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== História ==
O surgimento do atual município de Breu Branco relaciona-se
O Breu Velho localizava-se entre a antiga vila de Jatobal (também submersa pelo lago) e a cidade de Tucuruí. Era um povoado com aproximadamente 400 casas construídas em terrenos arenosos e no estilo palafita. Seus moradores comercializavam principalmente a [[Bertholletia excelsa|Castanha-do-Pará]], que abastecia tanto o mercado interno quanto o externo. A produção era escoada principalmente
=== Colonização ===
A colonização da antiga vila de Breu Branco iniciou-se
Em 1905
Com a conclusão do primeiro trecho da ferrovia, e o início das operações desta em 1908,<ref name="VFCO"/> Breu Velho ganha destaque como
=== Declaração de Marabá (1908) ===
A recém-formada vila de Breu Velho acabou envolvendo-se nos acontecimentos que levaram a anexação do sudeste do Pará ao estado do Goiás em 1908. Os líderes do vilarejo se uniram aos líderes de Marabá, Conceição do Araguaya e Alcobaça na declaração de emancipação e desligamento formulada em 1808 e protocolada junto ao parlamento
O governo
A intenção de Breu Velho para com a proposta de anexação ao Goiás, era a elevação da povoação à categoria de cidade, desligando-se de Baião, que nenhuma assistência fornecia a vila.
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=== Paralisação da ferrovia ===
As obras da ferrovia prosseguiram, com Breu Velho servindo como dormitório e
Em novembro de 1916 a ferrovia alcançou 82 quilômetros de extensão, chegando a praia da Rainha, paralisando suas obras logo depois.<ref name="VFCO"/> A paralisação afetou economicamente a vila, que já em 1920 resumia-se a uma pequena comunidade de pescadores e extratores de castanha.<ref name="Fausto"/>
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Em 1939 a manutenção e restauração dos trilhos é concluída, iniciando-se logo após a ampliação da ferrovia. Em 1944 a ferrovia é finalmente concluída, alcançando 118 km ligando Alcobaça (Tucuruí) a Jatobal. Breu Velho sediava uma das estações da EFT.<ref name="VFCO"/>
Breu se destacava neste período, pois era ao mesmo tempo uma das estações da EFT e o único
O decreto de 1969, que determinava a extinção da EFT,<ref name="VFCO"/> representou um duro golpe à vila de Breu Velho. A ferrovia era o principal meio de ligação da vila com os restante do território nacional, além de ser vital para a vida econômica, política e social da população. Em 1973, o trem de passageiros fez a última viagem pela EFT, encerrando definitivamente as operações da ferrovia.
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=== Desativação do antigo vilarejo ===
[[Ficheiro:Breu Branco 01.jpg|thumb|direita|250px|Centro de Breu Branco.]]
As grandes obras de integração da Amazônia, formuladas desde a década de 1970
Por volta de 1976, a Rhodia e a Sondotec iniciaram pesquisas de solo em Breu Branco, ao mesmo tempo em que a firma Engevix (empreiteira da [[Eletronorte]]) fazia o cadastro patrimonial das famílias da localidade. Breu seria completamente afetada pela construção da hidroelétrica, pois, conforme os estudos técnicos, seu assentamento seria totalmente inundado para dar lugar ao lago da usina.<ref name="GovPA">{{citar livro|autor=Governo do estado do Pará; SUDAM |título=Breu Branco |local=Belém |editora=SEPLAN |ano=1993}}</ref>
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O governo federal, por intermédio da Eletronorte, ofertou dois sítios para que a população da antiga vila escolhesse onde deveria ser construída a nova vila de Breu Branco. O primeiro sítio situava-se no entroncamento rodoviário da PA-150 com a PA-263, onde atualmente está localizada a cidade de [[Goianésia do Pará|Goianésia]]. O segundo sítio, escolhido pela maioria dos habitantes de Breu Velho, localizava-se às margens da PA-263, a 12 km da Central Hidroelétrica de Tucuruí, e a 27 km do centro a cidade de Tucuruí.<ref name="GovPA"/>
O processo de transferência das famílias, iniciado em 1980, foi lento e conflituoso. O governo planejava a mudança imediata dos habitantes de Breu Velho, mas os últimos condicionavam a transferência à construção de
=== Década de 1980 – 2010 ===
Após o estabelecimento da nova vila de Breu Branco, muito imigrantes do [[Goiás]], de [[Minas Gerais]], [[Maranhão]], [[Piauí]], e de outras regiões do [[Sudeste do Brasil|sudeste]], [[sul do Brasil|sul]] e [[nordeste do Brasil]]
Em 1985 a Associação Comunitária da nova vila de Breu Branco formou a "Comissão de Emancipação de Breu Branco". Com as conversações iniciadas, em 1987 Breu Branco e as vilas adjacentes formularam um [[abaixo-assinado]] e colheram assinaturas. Rapidamente alcançando o número de assinaturas proposto, enviaram a petição para a
[[Ficheiro:Breu Branco 02.jpg|thumb|250px|direita|Proximidades do terminal rodoviário de Breu Branco.]]
Ficou definido a realização de um plebiscito acerca da emancipação, que ocorreu no dia 28 de abril de 1991. No escrutínio 92% dos eleitores que compareceram às urnas manifestaram-se a favor da emancipação. O município foi criado oficialmente pela lei n° 163/91 de 29 de outubro de 1991 com área desmembrada de Tucuruí, [[Rondon do Pará]] e [[Moju]].<ref name="GovPA"/>
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Nas eleições de 3 de outubro de 1992 a população do município elegeu seu primeiro prefeito, Armenio Barreirinhas, que tomou posse, assim como o primeiro vice-prefeito e a primeira composição do legislativo municipal, em 1° de janeiro de 1993.<ref name="GovPA"/>
Durante as décadas de 1990 e 2000 as atividades econômicas ligadas a [[agropecuária]] cresceram vertiginosamente no município. Entretanto, as atividades ligadas à extração e ao [[Indústria madeireira|beneficiamento de madeira]], que
Em 1988 Breu Branco passou a sediar a única usina de silício da [[região Norte do Brasil]], a Dow Corning Metais.<ref>{{citar web|url=http://www.dowcorning.com/pt_BR/content/brasil/brasilnoticias/Exposibram_Amazonia_2010.aspx |título=A produtora de silício metálico participa do maior evento do setor mineral da Amazônia |publicado=Dow Corning Corporation}}</ref> Paralelo a esta unidade fabril, diversas outras empresas instalaram-se em Breu Branco, formando um pequeno parque industrial e agroindustrial no entorno da cidade. Breu Branco sofreu um verdadeiro ''boom'' econômico durante estas duas décadas.
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