Golpe de 18 de Brumário: diferenças entre revisões

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O [[golpe de Estado]] de '''18 de brumário do ano VIII''' (brumário, palavra derivada de "bruma" ou "névoa", em francês - pelo calendário da [[Revolução Francesa]], correspondente a [[9 de novembro]] de [[1799]] pelo [[calendário gregoriano]])<ref name="opera">{{Citar web |url=http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/1886/conteudo+opera.shtml |título=Hoje na História: Napoleão dá o golpe do 18 Brumário |língua= |autor= |obra=Opera Mundi |data= |acessodata=2 de abril de 2016}}</ref> iniciou a era do governo napoleônico na [[França]].
 
Os admiradores de [[Napoleão I de França|Napoleão]] criaram um [[jornal]] em [[Paris]] que divulgava a imagem de um general patriota, invencível e adorado pelos seus soldados. [[Nacionalismo]], glórias militares, ideais de igualdade fascinavam os franceses. Napoleão valeu-se de sua ação no Egito e de sua vitória sobre os exércitos ítalo-austríacos para formular sua imagem de herói nacional francês. O general recebeu uma recepção apoteótica quando retornou a Paris e, em seguida, começou a planejar o golpe de Estado.<ref name="opera"/> Napoleão, ainda que jovem, destacou-se como um dos mais respeitáveis generais do exército francês durante a Revolução. Sua habilidade na guerra devia-se principalmente à verdadeira reforma que empreendeu com suas tropas, concedendo vantagens, motivação, profissionalizaçãoprofissionaldhupa e, sobretudo, a infusão de um espírito nacional nos soldados. O exército de Napoleão foi o primeiro exército popular da história ligado à ideia de nação,miknha roletes
ao contrário dos exércitos tradicionais, associados à aristocracia.<ref name="HM">{{Citar web |url=http://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/eranapoleonica.htm |título=Era Napoleônica |língua= |autor= |obra=História do Mundo |data= |acessodata=2 de abril de 2016}}</ref>
Em plena crise generalizada, os promotores do golpe derrubaram o [[Diretório (Revolução Francesa)|Diretório]] e criaram o [[Consulado]], estabelecendo um novo regime na França, protagonizado pelo jovem general Napoleão Bonaparte, que assumiu o cargo de primeiro-cônsul. O golpe foi acolhido com entusiasmo pela burguesia, que aspirava à paz, à ordem interna e à normalização das actividades. Os conspiradores do golpe não temiam o general Bonaparte, escolhido para liderar o movimento, pois acreditavam que acabariam por reduzir a sua importância.