História da África: diferenças entre revisões

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A '''[[História]] da [[África]]''' é conhecida no [[Mundo ocidental|Ocidente]] por escritos que datam da [[Antiguidade Clássica]]. O [[Homo sapiens|homem]] passou a estar presente na África durante os primeiros anos da [[Quaternário|era quaternária]] ou os últimos anos da era [[Terciário|terciária]]. A maioria dos restos de hominídeos fósseis que os arqueólogos encontraram, [[australopitecos]], atlantropos, homens de [[Homem de Neandertal|Neandertal]] e de [[Homem de Cro-Magnon|Cro-Magnon]], em lugares diferenciados da África é a demonstração de que essa parte do mundo é importante no [[Evolução|processo evolutivo]] da espécie humana e indica, até, a possível busca das origens do homem nesse continente. As semelhanças comparáveis da história da arte que vai entre o [[paleolítico]] e o [[neolítico]] são iguais às das demais áreas dos continentes [[Europa|europeu]] e [[Ásia|asiático]], com diferenças focadas em que regiões então desenvolvidas. A maioria das zonas do interior do continente, meio postas em isolamento, em contraposição ao litoral, ficaram permanentes em estágios do período paleolítico, apesar da neolitização ter sido processada no início em {{AC|10000|x}}, com uma diversidade de graus acelerados.<ref name="dominiopublico.gov.br">{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000318.pdf|título=História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África|autor=Joseph Ki -Zerbo|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>
 
O [[Norte da África]] é a região mais antiga do mundo. A [[civilização egípcia]] floresceu e inter-relacionou-se com as demais áreas culturais do mundo mediterrâneo, motivos pelas quais essa região foi estreitamente vinculada, há milhares de séculos, depois que a [[civilização ocidental]] foi geralmente desenvolvida. As colônias pertencentes à [[Fenícia]], [[Cartago]], a romanização, os [[vândalos]] aí fixados e o [[Império Bizantino]] influente são os fatores pelos quais foi deixada no litoral [[Mar Mediterrâneo|mediterrâneo]] da África uma essência da cultura que posteriormente os [[árabes]] assimilaram e modificaram. Na civilização árabe foi encontrado um campo de importância em que foi expandido e consolidada a [[Cultura árabe|cultura muçulmana]] no Norte da África. O [[islamismo]] foi estendido pelo [[Sudão]], pelo [[Saara]] e pelo litoral leste.<ref>M’BOKOLO, Elikia – Cap.2, II. Os estados sudaneses, em África negra. História e civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas, 2009, pp.122-163.</ref> Nessa região, o islamismo é a religião pela qual foram sendo seguidas as [[rotas de comércio]] do [[Sertão (geografia)|interior]] da África (escravos,<ref>SILVA, Alberto da Costa e – Cap. 6, A costa do ouro e Cap. 7, Os lançados, em A manilha e o libambo. A África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Fundação Biblioteca Nacional, 2002, pp.191-227. ALENCASTRO, Luis Felipe de – O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico sul, São Paulo, Comapnhia das Letras, 2000.</ref> ouro, penas de avestruz) e estabelecidos encraves marítimos ([[especiaria]]s, [[seda]]) no [[Oceano Índico]].<ref name="ReferenceA">{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000319.pdf|título=História geral da África, II: África antiga|autor=Gamal Mokhta|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref> Simultaneamente, na [[África negra]] foram conhecidos vários [[império]]s e [[estado]]s que aí floresceram. Estes impérios e estados nasceram de grandes [[clã]]s e [[tribo]]s submetidos a um só [[soberano]] poderoso com características próprias do [[feudalismo]] e da [[guerra]]. Entre esses impérios de maior importância figuram o de [[Império de Axum|Axum]], na [[Etiópia]], que teve sua chegada ao [[apogeu]] no {{séc|XIII}}; o de [[império do Gana|Gana]], que desenvolveu-se do {{séc|V}} ao XI e os estados muçulmanos que o sucederam foram o de [[Império do Mali|Mali]] (do {{séc|XIII}} ao XV) e o de [[Império Songai|Songai]] (do {{séc|XV}} ao XVI); o [[Abomei|Reino de Abomei]] do [[Reino do Benim|Benim]] ({{séc|XVII}});<ref>RYDER, Allan Frederick Charles Do rio Volta aos Camarões, em História Geral da África IV. A África do século XII ao XVI. São Paulo: Ática/UNESCO, 1980, coordenador do volume D.T. Niane, pp.353-384</ref> e a confederação zulu do sudeste africano ({{séc|XIX}}).<ref name="ReferenceB">{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000320.pdf|título=História geral da África, III: África do {{séc|VII}} ao XI|autor=Mohammed El Fasi|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref><ref name="ReferenceC">{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000321.pdf|título=História geral da África, IV: África do {{séc|XII}} ao XVI|autor=Djibril Tamsir Niane|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>
 
