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A navegação em terra, apesar de importante, nunca ofereceu os desafios e os perigos da navegação marítima. A ausência de pontos de referência e os vários riscos envolvidos na navegação marítima, levaram várias civilizações, separadas no tempo e no espaço, a desenvolverem várias técnicas de navegação, adequadas às suas embarcações e áreas de navegação.
 
As primeiras técnicas de navegação eram visuais, baseadas em [[pontos conspícuos]]; no que se pode levantar historicamente, pelos navegantes da [[Fenícia]] (habitantes de [[Tiro]], cidade nomeada na [[Bíblia]]) e [[Egito]], também nomeado na Bíblia; posteriormente, foram introduzidas as direcções dos [[ventos dominantes]]. Quando se juntavam estas informações com destinos, obtinha-se um primeiro, e rudimentar, conjunto de informações com os quais era possível traçar uma [[Rota (navegação)|rota]], aperfeiçoamento dos [[vikingViquingues]]s.
 
A transmissão destas informações de um piloto para outro, ou de geração em geração, levaram à criação de Roteiros, Regimentos e mapas. As primeiras cartas náuticas foram os [[portulano]]s, nos quais estão indicados rotas entre portos, herança [[viking]]viquingue, desenvolvidas na histórica [[Escola de Sagres]].
 
A navegação nos períodos [[Grécia Antiga|grego]] e [[Roma Antiga|romano]], e durante a maior parte da [[Idade Média]], era uma navegação de cabotagem, também chamada de costeira. Seriam os vikingsviquingues os primeiros a aventurar-se para além do horizonte, com a ajuda de um aparelho de navegação baseado no Sol(uma espécie de [[relógio]] de ponteiros que somente marcassem os minutos, que é utilizado nos dias de hoje) e na [[bússola]], para determinar os [[pontos cardeais]] e a rota, com base em [[portulano]]s. Contudo, esta era ainda uma rudimentar navegação astronómica.
 
Na época das [[Cruzadas]], com a introdução da [[bússola]] no [[Mediterrâneo]], desconhecida pelos [[árabes]] de então e da Baixa Idade Média, os navegadores podiam agora realizar travessias maiores, sem a necessidade de recorrer à ajuda de pontos em terra, ao seguirem uma direcção (rumo) constante obtida da bússola, e de algumas constelações que já conheciam e que se encontravam sobre cidades que se denominavam pelas próprias, identificadas pelos seus sábios.
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Se a adopção do [[Leme (navegação)|leme axial]] e do [[Roda do leme|timão]] ou roda do Leme, juntamente com a descobertas científicas sobre rudimentos já conhecidos da navegação astronómica, criou as condições para as primeiras grandes viagens trans-oceânicas, ou transatlânticas(de princípio), sem referências terrestres; estas criaram por sua vez novos conjuntos de problemas, tais como calcular a [[longitude]] e [[latitude]], ou ao navegarem para Sul do [[Equador]], reconhecendo a importância do [[Zodíaco]] e das estrelas conhecidas, surgindo dai descobertas de novas constelações, nunca dantes estudadas, que possibilitavam a melhora da localização, surgindo a chamada navegação astronômica.
 
Com a continuação dos estudos já no reino da [[Grã-Bretanha]], vamos nos deparar com a continuação dos trabalhos iniciados pelos vikingsviquingues, naquele instrumento que usava o [[Sol]] como referência, semelhante ao relógio de ponteiros utilizado atualmente com o nome de [[cronômetro]] e [[sextante]], e com esses instrumentos rudimentares e aperfeiçoados, vamos concordar a extensão da [[longitude]] do [[Equador]] com o tempo dos 21.600 [[minutos]]([[léguas]] ou [[Nó (unidade)|nós]], essa última medida relacionada com a [[velocidade]], modernamente); do [[dia]], com os 24 "fusos horários"( de 15 graus do planeta [[Terra]]), inaugurando dessa forma a chamada [[navegação estimada]].
 
Descobre-se o [[Rádio (telecomunicações)|rádio]] e o [[radar]] como aperfeiçoamentos durante as duas guerras mundiais e finalmente, com o desenvolvimento tecnológico atual, temos a navegação por [[GPS]].