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A etnografia de salvaguarda em Portugal é iniciada por [[Leite de Vasconcelos]], ([[1858]] — [[1941]]), que a pratica em estudos da linguagem, com relação implícita com a [[etnologia]] vista em sentido lato, numa perspectiva de algum modo clássica da [[antropologia]]. Prosseguindo nessa linha, [[Manuel Viegas Guerreiro]] <ref>[http://cvc.instituto-camoes.pt/seculo-xx/manuel-viegas-guerreiro.html#.VkvQH3bhCJA artigo]</ref>, faz pesquisa sistemática no terreno, em particular no domínio da [[tradição oral]], com um olhar [[humanista]], iluminado por convicções teóricas.
 
[[Ernesto Veiga de Oliveira]] ([[1910]]—[[1990]]) - ver [http://www.attambur.com/OutrosSons/Portugal/giacometti.htm artigo]), que desenvolve uma profunda relação de trabalho e de amizade com Jorge Dias, fará com ele um vasta recolha no terreno para estudo e conservação. Com Margot Dias <ref>[https://www.publico.pt/2016/08/06/culturaipsilon/noticia/margot-diasviver-ate-ao-fim-entre-os-macondes-1740100 Margot Dias: Viver até ao fim entre os macondes], artigo no jornal Público, 6 de agosto 2016</ref> e Benjamim Pereira <ref>[[http://journals.openedition.org/etnografica/366 Entrevista a Benjamim Pereira: Uma aventura prodigiosa], Paulo Ferreira da Costa, Cláudia Jorge Freire e Benjamim Pereira, « Entrevista a Benjamim Pereira: “Uma aventura prodigiosa” », Etnográfica [Online], vol. 14 (1) | 2010, Online desde 21 Maio 2012, consultado em 05 Abril 2018. URL : http://journals.openedition.org/etnografica/366 ; DOI : 10.4000/etnografica.366</ref> Veiga de Oliveira forma a equipe pioneira que fundará o Centro de Estudos de Etnologia ([[1947]]), que renovará em Portugal os estudos etnográficos e, a partir de [[1963]], terá papel importante no Centro de Antropologia Cultural e sobretudo do [[Museu de Etnologia]], «criado segundo uma concepção inovadora da museologia, que restará como a expressão mais acabada da sua obra». <ref>[http://www.fcsh.unl.pt/hp/Unidades/CEEP.HTM Centro de Estudos de Etnologia Portuguesa]</ref>
 
Vindo também das letras clássicas, [[Jorge Dias]] ([[1907]]—[[1973]] - ver [http://folclore-online.com/pessoas/aj_dias.html artigo]), docente na Faculdade de Letras de Coimbra, especializa-se na Alemanha e faz doutoramento, em [[1944]], na Universidade de [[Munique]], com uma tese sobreintitulada "Vilarinho das Furnas, Uma Aldeia Comunitária" <ref>[[http://www.livraria-varadero.com/info/DIAS-JORGE-VILARINHO-DA-FURNA-UMA-ALDEIA-COMUNIT%C3%81RIA--5483.html Vilarinho das Furnas, Uma Aldeia Comunitária]]</ref> (ver [[Vilarinho das Furnas]]), factos que marcam «o renascimento do interesse científico pelas tradições nacionais e pela discussão do conceito de cultura na sua universidade». Faz, em [[1957]], sob a ditadura de [[António de Oliveira Salazar]], levantamentos etnológicos nas colónias e torna-se responsável pelo [[Centro de Estudos de Antropologia Cultural]], que inclui o [[Museu de Etnologia do Ultramar]], que nos deixará imagens marcantes de África, vista na óptica do [[regime]], e certos retratos, por vezes grotescos, do colonizado. Na área da etno-musicologia, associando-a à tradição oral, [[Michel Giacometti]], francês que se apaixona por Portugal, fará um trabalho de decisiva importância durante mais de trinta anos, desde 1959 até à sua morte.
 
===Filme etnográfico===