Diplomacia bizantina: diferenças entre revisões

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| image2 = The mother of the Russian sovereign Svjatoslav, Olga along with her escort from the Chronicle of John Skylitzes.jpg
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| caption2 = [[Olga de KievQuieve|Olga]], governante dosda [[rus'Rússia de KievQuieve]], junto com seu acompanhante em Constantinopla.
| image3 = Bulgarian king Omurtag sends delegation to Byzantine emperor Michael II from the Chronicle of John Skylitzes.jpg
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De modo a conduzir este processo, os bizantinos recorreram a uma série de práticas, principalmente diplomáticas. Por exemplo, embaixadas para [[Constantinopla]] poderiam frequentemente permanecer por anos. Membros de outras casas reais eram rotineiramente convidados a ficar em Constantinopla, não só como potenciais reféns, mas também como peões manipuláveis, que podiam vir a ser usados em questões políticas favoráveis aos bizantinos em seus países de origem. Outra prática fundamental era deslumbrar os visitantes com cerimónias e espetáculos suntuosos.{{harvref|name=Newmann871|Neumann|2005|p=870–871}} As riquezas de Constantinopla serviram para propósitos diplomáticos do Estado como um meio de propaganda, e como um meio de impressionar os estrangeiros.{{harvref|Laiou|2002|p=3}} Quando [[Liutprando de Cremona]] foi enviado como um embaixador para a capital bizantino, foi dominado pela residência imperial, as refeições luxuosas e o entretenimento acrobático. Um cuidado especial foi tomado para estimular o maior número de sentidos tanto quanto possível: coisas iluminadas para ver, sons aterrorizantes, comida saborosa; mesmo as peças do conjunto diplomático tiveram bárbaros em volta do trono vestindo seus equipamentos nativos.<ref name=Newmann871 />
 
O fato de que Bizâncio nas suas relações com os bárbaros geralmente preferiu a diplomacia à guerra não é surpreendente. Para os romanos orientais, que enfrentavam a necessidade de ter que lutar em duas frentes - no Oriente contra persas, árabes e turcos e no Norte contra eslavos e nômades das estepes - era sabido, por experiência pessoal, qual caro a guerra era, tanto em dinheiro como mão de obra.<ref name=Obole3 /> Os bizantinos foram hábeis em usar diplomacia como uma arma de guerra: se os búlgaros ameaçassem, subsídios poderiam ser dados aosà [[Principado de Kiev|rus'Rússia de KievQuieve]]; uma ameaça rus' poderia ser contornada por subsídios aos [[pechenegues]]; se os pechenegues causassem problemas, os [[cumanos]] e [[oguzes]] poderiam ser contratados. Havia sempre alguém na retaguarda do inimigo em uma posição de apreciar a generosidade do imperador. Outro princípio inovador da diplomacia bizantino foi a interferência efetiva nos assuntos internos de outros Estados. Em 1282, [[Miguel VIII Paleólogo]] {{nwrap|r.|1259|1282}} patrocinou uma revolta na Sicília contra [[Carlos I da Sicília]] {{nwrap|r.|1266|1285}} chamadas de [[Vésperas Sicilianas]]. O imperador [[Heráclio]] {{nwrap|r.|610|641}} uma vez interceptou uma mensagem de seu rival persa [[{{lknb|Cosroes |II]]}} {{nwrap|r.|590|628}} que ordenava a execução de um general. Heráclio acrescentou 400 nomes a mensagem e desviou o mensageiro, provocando uma rebelião daqueles da lista.<ref name=Anto13 />
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