| som_título = Himno Nacional Mexicano
}}
'''''Himno Nacional Mexicano''''' é o nome do [[hino nacional]] do [[México]]. Junto com o Escudo e a Bandeira Nacionais, o hino forma parte dos símbolos nacionais do [[México]]. Foi escrito em [[1853]] pelo poeta [[San Luis Potosí|potossino]] [[Francisco González Bocanegra]] e musicalizado pelo compositor [[Catalunha|catalão]] [[Jaime Nunó|Jaime Nunó Roca]]. Foi apresentado oficialmente no dia [[16 de setembro]] de [[1854]].
== História ==
Em arroiz [[1821]], José Torrescano apresentou uma primera composição do Hino Nacional, embora, não teve a aceitação da Nação Mexicana.
No ano de [[1849]] a "Academia de San Juan de Letrán" fez uma convocação com objetivo de escolher uma letra adequada para o hino que representaria os mexicanos, sobretudo no exterior. Nessa convocação só se receberam trinta composições, das quais duas foram eleitas: a composição de Andrew Davis Bradburn e a do poeta mexicano Félix María Escalante, com música do austríaco Henry Herz. Esta última, foi escolhida para ser apresentada em [[Guadalajara]] em novembro de [[1850]].
Tempo depois, um poeta cubano, Juan Miguel Lozada, e o compositor Nicolas-Charles Bochsa, criaram um novo Hino Nacional, o qual não prosperou.
Desde 1850 se realizaram outras tentativas para conseguir que o México tivesse um hino nacional, tais como as propostas dos compositores Antonio Barilli, Ignacio Pellegrini e Max Maretzek, italianos e húngaro, respectivamente.
Em [[1853]] o Presidente Antonio López de Santa Anna, convocou um concurso para estabelecer o Hino Nacional. A convocação oferecia um prêmio para "a melhor composição poética que pudesse servir de letra a uma melodia realmente patriótica". Um prazo de vinte dias foi estabelecido para apresentar os trabalhos.
Francisco González Bocanegra, um talentoso poeta, não estava interessado em participar no concurso. Ele acreditava que escrever poemas à mulher amada era uma coisa muito diferente de escrever a letra do hino de uma nação. Todavia a noiva dele, Guadalupe González del Pino (conhecida como Pili), sem desânimo pela falta de interesse do Francisco, insistiu para que ele participasse. Após as continuas negativas, Pili, com algum pretexto, lhe guiou até um quarto isolado da casa onde Francisco ficou trancado, sem lhe permitir sair até que não entregasse a Pili uma composição para a convocação. Depois de quatro horas forçado, com a mais abundante, inspiração, Francisco foi capaz de obter a sua liberdade trocando-a por dez estrofes. Estas dez estrofes ganharam, eventualmente, a convocação e se converteram na letra do Hino Nacional.
Um ano depois, em Agostoagosto de [[1854]], foi selecionada a música composta pelo catalão Jaime Nunó, inspetor de bandas militares, para acompanhar a letra de Francisco.
O hino foi inaugurado oficialmente no 16 de Setembrosetembro desse mesmo ano. Foi interpretado pela soprano Balbina Steffenone e pelo tenor Lorenzo Salvi, ficando sob a direção do próprio Nunó. À apresentação também assistiram, já casados, Francisco e Pili.
Somente em [[1943]] o Presidente [[Manuel Ávila Camacho]] adotou oficialmente a composição como Hino Nacional, através dum decreto presidencial no Diário Oficial da Federação.
Finalmente, em [[1984]], sob a presidência de [[Miguel de la Madrid Hurtado|Miguel de la Madrid]], é publicada a "Lei sobre a Bandeira, Escudo e Hino Nacionais" onde se especifica o uso e caracteristicas dos Símbolos Patrióticos.
== LetraVer também ==
<center>
'''HINO NACIONAL MEXICANO'''
<br />
'''Estribilho:'''<br />
Mexicanos, al grito de guerra<br />
El acero aprestad y el bridón<br />
Y retiemble en sus centros la tierra<br />
Al sonoro rugir del cañón<br />
''(repetem-se os dois últimos versos)''<br />
<br />
Ciña ¡oh Patria! tus sienes de oliva<br />
de la paz el arcángel divino<br />
que en el cielo tu eterno destino<br />
por el dedo de Dios se escribió.<br />
Mas si osare un extraño enemigo<br />
Profanar con su planta tu suelo<br />
Piensa ¡oh Patria querida! que el cielo <br />
Un soldado en cada hijo te dio.
