Levirato: diferenças entre revisões

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== Islamismo ==
A [[lei islâmica]] (''sharia'') claramente estabelece regras para o casamento, incluindo [[Jurisprudência marital islâmica|quem pode se casar com quem]], e o [[Alcorão]] proíbe que uma mulher seja "herdada", a menos que ela concorde.<ref>Capítulo 4 (al-Nisa) verso 19</ref> No entanto, certos grupos em países de maioria muçulmana praticam ou praticavam o casamento levirato, mais frequentemente em nome de práticas tribais ou do [[direito consuetudinário]], em vez da lei islâmica. "Certas culturas tribais ... aplicavam o levirato ... segundo a qual um irmão de um marido falecido era obrigado a se casar com sua viúva".<ref>http://www.angelfire.com/rnb/bashiri/Aitmatov/jamilaanalysis.html</ref>{{Verificar credibilidade}}
 
== Lugares onde se pratica ==
=== Ásia ===
==== Cítia ====
O historiador soviético [[Anatoly Khazanov|Khazanov]] dá razões econômicas para a longevidade do levirato ao longo de dois milênios de história nômade: a herança de uma mulher como uma parte da propriedade do falecido e a necessidade de apoiar e educar os filhos para continuar a linhagem do falecido.
 
O costume do levirato era revivido sob condições econômicas instáveis n​​a família do falecido. Khazanov, citando [Abramzon, 1968, p. 289-290], menciona que durante a [[Segunda Guerra Mundial]] o levirato foi ressuscitado na Ásia Central. Nestas circunstâncias, filhos adultos e os irmãos do falecido mantinham-se responsáveis para fornecer-se a seus dependentes. Um deles seria casar-se com a viúva e adotar seus filhos, se houvesse algum.<ref> Khazanov А. M. “Social history of Scythians”. Moscou, 1975. p. 82 (sem ISBN, mas o livro está disponível em bibliotecas dos EUA, título russo "Sotsialnaya Istoriya Skifov", Moskva, 1975)</ref>