Eduardo VI de Inglaterra: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
PMTH (discussão | contribs)
m correção nas referências
→‎Doença e morte: Corrigiu erro ortográfico
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição via aplic. móvel
Linha 143:
Eduardo adoeceu em fevereiro de 1553 com uma febre e tosse que gradualmente piorou. Jean Scheyfve, embaixador imperial, relatou que "ele sofre bastante quando a febre o ataca, especialmente por uma dificuldade de respirar, que se deve a uma compressão dos órgãos do lado direito ... Eu opino que isso é uma visita e um sinal de Deus".<ref> {{harvnb|Skidmore|2007|pp=244–45}} </ref> O rei ficou bom o bastante no início de abril para tomar ar no parque de Westminster e se mudar para Greenwich, porém ele ficou fraco novamente ao final do mês. Em 7 de maio, ele estava "muito alterado" e os médicos estavam confiantes em sua recuperação. Alguns dias depois Eduardo estava vendo os navios passarem no [[rio Tâmisa]] da sua janela.<ref> {{harvnb|Loades|1996|p=238}} </ref> Porém, ele desmaiou, e em 11 de junho, Scheyfve, que tinha um informante na criadagem do rei, relatou que "a matéria que ele expele de sua boca é algumas vezes da cor amarela e preta esverdeada, algumas vezes rosa, como a cor do sangue".<ref> {{harvnb|Loach|1999|p=159}} </ref> Seus médicos agora acreditavam que ele estava sofrendo de "um tumor supurante" nos pulmões e admitiram que a vida de Eduardo não podia ser salva.<ref> {{harvnb|Loach|1999|p=160}}; {{harvnb|Skidmore|2007|p=254}} </ref> Logo, suas pernas ficaram tão inchadas que ele tinha que deitar de costas, também perdendo a força para resistir a doença. Ele sussurrou ao seu tutor João Cheke que "Eu estou feliz em morrer".<ref> {{harvnb|Skidmore|2007|p=254}} </ref>
 
Eduardo fez sua última aparição pública em 1 de julho quando apareceu na janela do [[Palácio de Placentia]], horrorizando as pessoas com sua condição "magra e definhada". Nos dias seguintes, grandes multidões chegaram na esperança nede vê-lo novamente, porém no dia 3 foi informado que o clima estava muito frio para o rei aparecer. Eduardo VI morreu no Palácio de Placentia aos 15 anos de idade em {{dtlink|6|7|1553}}. De acordo com o relato de João Foxe sobre sua morte, suas últimas palavras foram: "Eu estou fraco; que o Senhor tenha piedade de mim, e leve meu espírito".<ref> {{harvnb|Loach|1999|p=167}}; {{harvnb|Skidmore|2007|p=258}} </ref> Ele foi enterrado no dia 8 de agosto na [[Henry VII Lady Chapel|Capela de Henrique VII]] na [[Abadia de Westminster]], com rituais sendo realizados por Cranmer. A procissão passou por toda Londres e os habitantes a assistiram "chorando e lamentando"; a carruagem funerária, envolta de ouro, foi coberta por uma efígie de Eduardo com coroa, cetro e jarreteira.<ref> {{harvnb|Loach|1999|pp=167–169}} </ref>
 
A causa da morte de Eduardo VI não é certa. Como muitas mortes reais no século XVI, surgiram vários rumores sobre envenenamento, porém nunca se encontrou evidências disso.<ref> {{harvnb|Jordan|1970|p=520}}; {{harvnb|Loach|1999|p=160}} </ref> Dudley, cuja impopularidade ficou aparente após a morte do rei, era o centro dos rumores sobre o suposto envenenamento.<ref> {{harvnb|Dickens|1967|p=352}} </ref> Outra teoria dizia que Eduardo havia sido envenenado por católicos que queriam ver Maria no trono.<ref> {{harvnb|Skidmore|2007|pp=258–259}} </ref> O cirurgião que abriu o peito do rei depois de sua morte descobriu que "a doença da qual sua majestade morreu foi a doença dos pulmões".<ref name=skidmore260 > {{harvnb|Skidmore|2007|p=260}} </ref> O embaixador veneziano relatou que Eduardo morreu de consumo – em outras palavras, [[tuberculose]] – um diagnóstico aceito pela maioria dos historiadores.<ref> {{harvnb|Loach|1999|p=161}} </ref> Skidmore acredita que o rei contraiu tuberculose após um ataque de [[sarampo]] e [[varíola]] em 1552, algo que suprimiu sua imunidade natural.<ref name=skidmore260 /> Loach sugere que seus sintomas eram de uma [[broncopneumonia]], levando a uma "infecção pulmonar supurante" ou [[abscesso pulmonar]], [[sepse]] e [[insuficiência renal]].<ref> {{harvnb|Loach|1999|pp=159–162}} </ref>