Ptolemeu VI Filómetor: diferenças entre revisões

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Ptolemeu VIII não se satisfez apenas com a Cirenaica e pretendia também governar Chipre. Os Romanos acederam ao pedido de Ptolemeu VIII, mas Ptolemeu VI consegue impedir o plano de tomada de Chipre do irmão. Ptolemeu VI, talvez temendo uma reacção romana, talvez por sua natureza, não mandou matar o irmão, deixou-o governar a Cirenaica<ref name="diodoro.siculo.31.33.1">[[Diodoro Sículo]], ''Biblioteca Histórica'', Livro XXXI, 33.1</ref> e deu-lhe uma filha em casamento, Cleópatra Teia.
 
Após um breve período de calma a situação alterou-se quando no reino selêucida surge um pretendente ao trono, [[Alexandre Balas]], que Ptolemeu VI decide apoiar. Sua filha [[Cleópatra Teia]] casa-se com Alexandre Balas.<ref name="bar.hebraeus.cronografia.7">[[Bar HebraeusHebreu]], ''Cronografia'', Livro VII, ''O primeiro reino dos gregos'', ''Aqui começa a sétima série, que passa dos reis dos persas até os gregos pagãos''</ref> Contudo, Alexandre Balas não passou de ser um pretende que pretendia mesmo assassinar Ptolemeu VI. Este declarou então o casamento da filha com Alexandre inválido e entregou-a ao novo pretendente, Demétrio II NicatorNicátor. Os habitantes de Antioquia e o exército selêucida, perante os eventos conturbados, pediram a Ptolemeu VI que se tornasse o novo rei selêucida, mas Ptolemeu não aceitou a oferta.
 
Ptolemeu VI morreu em 145 a.C. (no quarto ano da 158<sup>a</sup> olimpíada), na [[batalha de Antioquia (145 a.C.)]], em que também participaram [[Demétrio II NicatorNicátor]], que sobreviveu, e Alexandre Balas, que foi morto,<ref name="eusebio.96">[[Eusébio de Cesareia]], ''Crônica'', 96, ''Os reis da Ásia Menor após a morte de Alexandre, o Grande''</ref> tendo caído de um cavalo e fracturado o [[crânio]].
 
==Titulatura==