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[[Beda]] diz que os anglos, antes de chegarem à [[Grã Bretanha]], viviam numa terra chamada Angulo, "que desde então até hoje permanece um deserto — entre as províncias dos jutos e dos saxões ". Evidência similar é encontrada em ''[[Historia Brittonum]]''. O rei [[Alfredo, o Grande]] e o historiador [[Etelvardo (historiador)|Etelvardo]] identificaram esse local com o atual distrito de [[Angeln]], na província de [[Eslésvico]] (embora possa ter sido de extensão maior), e essa identificação vai ao encontro das declarações de Beda.
 
No conto norueguês do aventureiro [[viquingues|viquingue]] [[Otaro de Halogalândia]] de uma viagem de dois dias do fiorde Oslo a Eslésvico, ele relatou as terras em seu navio, e Alfredo adicionou a nota "nestas ilhas habitaram os ''Engle'' antes deles virem para cá".<ref>''Orósio do Rei Alfredo'', ed. H. Sweet (Early English Text Society) 1883:19, noted in H.R. Loyn, ''Anglo-Saxon England and the Norman Conquest'', 2nd ed. 1991:24.</ref>
Isto é confirmado pelas tradições inglesas e dinamarquesas relacionando a dois reis chamados [[Vermundo]] e [[Offa de Angel]], de quem a família real de [[Reino de Mércia|Mércia]] alega ser descendente e cujos feitos estão conectados a Angeln, Eslésvico, e [[Rendsburg]]. A tradição dinamarquesa preservou o registro de dois governantes de Eslésvico, pai e filho, a serviço deles, [[Frovino]] (Freawine) e [[Ket e Wig|Vigão]] (Wig), de quem a descendência é alegada pela família real de [[Wessex]]. Durante o {{séc|V}}, os anglos invadiram a Grã Bretanha e, após a invasão, seu nome não foi mais registrado no continente, exceto no título de ''Suevi Angili''.