Apoplexia pituitária: diferenças entre revisões

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== Diagnóstico ==
[[Ficheiro:Hypophyse_MRT_sag.png|esquerda|miniaturadaimagem|Típica glândula pituitária vista por [[Imagem por ressonância magnética|ressonância magnética]] ([[Plano sagital|sagital]] T1 sem [[meio de contraste]]). A seta indica a glândula pituitária posterior (sinais fortes) e a ponta da seta a glândula pituitária anterior.]]
O exame comprobatório ''[[gold standard]]'' para diagnóstico da apoplexia pituitária é a [[Imagem por ressonância magnética|ressonância magnética]], que tem uma [[sensibilidade (estatistica)|sensibilidade]] para detectar a doença superior a 90%, podendo identificar [[isquemia]] (dano tecidual devido à redução do suprimento sanguíneo) ou [[hemorragia]].<ref name=ClinEndocrinol/>Podem ser utilizadas várias sequências de ressonância magnética para determinar a ocorrência e a proporção da lesão (hemorragia ou isquemia).<ref name=Murad/> Se a ressonância magnética não for indicada (por exemplo, se o paciente se encontra gravemente [[Claustrofobia|claustrofóbico]] ou se tiver implantes que contenham metal), a [[tomografia computadorizada]] pode demonstrar anomalias na glândula pituitária, não obstante a falta de fiabilidade.<ref name=ClinEndocrinol/>Grande parte dos tumores hipofisários (25%) são detectados graças à individualização, na ressonância, das zonas do enfartoenfarte hemorrágico, porém a apoplexia não pode ser diagnosticada se não estiver acompanhada de sintomas.<ref name=ClinEndocrinol/><ref name=Nawar/>
 
Nalguns casos, pode ser necessário recorrer à [[punção lombar]] se houver suspeitas de que os sintomas são causados por outros problemas como a [[meningite]] ou [[hemorragia subaracnóidea]]. Isto permite a análise do [[Líquido cefalorraquidiano|líquido céfalo-raquidiano]] que envolve o [[cérebro]] e a [[medula espinhal]], na qual a amostra é possível obter-se com uma agulha inserida na [[coluna vertebral]] (a nível [[Vértebra lombar|lombar]]), sob [[anestesia local]]. Na apoplexia pituitária, geralmente os valores são normais, apesar de poderem ser detectadas anomalias caso o sangue libertado pela hipófise entrar para o espaço subaracnóideo.<ref name=Murad/><ref name=Nawar/> Se não houverem dúvidas sobre a possibilidade de hemorragia subaracnóide, pode ser necessária a execução duma [[angiografia]] por ressonância magnética (com [[meio de contraste]]) para identificar [[Aneurisma|aneurismas]] nos vasos sanguíneos do cérebro que representam a causa mais comum de hemorragia subaracnóidea.<ref name=Loftus>{{Citar livro |autor=Post KD, Shiau JS, Walsh J | capítulo=Pituitary apoplexy | página=78–83 | coautor=Loftus CM |título=Neurosurgical Emergencies | edição=2nd edition |editora=Thieme Publishing Group |citação=New York, NY |ano=2008 | url=http://books.google.com/books?id=-ccY3lNkU9gC&pg=PA78|isbn=3-13-135052-0 }}</ref>