Durante o {{séc|XV}} os exploradores vindos da [[Europa]] chegaram primeiramente no litoral da [[África Ocidental]]. O estímulo dado a essa exploração foi uma forma de buscar novos caminhos para as Índias, após o comércio ser fechado por parte dos turcos no leste do [[Mar Mediterrâneo]]. Os colonizadores de [[Portugal]], da [[Espanha]], da [[França]], da [[Inglaterra]] e dos [[Países Baixos]] foram os competidores do novo caminho a fim de ser dominado por meio de feitorias no litoral e portos de embarque para [[Tráfico negreiro|comercializar os escravos]]. Concomitantemente, foram realizadas as primeiras [[Turismo científico|viagens científicas]] que adentraram o interior do continente: Charles-Jacques Poncet na [[Abissínia]], em 1700; [[James Bruce]] em 1770, procurando o local onde nasce o [[Rio Nilo|Nilo]]; Friedrich Konrad Hornermann viajando no [[deserto da Líbia]] sobre a garupa de um [[camelo]], em 1798; [[Henry Morton Stanley]] e [[David Livingstone]] na [[bacia do Congo]], em 1879.<ref>{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000321.pdf|título=História geral da África, IV: África do {{séc|XII}} ao XVI|autor=Djibril Tamsir
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== Paleontologia ==
A partir dos [[Pré-história|primeiros tempos da história]],<ref>HAMPATÉ BÂ, Hamadou – A tradição viva, em História Geral da África I. Metodologia e pré-história da África. Organizado por Joseph Ki-Zerbo. São Paulo, Ed. Ática/UNESCO, 1980, pp.181-218.</ref> a [[África]] é o [[berço da humanidade]]. A crença dos cientistas é de que a possibilidade evolutiva do homem vem desde um dentre a diversidade tipológica de [[Hominidae|macacos humanoides]] que têm vagado pelos prados [[leste|orientais]] e centrais da África, há mais de 2 500 000 anos atrás. A descoberta dos [[arqueólogo]]s é a primeira prova evidente de uma cultura da Antiga [[Idade da Pedra]] que residia na diversidade de sítios arqueológicos na Grande Fossa Africana da parte oriental da África.<ref>M’BOKOLO, Elikia – O império do “mwene mutapa”, em África negra. História e civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas, 2009, pp 164-180.</ref> A crença dos arqueólogos é a distribuição desta forma pré-histórica cultural da Idade da Pedra pela quase totalidade da África e para os demais continentes. O início da utilização do [[fogo]] pelos seres humanos ocorreu na África há mais de 50 mil, ou 60 mil anos. Há mais ou menos 35 mil a 40 mil anos teve início o aparecimento do primeiro ''[[Homo sapiens sapiens]]'' (o homem moderno) na África. Durante a Média Idade da Pedra, os homens-macaco estavam ameaçados de serem extintos e somente restou o ''Homo sapiens sapiens'' na África.<ref name="dominiopublico.gov.br"/>
 
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== Sul das florestas centrais ==
Na parte meridional das florestas centrais, foram formados, de 1000 até 1500, reinos que foram responsáveis pelo controle de áreas que assemelhavam às da maioria dos [[Lista de países da Europa|países da Europa]]. O [[Reino do Congo]], que se localizava na [[foz]] do [[rio Congo]] e em [[Angola]],<ref>M’BOKOLO, Elikia – O reino do Kongo, em África negra. História e civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas, 2009, pp.180-207. HEINTZE, Beatrix – O contrato de vassalagem afro-português em Angola no século XVII, em Angola nos séculos XVI e XVII. Estudo sobre fontes, métodos e história. Tradução de Marina Santos. Luanda, Kilombelombe, 2007, pp.387-436. SOUZA, Marina de Mello e – Catolicismo e comércio na região do Congo e de Angola, séculos XVI e XVII, em Nas rotas do império, organizadores: João Fragoso, Manolo Florentino e outros. Ilha de Vitória, EDUFES, 2006, pp.279-297. </ref> era um dos grandes reinos. Era existente ainda o Reino Luba, que se situava onde é hoje a parte meridional da [[República Democrática do Congo]], e um grupo de Estados que ficavam ao redor dos [[Grandes Lagos Africanos|grandes lagos]] dos países que são hoje [[Burundi]], [[Ruanda]], [[Tanzânia]] e [[Uganda]]. O Reino do Caranga, que se chamava às vezes de Império de Muanamutapa, estava localizado onde é hoje o [[Zimbábue]]. Sua capital era a Grande Zimbábue.<ref name="ReferenceC"/>
 
