Rafael II de Constantinopla: diferenças entre revisões

Rafael era [[bispo]] de [[Metímna (cidade)|Metímna]] quando, em março de 1603, foi eleito patriarca<ref name="EP"/>. Durante seu patriarcado, tratou de regulamentar muitos assuntos eclesiásticos e determinou a criação de uma série de padronizações. Os conflitos com o patriarca anterior, [[{{lknb|Neófito |II |de Constantinopla|Neófito II]]}}, provocaram muitos problemas na Igreja, a ponto de [[Cirilo Lucaris]], numa carta ao bispo de [[Heracleia Perinto]], Dionísio, afirmar que ''"... Rafael comandou o Patriarcado como um tirano por mais de quatro anos ..."''.

Rafael revelou interesse numa possível união com a [[Igreja Católica|Igreja ocidental]] e iniciou uma correspondência secreta com o [[papa]]<ref name="Runciman"/>. Ele permaneceu como patriarca até outubro de 1607, quando foi finalmente deposto pelo [[sultão otomano|sultão]] [[Ahmed {{lknb|Amade|I]]}} e exilado, onde acabou sofrendo uma morte violenta.