Lima Barreto (escritor): diferenças entre revisões

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Essa crueza estilística, no caso de um romance de teor autobiográfico como ''[[Recordações do Escrivão Isaías Caminha]]'', é a ideal para a representação dos percalços e dos preconceitos de ordem social e racial enfrentados por seu personagem em busca de ascensão na profissão de jornalista. O mesmo acontece em ''[[Cemitério dos Vivos]]'', dura descrição da loucura e da internação em um hospício. É sobretudo nessa força e nessa tentativa de construir uma obra cujos preceitos estéticos são tão pouco disseminados na literatura brasileira, ainda afeita aos ideais de beleza do [[Parnasianismo no Brasil|parnasianismo]], que reside a singularidade da arte de Lima Barreto.
 
=== HomenagensLegado ===
Em 2016, uma vasta parte de sua obra escrita publicada sob pseudônimos foi descoberta por Felipe Botelho Corrêa, que organizou o livro ''Sátiras e Outras Subversões'' que traz à tona 164 textos que permaneciam inéditos em livro. No mesmo ano, o pesquisador Rogério Nascimento publicou o livro ''Cartas de um Matuto e Outros Causos'', afirmando que os textos publicados originalmente na revista ''Careta'' foram escritos por Lima Barreto. [[Carlos Drummond de Andrade]], contudo, diz em seu ''Dicionário de Pseudônimos Brasileiros'' que os textos da coluna foram escritos por Mário Behring. A chave para esse pseudônimo também aparece na própria revista ''Careta'' de 8 de junho de 1912, em texto que afirma ser de Mário Bhering a pena por trás do Coronel Tiburcio d'Annunciação.
 
=== Homenagens ===
O escritor foi homenageado, no [[Carnaval]] [[Rio de Janeiro (cidade)|carioca]] de 1982, pela Escola de Samba [[GRES Unidos da Tijuca]], com o [[samba-enredo]] "''Lima Barreto, mulato pobre mas livre''".