Maio de 1968: diferenças entre revisões

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== Descrição ==
Começou como uma série de greves estudantis que irromperam em algumas [[universidade]]s e [[Ensino secundário|escolas de ensino secundário]] em [[Paris]], após confrontos com a administração e a polícia. A tentativa do governo [[Charles de Gaulle|gaullista]] de esmagar essas greves com mais ações policiais no ''[[Quartier Latin]]'' levou a uma escalada do conflito, que culminou numa greve geral de estudantes e em greves com ocupações de fábricas em toda a França, às quais aderiram dez milhões de trabalhadores, aproximadamente dois terços dos trabalhadores franceses. Os protestos chegaram ao ponto de levar o general de Gaulle a criar um quartel-general de operações militares para obstar à insurreição, dissolver a [[Assembleia Nacional Francesa|Assembleia Nacional]] e marcar eleições parlamentares para [[23 de junho]] de [[1968]].
 
O governo estava em vias de colapso (de Gaulle chegou a refugiar-se temporariamente numa base da força aérea na [[Alemanha]]), mas a situação revolucionária dissipou-se quase tão rapidamente quanto havia surgido. Os operários voltaram ao trabalho, seguindo a direção da ''[[Confédération Générale du Travail]]'', a federação sindical de esquerda, e do [[Partido Comunista Francês]] (PCF). Após as eleições, em Junho, o partido Gaullista emergiu ainda mais poderoso do que antes.
== Análise ==
Os saudosistas do maio de 1968 o veem como um momento memorável na história da [[liberdade]] e dos [[direitos humanos]]. O símbolo unificador dos protestos foi [[O Livro Vermelho]] de [[Mao Tsé-Tung]] e sua inspiração imediata a [[Revolução Cultural Chinesa]], iniciada dois anos antes, em que o governo de [[Pequim]] usava massas de jovens enraivecidos como "[[tropa de choque]]" para perseguir, humilhar, [[tortura]]r e matar milhares de adversários do regime.