Pequena Idade do Gelo: diferenças entre revisões

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Foi no século XVII, devido à Pequena Era Glacial, que os [[Vikings]] abandonaram a [[Groenlândia]], cuja vegetação passou de verdejante a [[tundra]]. A [[Finlândia]] perdeu então um terço da sua população e a Islândia metade. Na Inglaterra, o [[rio Tamisa|Tâmisa]] congelou (pela primeira vez em [[1607]], pela última em [[1814]]). No [[inverno]] de [[1780]], a zona fluvial de [[Nova Iorque]] congelou e podia-se ir a pé da ilha de [[Manhattan]] à de [[Staten Island]], tendo as conexões comerciais bloqueadas por via marítima. Os canais holandeses costumavam ficar completamente congelados. As geleiras nos Alpes cobriam aldeias inteiras, matando milhares de pessoas, e se formou uma grande quantidade de gelo no mar, a tal ponto que não existia mar aberto em torno da Islândia em 1695.
 
[[Imagem:Hendrick_Avercamp_-_A_Scene_on_the_Ice_-_WGA01076.jpg|thumb|left|250px|''Uma cena no gelo'' de [[Hendrick Avercamp]] ([[1585]] - [[1634]]), [[Países Baixos]]. O frio extremo do inverno de [[1608]] que inspirou esta cena foi típico durante o período de [[1565]] a [[1665]], na qual o pintor viveu apenas entre esse período de tempo num país [[Europa Setentrional|norte-europeu]] afetado pela Pequena Idade do Gelo.]]
 
Alguns investigadores acreditam que o [[Aquecimento Global|atual aquecimento do planeta]] corresponde a um período de recuperação após a Pequena Era Glacial e que a atividade humana não é um fator decisivo para a atual tendência de aumento da temperatura global. No entanto, esta tese tem oposição dos ambientalistas em razão da grande proporção da elevação da temperatura nas recentes décadas após a [[Revolução Industrial]].