<br />
(Estribilho) <br />
<br />
En sangrientos combates los viste <br />
por tu amor palpitando sus senos, <br />
arrostrar la metralla serenos, <br />
y la muerte o la gloria buscar. <br />
<br />
Si el recuerdo de antiguas hazañas, <br />
de tus hijos inflama la mente. <br />
Los laureles del triunfo tu frente <br />
volverán inmortales a ornar. <br />
(Estribilho) <br />
<br />
Como al golpe del rayo la encina <br />
se derrumba hasta el hondo torrente <br />
la discordia vencida, impotente <br />
a los pies del arcángel cayó. <br />
<br />
Ya no más de tus hijos la sangre <br />
se derrumbé en contienda de hermanos,<br />
solo encuentre el acero en sus manos <br />
quien tu nombre sagrado insultó. <br />
(Estribilho) <br />
Del guerrero inmortal de Zempoala <br />
te defiende la espada terrible <br />
y sostiene su brazo invencible <br />
tu sagrado pendón tricolor (Negrito)<br />
<br />
El será feliz mexicano <br />
en la paz y en la guerra el caudillo, <br />
porque el supo sus armas de brillo <br />
circundar en los campos de honor.
¡Guerra, guerra sin tregua al que intente <br />
de la patria manchar los blasones! <br />
¡Guerra, guerra! los patrios pendones <br />
en las olas de sangre empapad. <br />
<br />
¡Guerra, guerra! en el monte, en el valle <br />
los cañones horrísonos truenen, <br />
y los ecos sonoros resuenen <br />
con las voces de ¡Unión! ¡Libertad! <br />
(Estribilho) <br />
Antes, patria, que inermes tus hijos <br />
bajo el yugo su cuello dobleguen, <br />
tus campiñas con sangre se rieguen, <br />
sobre sangre se estampe su pie. <br />
<br />
Y tus templos, palacios y torres <br />
se derrumben con hórrido estruendo <br />
y sus ruinas existan diciendo: <br />
de mil héroes la patria aquí fue. <br />
(Estribilho) <br />
Si a la lid contra hueste enemiga <br />
nos convoca la trompa guerrera <br />los laureles del triunfo den sombra
a la frente del bravo adaluid<br />
<br />
Y a los fieros bridones les sirvan <br />
las vencidas enseñas de alfombra <br />de Iturbide la sacra bandera
¡Mexicanos! valientes seguid.<br />
(Estribilho) <br />
Vuelva altivo a los patrios hogares <br />
el guerrero a contar su victoria, <br />
ostentando las palmas de gloria <br />
que supiera en la lid conquistar. <br />
<br />
Tornaránse sus lauros sangrientos <br />
en guirnaldas de mirtos y rosas, <br />
que el amor de las hijas y esposas <br />
también sabe a los bravos premiar. <br />
(Estribilho) <br />
Y el que al golpe de ardiente metralla <br />
de la Patria en las aras sucumba, <br />
obtendrá en recompensa una tumba <br />
donde brille de gloria la luz. <br />
<br />
Y de Iguala la enseña querida, <br />
a su espada sangrienta enlazada, <br />
de laurel inmortal coronada <br />
formará de su fosa la cruz. <br />
(Estribilho) <br />
¡Patria! ¡Patria! tus hijos te juran <br />
exhalar en tus aras su aliento <br />
sí el clarín con su bélico acento <br />
los convoca a lidiar con valor. <br />
<br />
¡Para ti las guirnaldas de oliva! <br />
¡Un recuerdo para ellos de gloria! <br />
¡Un laurel para ti de victoria! <br />
¡Un sepulcro para ellos de honor!<br />
</center>
==Em portugues==
== {{Ver também}} ==
* [[México]]
* [[História do México]]
== Ligações externas ==
{{Wikisource}}
{{esboço-hino}}
|