Religião nórdica: diferenças entre revisões

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=== Sacrifícios humanos ===
Os [[sacrifício]]s podiam consistir de [[Animal|animais]], [[Ser humano|humanos]] ou, simbolicamente, de objetos inanimados. Havia dois tipos de [[sacrifício humano|sacrifícios humanos]]: aqueles realizados para os [[Divindade|deuses]] nos festivais religiosos, e os sacrifícios de serviçais, realizados em [[funeral|funerais]]. Um relato de uma testemunha de um destes sacrifícios de serviçais sobreviveu na descrição de um [[barco funerário]], feita pelo autor [[árabes|árabe]] [[AhmadAmade ibnibne FadlanFadalane]], construído pelos [[Rus']] (ancestrais dos [[russos]]), onde uma escrava havia se oferecido para acompanhar seu senhor na jornada ao outro mundo. Relatos de sacrifícios religiosos entre os germânicos foram feitos por diversas fontes, como [[Tácito]], [[SaxoSaxão GrammaticusGramático]] e [[Adão de Bremen]].
 
O ''[[Heimskringla]]'' narra sobre o rei [[suecos|sueco]] [[Aun]], que teria sacrificado nove de seus filhos num esforço para prolongar sua vida, até que seus súditos o impediram de matar seu filho restante, [[Egil]]. De acordo com Adão de Brema, os reis suecos sacrificavam escravos homens a cada nove anos, durante os sacrifícios do [[Yule]], no [[Templo de Upsália]]. Os suecos tinham o direito não apenas de eleger seus reis, como de depô-los, e tanto o rei [[Domalde]] quanto o rei [[Olavo, o Desbravador]] teriam sido sacrificados após anos de fome.