou à beira do colapso, o que levou o jovem imperador {{lknb|Francisco José|I|da Áustria}} a pedir auxílio ao [[Império Russo|czar russo]] {{lknb|Nicolau|I|da Rússia}}, em nome da [[Santa Aliança]]. O czar enviou uma força de {{formatnum:280000}}, o que possibilitou que finalmente os rebeldes fossem derrotados. A seguir à rendição do exército húngaro em Világos (atual [[Șiria]], na [[Crișana]] romena), a Hungria ficou sob [[lei marcial]]. [[Julius Jacob von Haynau]], comandante do exército austríaco na Hungria, foi nomeado plenipotenciário para restaurar a ordem na Hungria após o conflito. Ele ordenou a {{ilc|execução de 13 generais rebeldes|Mártires de Arad|13 Mártires de Arad|Treze Mártires de Arad}} em [[Arad (Romênia)|Arad]], a 6 de outubro de 1849, o mesmo dia em que o primeiro-ministro húngaro [[Lajos Batthyány]] foi fuzilado em [[Peste (Hungria)|Peste]].
Após o ''Ausgleich'' ([[Compromisso austro-húngaro de 1867]]), o Principado da Transilvânia foi abolido e o seu território passou para a {{ilink condicional|pag1=Terras da Coroa de Santo Estêvão|pag2=Transleithania|lk1=Transleithania|txt2=''Transleithania'' (Terras da [[Coroa de Santo Estêvão]]}}, do então criado [[Áustria-Hungria|Império Austro-Húngaro]].<ref name=eb1/><ref name=menc/> Em protesto, o intelectuais proclamaram o {{ilc|nlk=x|Pronunciamento de Blaj}}.{{sfn|Pascu|1990}}
O Império Austro-Húngaro desintegrou-se na sequência da derrota na [[Primeira Guerra Mundial]] e a maioria étnica romena da Transilvânia elegeu representantes que proclamaram a [[União da Transilvânia com a Romênia|união com a Roménia]] em [[Alba Iulia]] a 1 de dezembro de 1918. Essa proclamação foi adotada pelos deputados romenos da Transilvânia e um mês depois pelos deputados [[Saxões da Transilvânia|saxões]]. O Dia Nacional da Roménia, chamado Dia da Grande União ou Dia da Unificação, celebra-se esse evento.<ref name=cia/> O feriado foi criado após a [[Revolução Romena de 1989]] e marca não só a unificação da Transilvânia, mas também o [[Banato]], [[Bessarábia]] e [[Bucovina]] com o [[Reino da Romênia]]. Estas últimas regiões juntaram-se ao reino romeno alguns meses antes da Transilvânia.
Em 1918, os romenos da Transilvânia proclamaram sua adesão à Romênia, confirmada pelo [[Tratado de Trianon]] (1920). A Hungria anexou cerca de dois quintos do território durante a [[Segunda Guerra Mundial]], mas foi obrigada a devolvê-los em 1947. A redistribuição das terras e a política forçada de assimilação cultural envolvendo romenos e húngaros continuou sendo causa de atrito entre os dois países. Houve conflitos étnicos em [[Bucareste]] (1990) e a 'União Democrática Húngara da Romênia' foi criada, vencendo as eleições realizadas em 1992.▼
Em 1920, o [[Tratado de Trianon]] estabeleceu novas fronteiras e muitos dos territórios que proclamaram a sua união com a Roménia passaram a ser reconhecidos como parte da Roménia. A Hungria protestou contra as novas fronteiras, pois mais de {{formatnum:1600000}} húngaros, que representavam 31,6% da população da Transilvânia, viviam no lado romeno da fronteira, sobretudo no [[País Székely]] na Transilvânia oriental e ao longo da nova fronteira. Após partição do Reino da Hungria feita em Trianon, a nova Hungria ficou apenas com um terço dos territórios do reino e milhões de magiares ficaram fora das fronteiras húngaras.{{harvy|tort|Történelmi világatlasz|1998}} Em agosto de 1940, a Hungria obteve cerca de 40% da Transilvânia, incluindo partes de [[Maramureș]] e [[Crișana]], na [[Segunda Arbitragem de Viena]], mediada pela [[Alemanha Nazi|Alemanha]] e pela [[Itália fascista|Itália]].
A Segunda Arbitragem de Viena foi anulada em 12 de setembro de 1944 pela [[Comissão Aliada]]{{harvy|armt|Armistice|1944}} e em 1947 o [[Tratado de Paris (1947)|Tratado de Paris]] reafirmou as fronteiras entre a Roménia e a Hungria estabelecidas no Tratado de Trianon, devolvendo a [[Transilvânia do Norte]] à Roménia.<ref name=eb1/>
▲<!----
==Geography and ethnography...
