Navio de linha: diferenças entre revisões

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O tipo de navio de linha mais comum era a nau de 74 peças, originalmente desenvolvida pela [[França]] na [[década de 1730]] e, depois, adoptada pelas restantes marinhas. A razão para isto era o fato de se ter chegado à conclusão que os navios de 50 a 60 canhões eram demasiado pequenos para a linha de batalha e que os navios com mais de 80 canhões tinham, normalmente, três cobertas, o que os tornava instáveis em mar bravo.
 
Os navios de mais de 80 peças continuaram a ser construídos, mas apenas em número limitado, mais para servirem de navios de comando do que para o combate, já que a sua pouca manobrabilidade limitava-os para esta função. O navio [[Império Otomano|otomano]] ''Mahmudyie'' encomendado pelo [[sultão]] [[Mahmud {{lknb|Mamude|II]]}} e construído em 1829, com três cobertas e 128 canhões, foi um dos maiores navios deste tipo a entrar em serviço. No entanto, ainda foi superado pelo navio francês ''Valmy'', lançado em [[1847]] e considerado a maior embarcação à vela que era possível operar, uma vez que um navio de maiores dimensões impediria a operação do seu velame, com recurso exclusivo à força humana.
 
A variação das dimensões e do número de canhões dos navios de linha, levou à necessidade de os classificar. A ''Royal Navy'', foi a primeira a adoptar um sistema de classificação que dividia os seus navios em seis classes, além das embarcações de menos de 20 canhões - todas oficialmente, consideradas [[sloop-of-war|chalupas]] (''sloops''), independentemente do seu tipo - não classificadas. A maioria das outras marinhas europeias - entre as quais a Marinha Portuguesa - classificava os seus navios de acordo com o seu número de canhões e de cobertas.