Pomerânia sueca: diferenças entre revisões

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A '''Pomerânia sueca''' ({{lang-sv|''Svenska Pommern''}}; {{lang-de|''Schwedisch-Pommern''}}) foi um [[Domínios da Suécia|Domínio]] sob governação da [[Suécia|Coroa sueca]] entre 1630 e 1815, localizada na costa [[Alemanha|alemã]] e [[Polóni|polaca]] do [[Mar Báltico|Báltico]]. Na sequência da [[Guerra Sueco-Polaca|guerra polaca]] e da [[Guerra dos Trinta Anos]], a Suécia ficou com uma vasta extensão de terras na zona sul da costa do Báltico, incluindo a [[Pomerânia]] e parte da [[Livônia sueca|Livónia]] e região [[Prússia (região)|prussa]] (''[[dominium maris baltici]]'').
 
A Suécia, presente na Pomerânia com uma [[Batalha de Stralsund (1628)|guarnição em Stralsund desde 1628]], ficou com o controlo efectivo do [[Ducado da Pomerânia]] através do [[Tratado de StettinEstetino (1630)|Tratado de StettinEstetino em 1630]]. Com a [[Paz de Vestfália]] em 1648 e com o [[Tratado de StettinEstetino (1653)|Tratado de StettinEstetino de 1653]], a Suécia recebeu a Pomerânia Ocidental, ou ''[[Vorpommern]]'', com as ilhas de [[Rügen]], [[Usedom]] e [[Wolin]], e uma faixa da [[Transpomerânia|Pomerânia Oriental]], ou ''[[Hinterpommern]]''. Os tratados de paz foram negociados enquanto a rainha sueca [[Cristina da Suécia|Cristina]] era menor de idade, e o [[Império Sueco]] era governado por membros da Alta [[aristocracia]]. Desta forma, a Pomerânia não foi anexada à Suécia tal como as conquistas francesas, o que teria significado a abolição da [[servidão]] a qual, desde a lei pomerana dos camponeses de 1616, era ali praticada na sua forma mais severa. Em vez disso, manteve-se parte do [[Sacro Império Romano-Germânico]], tornando os governadores suecos ''Reichsfürsten'' (príncipes imperiais) e deixando a nobreza com todo o controlo das zonas rurais e seus habitantes. Enquanto os nobres suecos da Pomerânia era sujeitos à [[Redução (Suécia)|redução]] quando os reis do final do século XVII reconquistaram o poder político, os termos do Tratado de Vestefália continuaram a evitar a procura de uniformidade política na Pomerânia até à dissolução do Sacro Império Romano-Germânico em 1806.
 
Em 1679, a Suécia perdeu a maior parte das suas possessões pomeranas a leste do [[rio Oder]]pelo [[Tratado de Saint-Germain-en-Laye (1679)|Tratado de Saint-Germain-en-Laye]], e, em 1720, a Suécia perdeu as suas possessões a sul do [[rio Peene]] e a leste do [[rio Peenestrom]] pelo [[Tratado de Estocolmo (Grande Guerra do Norte)|Tratado de Estocolmo]]. Esta áreas foram cedidas à [[Brandemburgo-Prússia]] e foram integradas na [[Província da Pomerânia (1653-1815)|Pomerânia Brandengurguesa]]. Também em 1720, a Suécia voltou a possuir o resto do seu domínio no [[Tratado de Frederiksborg]], que tinha sido perdido para a [[Dinamarca]] [[Cerco de Stralsund (1711–1715)|em 1715]]. Em 1814, resultado das [[Guerras Napoleónicas]], a Pomerânia sueca foi cedida à Dinamarca em troca pela [[Noruega]], no [[Tratado de Kiel]], e, em 1815, como resultado do [[Congresso de Viena]], transferido para a [[Prússia]].