Era vendido pelo Reino do Caranga o [[ouro]] para os comerciantes que viviam no litoral oriental, e era o único [[Monarquia|reino]] da [[Sul|parte meridional]] que se contatava com o mundo exterior. Foram isolados pelas regiões de clima parcialmente seco e de pouco povoamento os outros reinos meridionais do fato de contatar com os grandes centros onde se desenvolvia a [[África]]. Assim, estes reinos foram desenvolvidos sem precisar saber escrever e de outras coisas inventadas que tiveram importância nas demais partes da África.<ref name="ReferenceC"/>
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Em oposição ao [[oceano Índico]], onde ocorre a mudança do vento de acordo com as estações, o [[oceano Atlântico]], no decorrer do [[litoral]] da [[África Ocidental]], existe a força dos ventos e as correntes que percorrem a descida desde a parte meridional durante o ano inteiro. Até a metade do {{séc|XV}}, os [[navio]]s europeus não tinham a possibilidade de descida do litoral da África Ocidental e de retorno à [[Europa]]. Somente após a construção feita pelos [[portugueses]] de navios que tinham capacidade de [[navegação]] com retorno pelo litoral da África Ocidental, na metade do {{séc|XV}}, é que eles tiveram a possibilidade de qualquer ponto da África. De 1497 até 1498, foi comandada por [[Vasco da Gama]] uma expedição portuguesa que percorreu o contorno do [[cabo da Boa Esperança]] com destino às [[Índias]].<ref name="ReferenceC"/>
 
Inicialmente, os portugueses tiveram interesse principal em comerciar o ouro de [[Gâmbia]], da Costa do Ouro (atual [[Gana]]), e do Império Caranga.<ref>DIAS, Jill - O Kabuku Kambilu
(c.1850-1900): uma identidade política ambígua, In Actas do Seminário Encontro de Povos e Culturas em Angola, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997, pp.13-53. SOUMONNI, Elisée – A compatibilidade entre o tráfico de escravos e o comércio do dendê no Daomé, 1818-1858, Daomé e o mundo atlântico, Rio de Janeiro, UCAM (Universidade Cândido Mendes), CEAA (Centro de Estudos Afro-Asiáticos) e Amsterdam, SEPHIS (South-South Exchange Programme for Research on the History of Development), 2001, pp. 61-79.</ref> Também a tentativa feita pelos portugueses era a conversão ao cristianismo dos governantes dos reinos do [[Reino do Congo|Congo]], [[Reino de Benim|Benim]], no sul da [[Nigéria]], e Uolofe, no [[Senegal]]. Logo foi descoberto pelos portugueses que a África tropical era muito perigosa para aqueles que chegaram recentemente. Frequentemente, mais de 50% dos grupos de colonizadores vindos da [[Europa]] que chegaram recentemente à África perderam a vida dentro de um ano ou dois, por apresentarem [[sintoma]]s de [[Doença tropical|doenças tropicais]] como a [[malária]] e a [[febre amarela]]. Nestas situações condicionais, somente que um negócio comercial que lucrava em grande quantidade teria a possibilidade de atração dos mercadores [[europeus]]. Os [[escravo]]s e o [[ouro]] têm se tornado o único negócio comercial que lucrava com suficiência para os mercadores europeus serem atraídos para África.<ref name="ReferenceC"/><ref>{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000322.pdf|título=História geral da África, V: África do {{séc|XVI}} ao XVIII|autor=Bethwell Allan Ogot|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>
 
== O Tráfico de Escravos ==
[[Imagem:NavioNegreiro.gif|Slavery ship|esquerda|thumb|Esquema mostrando como eram transportados escravos em um navio negreiro]]
 
