Palácio Nacional de Mafra: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 63:
Para os altares da Real Basílica, para as diversas capelas e áreas conventuais, como a portaria e o refeitório, dom João V encomendou uma coleção de pintura religiosa que se conta entre as mais significativas do [[século XVIII]]. Avultam, neste assinalável conjunto, obras dos pintores italianos [[Agostino Masucci|Masucci]], [[Corrado Giaquinto|Giaquinto]], [[Francesco Trevisani|Trevisani]] ou [[Pompeo Batoni|Battoni]] e de portugueses bolseiros em Roma como [[Vieira Lusitano]] e Inácio de Oliveira Bernardes.
 
A coleção de escultura compreende toda a estatuária da Basílica, encomenda joanina a grandes mestres italianos, entre os quais se contam Lironi, Monaldi, [[Pietro Bracci|Bracci]], Maini, Corsini, Rusconi e Ludovisi, constituindo a mais significativa colecção de escultura barroca italiana fora de Itália, constituída por 58 estátuas de mármore de Carrara, a qual inclui ainda os seus estudos em [[terracota]], bem como a produção da Escola de Escultura de Mafra, aqui criada no reinado de dom José I sob a direção do mestre italiano Alessandro Giusti, e por onde passaram importantes escultores como [[Machado de Castro]]. Possui, ainda, uma importante coleção de paramentos de encomenda real em Itália e em França.<ref>http://www.palaciomafra.gov.pt/pt-PT/basilicamenu/Basilica_escultura/ContentList.aspx</ref>
 
Por vontade do Rei, a cerimónia da sagração da Basílica foi realizada no ano de 1730, a 22 de Outubro, data do seu 41º aniversário, que nesse ano caía a um domingo, dia destinado pelo ritual da Igreja para esse fim, embora as obras ainda estivessem bastante atrasadas.