Era vitoriana: diferenças entre revisões

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A dupla moral sexual era comum na era vitoriana. Se por um lado a rainha mandou aumentar as toalhas de mesa do palácio para que cobrissem as pernas da mesa na sua totalidade, uma vez que dizia que elas podiam fazer lembrar as pernas de uma mulher aos homens, por outro, desenvolvia-se um mundo sexual clandestino onde proliferava o adultério e a prostituição. Existiam ainda as cortesãs, mulheres que “cuidavam” exclusivamente dos monarcas.
 
A noite encarregava-se de ocultar os vícios: no Este de Londres aglomeravam-se os bordéis, as salas de espetáculos e as salas de jogos. Nas ruas vendiam-se drogas, sexo e faziam-se apostas. Além disso, havia orgias, espetáculos eróticos, relações homossexuais, abuso de menores e violência. Nesta Inglaterra, desenvolveu-se o primeiro [[preservativo|preservativo em látex]], numa época em que em público se defendia que as relações sexuais deveriam existir apenas com fins reprodutivos.<ref>''La era victoriana: puritanismo y doble moral'' por Cristina de la Llana, na inMagazine. 05 de abril de 2012.</ref>
 
A prostituição era uma atividade bastante frequente no Reino Unido do século XIX. Só em [[Whitechapel]], a polícia metropolitana estimava que existiam cerca de 1 200 prostitutas de classe social baixa e 62 bordéis.<ref>Donald Rumbelow (2004) The Complete Jack the Ripper: 12. Penguin</ref> No geral, estas mulheres vendiam os seus serviços por valores bastante baixos e tinham diferentes nacionalidades. Londres era uma capital em crescimento económico acentuado e um destino popular para muitos estrangeiros.