▲Em 1918, os romenos da Transilvânia proclamaram sua adesão à Romênia, confirmada pelo [[Tratado de Trianon]] (1920). A Hungria anexou cerca de dois quintos do território durante a [[Segunda Guerra Mundial]], mas foi obrigada a devolvê-los em 1947. A redistribuição das terras e a política forçada de assimilação cultural envolvendo romenos e húngaros continuou sendo causa de atrito entre os dois países. Houve conflitos étnicos em [[Bucareste]] (1990) e a 'União Democrática Húngara da Romênia' foi criada, vencendo as eleições realizadas em 1992.
▲--->
== Divisões históricas e administrativas ==
[[Imagem:TransylvaniaProper.png|thumb|Mapa com Transilvânia clássica em amarelo claro
A área da [[voivodia]] histórica é de {{fmtn|55146|km²}}, a Transilvânia é historicamente dividida em quatro regiões:<ref>{{citar web |url=http://www.studylight.org/enc/bri/view.cgi?n=33198 |título=Transylvania |acessodata=15 de janeiro de 2014 |data= |publicado=1911 Encyclopedia Britannica |língua=en }}</ref><ref>[http://romaniatraveltourism.com/node/326 Transilvania] na romaniatraveltourism.com</ref>
Linha 85 ⟶ 90:
Administrativamente, o território hoje conhecido como Transilvânia consiste numa região constituída por dezesseis [[distrito]]s (em [[língua romena|romeno]]: ''[[Județ]]'')<ref>Stolarik, M. Mark. ''The Prague Spring and the Warsaw Pact Invasion of Czechoslovakia, 1968: Forty Years Later''. Bolchazy-Carducci Publishers, 2010. pp. 253. ISBN 0865167516</ref> que cobrem cerca de {{fmtn|103600|km²}} no centro-oeste da Romênia. Os dezesseis condados são [[Alba (distrito)|Alba]], [[Arad (distrito)|Arad]], [[Bihor (distrito)|Bihor]], [[Bistrița-Năsăud]], [[Brașov (distrito)|Brașov]], [[Caraș-Severin (distrito)|Caraș-Severin]], [[Cluj (distrito)|Cluj]], [[Covasna (distrito)|Covasna]], [[Harghita (distrito)|Harghita]], [[Hunedoara (distrito)|Hunedoara]], [[Maramureș]], [[Mureș (distrito)|Mureș]], [[Sălaj]], [[Satu Mare (distrito)|Satu Mare]], [[Sibiu (distrito)|Sibiu]] e [[Timiș (distrito)|Timiș]].
As cidades mais importantes são [[Cluj-Napoca]] ({{
== População ==
Linha 108 ⟶ 113:
{{Refbegin}}
*{{Tradução/ref2|Grande parte do texto foi incialmente baseado|en|Transylvania|830794431}}
{{Reflist|group=nt}}
{{Refend}}
Linha 132 ⟶ 136:
<ref name=urk>{{Citation|title=Urkundebuch zur Geschichte der Deutschen in Siebenbürgen|língua=de|page=143}}</ref>
<ref name=eb1>{{citar web|url=
<ref name=menc>{{Citation|year=2008|title=Microsoft Encarta Online Encyclopedia|chapter=Transylvania}}</ref>
{{harvy|name=fsu|fsu|International Boundary Study No. 47}}
<ref name=eb2>{{citar web|url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/1459175/Diploma-Leopoldinum|title=Diploma Leopoldinum (Transylvanian history)|publisher=Britannica.com|língua=en}}</ref>
<ref name=tfd1>{{Citar web|url=http://encyclopedia2.thefreedictionary.com/Grand+Principality+of+Transylvania|título=Grand Principality of Transylvania|publicado=TheFreeDictionary.com|língua=en|acessodata=18 de março de 2018}}</ref>
{{sfn|name=sz91|Szilágyi|1891|pp=246-247, 255-256}}
<ref name=cia>{{Citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/resources/the-world-factbook/geos/ro.html|título=Romania|publicado=[[The World Factbook]]. [[Central Intelligence Agency|CIA]]|língua=en|acessodata=18 de março de 2018}}</ref>
}}<!--fim refs-->
Linha 140 ⟶ 154:
== Bibliografia ==
{{Refbegin|2}}
*{{Citation|last=Cadzow|first=John F.|year=1983|last2=Ludanyi|first2=Andrew|last3=Elteto|first3=Louis J.|title=Transylvania: The Roots of Ethnic Conflict|publisher=Kent State University Press|língua=en|isbn=9780873382830|url={{Googlebooks url|fX5pAAAAMAAJ|q=diploma+leopoldinum+transylvania}}}}
*{{Citation|last=Chambers|first=James|year=1979|title=The Devil's Horsemen: The Mongol Invasion of Europe|publisher=Atheneum|língua=en|location=Nova Iorque|isbn=0-689-10942-3}}
*{{citation|last=Engel|first=Pál|year=2001|title=Realm of St. Stephen: History of Medieval Hungary, 895–1526|series=International Library of Historical Studies|publisher=I.B. Tauris|língua=en|location=Londres|isbn=1-86064-061-3}}
