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[[Filipe Arrideu]], um meio-irmão de Alexandre que sofria de problemas mentais, e [[Alexandre IV da Macedónia|Alexandre IV]], filho de Alexandre e de [[Roxana]] nascido já depois da morte do pai, em agosto de {{AC|323|x}}, foram proclamados reis, mas não passaram de figuras efêmeras que acabaram assassinadas. [[Perdicas]] foi nomeado regente do império, mas foi assassinado em {{AC|321|x}} O exército elegeu então [[Antípatro]], que tinha sido nomeado por Alexandre como administrador da [[Macedónia Antiga|Macedônia]] e da Grécia, como novo regente. Antípatro faleceu em {{AC|319|x}} tendo nomeado como sucessor não o seu filho Cassandro, mas [[Poliperconte]], que acabaria derrubado por Cassandro.
 
[[Cassandro]], [[Ptolemeu I Sóter|Ptolemeu]] e [[Lisímaco]] decidiram formar uma aliança para derrotar [[Antígono Monoftalmo|Antígono]], lutando contra este durante quatro anos, entre {{AC|315|x}} e {{AC|311|x}}, mas sem resultados práticos. Em {{AC|311|x}}, estes líderes decidiram dividir o império: Cassandro tornou-se estratego da Europa, LísimacoLisímaco governador da [[Trácia]] e Antígono tornou-se senhor de toda a Ásia; no acordo não participou Seleuco, que já governava uma parte da Ásia.
 
Antígono e o seu filho [[Demétrio_I_da_Macedónia|Demétrio Poliorcertes]] conseguiram consolidar o seu poder. Eliminados os familiares de Alexandre, os diádocos começam a declarar-se reis. O primeiro foi Antígono junto com o seu filho em {{AC|306|x}}
 
Com o objetivo de derrotarem Antígono, Cassandro formou uma coligação com Lisímaco, Selêuco e Ptolomeu, cujo ponto de confronto foi a [[Batalha de Ipso]] em {{AC|301|x}}, na qual Antígono morreu. O seu filho Demétrio conseguiu escapar, mantendo o domínio sobre [[Tiro]] e [[SídonSidom]]. Ocorreu então uma nova divisão dos territórios: Lisímaco tomou partes consideráveis da [[Ásia Menor]], Selêuco da [[Síria]] e da Mesopotâmia e Cassandro, da Macedônia e da Grécia.
 
Em {{AC|297|x}}, Cassandro faleceu. Demétrio aproveitou a ocasião para conquistar a Macedônia em {{AC|294|x}}, mas foi expulso por Lisímaco, que havia se aliado ao rei [[Pirro]] de [[Epiro]]. Demétrio adoeceu e entregou-se a Seleuco, vindo a falecer. O fim deste período conturbado aproximou-se com a derrota de Lisímaco para Seleuco, em {{AC|281|x}}, em [[Batalha_de_CorupédioBatalha de Corupédio|Curopédio]]; Seleuco seria por sua vez assassinado por um filho de Ptolemeu I, [[Ptolemeu Cerauno]].
 
Por esta altura verificou-se também a invasão dos [[Gauleses]], que contribuiu para acentuar o caos. Em {{AC|277|x}}, estes foram derrotados em [[Lisimaquia]]. O perigo que a invasão representava fez com que [[Antígono Gónatas]] (neto de Antígono Monoftalmo) e [[Antíoco I Sóter|Antíoco]] (filho de Selêuco) estabelecessem um pacto através do qual cada um se comprometia a não se envolver na área de influência do outro.