Cleópatra II: diferenças entre revisões

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Em [[132 a.C.]] Cleópatra II organizou junto com a população [[judeu|judaica]] de [[Alexandria]] uma revolta contra Ptolemeu VIII, que levaria à fuga do rei e da sua esposa para a [[ilha]] de [[Chipre]] em [[130 a.C.]]. No exílio, ao saber que suas estátuas no Egito estavam sendo destruídas, e acreditando que isto estava sendo feito para agradar sua irmã, Ptolemeu VIII executa um acto de represália contra Cleópatra II mandando matar o filho de ambos, Ptolemeu "Menfita" Novo Filópator, enviando os pedaços da criança à rainha no dia do seu aniversário.<ref name="justino.38.8" /><ref group="Nota">O texto de Justino não traz o nome do filho de Ptolemeu VIII.</ref>
 
Ptolemeu conseguiria reconquistar Alexandria em [[129 a.C.]], tendo Cleópatra fugido para [[Antioquia]], onde foi protegida pelo seu genro [[Demétrio II NicatorNicátor]]. Após voltar de um período de dez anos de cativeiro entre os partas, [[Demétrio II NicatorNicátor]] atacou o Egito, mas teve que se retirar quando encontrou a oposição de Ptolemeu Fiscon.<ref name="eusebio.97">[[Eusébio de Cesareia]], ''Crônica'', 97, ''Os reis da Ásia Menor após a morte de Alexandre, o Grande''</ref> Cleópatra, irmã de Ptolemeu VIII e sogra de Demétrio II NicatorNicátor, havia prometido o trono do Egito.<ref name="justino.39.1">[[Juniano Justino|Justino]], ''Epítome das Histórias de Pompeu Trogo'', 39.1 [http://www.forumromanum.org/literature/justin/english/trans39.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> Ptolemeu instalou [[Alexandre Zabinas]] como rei da Síria;<ref name="eusebio.97" /><ref name="justino.39.1" /> Demétrio foi derrotado em uma batalha perto de Damasco, tentou fugir para [[Tiro]], que recusou sua entrada, e foi morto ao tentar escapar de barco, no primeiro ano da 164<sup>a</sup> olimpíada.<ref name="eusebio.97" />
 
Cleópatra regressaria ao Egipto, tendo se reconciliado com Cleópatra II e Ptolemeu VIII por volta de [[124 a.C.]]. Até 116 a rainha governou o Egipto junto com Ptolemeu VIII e Cleópatra III. Os decretos emitidos durante o período levaram o nome dos três monarcas; entre as medidas adoptadas pelos soberanos encontram-se a proibição de detenção sem julgamento prévio e uma descida no valor dos impostos.