Maria Amélia de Bragança: diferenças entre revisões

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===Princesa do Brasil===
[[Ficheiro:Drawing by maria amelia.jpg|thumb|Desenho de autoria de dona Maria Amélia.]]
Quando Maria Amélia tinha apenas 20 dias de nascidaidade, seu pai partiu para os [[Açores]], onde organizaria uma força expedicionária para invadir Portugal.<ref>Almeida, p. 44</ref> Nos dois anos seguintes, ela viveria em Paris com sua mãe e suas duas meio-irmãs, a rainha dona Maria II e a [[Isabel Maria de Alcântara Brasileira|duquesa de Goiás]] (filha de dom Pedro com a famosa [[Domitila de Castro Canto e Melo|marquesa de Santos]]).<ref>Sousa, pp. 273-274</ref> Com a notícia da vitória do duque de Bragança em [[Lisboa]], dona Amélia partiu com sua filha e sua enteada para Portugal, chegando à capital em [[22 de setembro]] de [[1833]].<ref>Sousa, p. 275</ref> [[Charles James Napier|Charles Napier]], um oficial naval britânico que lutou ao lado de dom Pedro, escreveu sobre o emocionante encontro: ''"Nunca o vi'' [Pedro] ''tão feliz e satisfeito. Ele embarcou um pouco acima de [[Santa Maria de Belém|Belém]] e foi recebido na escada pela imperatriz'' [Amélia] ''que abraçou-o e beijou-o com o maior carinho: a rainha ''[Maria II]'' estava muito emocionada e não conseguiu segurar as lágrimas. A princesinha'' [Maria] ''Amélia, sua filha mais nova, teve boa parte de sua atenção: ela ficou um pouco assustada com sua barba espessa e não correspondeu muito às suas carícias."'' <ref>Sousa, p. 276</ref>
 
Com Miguel derrotado e exilado de Portugal, Maria Amélia e sua família estabeleceram-se em Portugal, residindo inicialmente no Palácio do Ramalhão e, mais tarde, no [[Palácio de Queluz|Palácio Real de Queluz]], próximo a Lisboa. No entanto, o conflito havia minado a saúde de seu pai, que havia contraído [[tuberculose]]. Pedro havia estabelecido uma relação muito próxima com a filha e eles adoravam um ao outro.<ref>Almeida, p. 54</ref> Maria Amélia, que ainda não havia completado três anos de idade, foi levada na madrugada de [[24 de setembro]] de [[1834]] ao leito de morte de dom Pedro. Muito fraco, ele levantou as mãos para abençoá-la e disse: ''"Sempre fale a esta criança do pai que a amava tanto... não se esqueça de mim... sempre obedeça sua mãe... esses são os meus últimos desejos..."''.<ref>Almeida, p. 55</ref> No início da tarde do mesmo dia, dom Pedro morreu.<ref>Sousa, p. 309</ref>