Romance: diferenças entre revisões

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Em [[1936]], os Estados Unidos viviam a época clássica do [[cinema falado]]. Antes de ser influenciado pelo cinema, o romance influenciou-o, a ponto de, nas [[década de 30|décadas de 1930]] e [[década de 1940|1940]], a [[indústria cinematográfica]] ter privilegiado os filmes narrativos e grandes [[romancista]]s terem sido contratados pelos estúdios para escreverem roteiros. Mesmo assim em 1936 [[Scott Fitzgerald]] escrevia: "vi que o romance, que na minha maturidade era o meio mais forte e flexível de transmitir pensamento e emoção de um ser humano para outro, estava ficando subordinado a uma arte mecânica... só tinha condições de refletir os pensamentos mais batidos, as emoções mais óbvias. Era uma arte em que as palavras eram subordinadas às imagens..." Fitzgerald foi o primeiro escritor a perceber que o romance estava sendo suplantado pelo cinema, mas continuou acreditando que, como arte, o romance sempre seria superior ou, específico
Antes disso, na década de 20, com a publicação do Ulisses, passou-se a afirmar que o livro de Joyce era o ápice do romance, que depois dele o romancista deveria ater-se ao mínimo, e trabalhar criativamente a linguagem; outros diziam que Ulisses era a paródia final do romance, como quem assina embaixo da frase de [[Kierkegaard]]: Toda fase histórica termina com a paródia de si mesma.
 
No Brasil os [[anos 1950]] foram férteis: 1956, por exemplo, é considerado um dos grandes marcos literários do país; foram publicados naquele ano ''[[O encontro marcado]]'', de [[Fernando Sabino]]; ''[[Doramundo]]'', de [[Geraldo Ferraz]]; ''[[Vila dos Confins]]'', de [[Mário Palmério]] e ''[[Grande Sertão: Veredas]]'', de [[Guimarães Rosa]]. Ainda desta década é ''[[Gabriela, Cravo e Canela]]'' (1958), de [[Jorge Amado]]. A [[trilogia]] ''[[O tempo e o vento]]'', de [[Érico Veríssimo]], teve seu primeiro volume, ''O continente'', publicado em 1949 e ''O retrato'', em 1951.