Linha 152 ⟶ 170:
*{{Citation|last=Lázár|first=István|year=1996|editor-last=Simon|editor-first=Andrew L.|title=Transylvania: A Short History|publisher=Corvina|isbn=9789631343335|url={{Googlebooks url|XSQhAQAAMAAJ}}|língua=en}}
*{{Citation|last=Lendvai|first=Paul|year=2003|last2=Major|first2=Ann (trad.)|title=The Hungarians: A Thousand Years of Victory in Defeat|publisher=C. Hurst & Co. Publishers|língua=en|isbn=9781850656821|url={{Googlebooks url|9yCmAQGTW28C|146}}|ref=lend}}
*{{Citation|last=Loránd|first=Benkő|year=1984|last2=Lajos|first2=Kiss|last3=László|first3=Papp|title=A magyar nyelv történeti-etimológiai szótára|publisher=Akadémiai Kiadó|língua=hu|location=Budapeste|isbn=9630538105}}
Linha 162 ⟶ 182:
*{{Citation|last=Marțian|first=Ion|year=1925|title=Ardealul nu derivă din ungurește|publisher=Bistrița|língua=ro}}
*{{Citation|last=Pascu|first=Ştefan|year=1990|title=A History of Transylvania|chapter=12. The consolidation of capitalist society|publisher=Dorset Press|língua=en|isbn=9780814317228|url=http://web.archive.org/web/20110204124334/http://www.hungarian-history.hu/lib/pas/pas14.htm|accessdate=18 de março de 2018}}
*{{Citation|last=Otrokocsi|first=Fóris Ferenc|year=1693|title=Origines Hungaricae|publisher=Ex officinâ Leonardi Strik bibliopolae|língua=la|accessdate=18 de março de 2018|url={{Googlebooks url|Y48AAAAAcAAJ|27}}}}
Linha 168 ⟶ 190:
*{{Citation|last=Rohr|first=Rupprecht|year=1999|title=Kleines rumänisches etymologisches Wörterbuch: 1. Band: A-B, s.v.|chapter=Ardeal|publisher=Haag + Herchen|língua=de|location=Frankfurt am Main}}
*{{Citation|last=Sugar|first=Peter F.|year=1983|publication-date=2012|title=Southeastern Europe Under Ottoman Rule, 1354–1804|publisher=University of Washington Press|língua=en|isbn=9780295803630|url={{Googlebooks url|LOln4TGdDHYC|163}}}}
*{{Citation|last=Szilágyi|first=Sándor|authorlink=|year=1891|title=Erdély és az északkeleti háború. Levelek és okiratok Bp. 1890|publisher=Magyar Tudományos Akadémia. Történelmi bizottsága|língua=hu}}
*{{Citation|last=Țiplic|first=I.M.|year=2000|title=Considerații cu privire la liniile întarite de tipul prisacilor din transilvania, Acta terrae Septemcastrensis|língua=en|location=ro|volume=I}}
*{{Citation|last=Urban|first=William|year=2007|title=Bayonets For Hire: The U.S. Artillery from the Civil War to the Spanish-American War, 1861-1898|publisher=Frontline Books|língua=en|isbn=9781853677427|accessdate=18 de março de 2018|url={{Googlebooks url|6E6aBgAAQBAJ|71}}}}
*{{Citation|last=Wolff|first=Apud J.|year=1886|title=Die Landesnamen Siebenbürgens|publisher=Programm des vierklassigen evangelischen Gymnasiums in Mühlbach|língua=en|location=Hermannstadt}}
*{{Citation|last=Wrancius|first=Antonius|title=Expeditionis Solymani in Moldaviam et Transsylvaniam libri duo. De situ Transsylvaniae, Moldaviae et Transalpinae liber tertius|língua=la|ref=wranc}}
*{{citation|journal=Encyclopedia of World Biography|date=2004|title=Stephen I|volume=14|pages=427-428|ref=eow}}▼
*{{citation|author=Cartographia|title=Történelmi világatlasz|year=1998|língua=hu|isbn=963-352-519-5|ref=tort}}
▲*{{citation|
*{{Citation|author=Government Printing Office|date=17 de setembro de 1944|title=Agreement Between the Governments of United States of America, the United Kingdom, and the Union of Soviet Socialist Republics, on the One Hand, and the Government of Rumania, on the Other Hand, Concerning an Armistice|língua=en|location=Washington, DC|journal=Department of State Bulletin|volume=XI|number=273|url=http://avalon.law.yale.edu/wwii/rumania.asp|accessdate=18 de março de 2018|ref=armt}}
*{{citation|
*{{Citation|author=Office of the Geographer. Bureau of Intelligence and Research|date=abril de 1965|title=International Boundary Study No. 47 - Hungary – Romania (Rumania) Boundary|url=http://www.law.fsu.edu/library/collection/LimitsinSeas/IBS047.pdf|wayb=20090303212328|ref=fsu}}
▲*{{citation|title=Merriam-Webster's geographical dictionary|publisher=CREDO|year=2007|edition=3.ª ed.|chapter=Hungary|ref=mw}}
{{Refend}}
|