Na metade do {{séc|XV}}, teve início a compra e a venda feita pelos [[portugueses]] de alguns escravos na [[Europa]]. Entretanto, o [[tráfico de escravos]] ganhou real importância depois que [[Cristóvão Colombo]] descobriu a América. A [[morte]] dos habitantes dos [[povos indígenas]] da América tropical ocorreu por serem vítimas pelas [[doença]]s europeias, e a opinião dos europeus era de que eles próprios não tiveram salvação das doenças tropicais da região do [[Caribe]]. Assim, foram trazidos pelos europeus africanos que tinham imunidade parcial à malária e à febre amarela para servirem como trabalhadores braçais na [[América]]. Os europeus tinham o direito de compra de escravos no litoral da África porque seus [[prisioneiro de guerra|prisioneiros de guerra]] foram escravizados pelos africanos - como pelos muçulmanos e pelos cristãos do litoral que viviam no [[Mar Mediterrâneo]], na época.<ref>M’BOKOLO, Elikia – Um peso global difícil de medir, em África negra. História e civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas, 2009, pp.393-413. SILVA, Alberto da Costa e – Francisco Félix de Souza, mercador de escravos. Rio de Janeiro, EdUERJ/Nova Fronteira, 2004, capítulo 4 a 9, pp.41-106. MILLER, Joseph C. – A economia política do tráfico angolano de escravos no século XVIII, em Angola e Brasil nas rotas do atlântico sul, orgs. Selma Pantoja e José Flávio Sombra Saraiva, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1998, pp.11-65.</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000322.pdf|título=História geral da África, V: África do {{séc|XVI}} ao XVIII|autor=Bethwell Allan Ogot|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>
 
Teve crescimento o [[tráfico de escravos]] africanos à medida em que o estabelecimento feito pelos [[portugueses]] e pelos [[espanhóis]] foi a importância de se plantar [[cana-de-açúcar]] no [[Brasil]] e na região do [[Caribe]], durante o {{séc|XVI}}.<ref>{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000322.pdf|título=História geral da África, V: África do {{séc|XVI}} ao XVIII|autor=Bethwell Allan Ogot|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref> Na metade do {{séc|XVII}}, os colonizadores vindos do [[Reino Unido]], dos [[Países Baixos]] e da [[França]] têm entrado no tráfico de escravos. De 1450 até 1865, foram trazidos pelos europeus dez milhões de escravos para a [[América]], que se originaram da parte do litoral da África Ocidental entre o [[Senegal]] e [[Angola]].<ref name="ReferenceC"/><ref>{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000322.pdf|título=História geral da África, V: África do {{séc|XVI}} ao XVIII|autor=Bethwell Allan Ogot|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000323.pdf|título=História geral da África, VI: África do {{séc|XIX}} à década de 1880|autor=J. F. Ade Ajayi|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>
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* THORNTON, John, ''A África e os africanos na formação do Mundo Atlântico'', Rio de Janeiro & São Paulo: Campus Elsevier, 2003
* VÁRIOS (um organizador por volume), ''História Geral da África'', 8 volumes, Brasília: UNESCO/Ministério da Educação do Brasil/Universidade Federal de São Carlos, 2010 (pode descarregar-se na íntegra: ver ligação externas)
* WALDMAN, Maurício & SERRANO, Carlos. ''Memória d'África: A Temática Africana em Sala de Aula'', São Paulo: Cortez, 2007
* BARRY, Boubacar – Senegâmbia: o desafio da história regional, Rio de Janeiro, UCAM (Universidade Cândido Mendes), CEAA (Centro de Estudos Afro-Asiáticos) e Amsterdam, SEPHIS (South-South Exchange Programme for Research on the History of Development), 2000.
* BLACKBURN, Robin – A construção do escravismo no Novo Mundo. Do barroco ao moderno, 1492 -1800. Tradução de Maria Beatriz de Medina. Rio de Janeiro, Record,
2003
* COELHO, Virgílio - Em busca de Kábàsà: uma tentativa de explicação da estrutura político-administrativa do “Reino do Ndongo”, em Actas do Seminário Encontro de Povos e Culturas em Angola, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997, pp 443-477.
* COQUERY-VIDROVITCH, Catherine – A descoberta da África. Lugar da História.
Lisboa: Edições 70, 2004.
* CURTIN, Philip D. – Tendências recentes das pesquisas históricas africanas e contribuição à história em geral, em História Geral da África I. Metodologia e PréHistória da África, coordenação Joseph Ki-Zerbo. São Paulo, Editora Ática/UNESCO, 1980, pp 73-89.
* DAVIS, David Brion – O problema da escravidão na cultura ocidental. Tradução de Wanda Caldeira Brant. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
* DIAS, Jill R. - O Kabuku Kambilu (c.1850-1900): uma identidade política ambígua, em Actas do Seminário Encontro de Povos e Culturas em Angola. Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997, pp 13-53. FAGE, J. D. – História da África. Lisboa: Edições 70, 1997.
* – A evolução da historiografia da África, História Geral da África I. Metodologia e Pré História da África. São Paulo: Ática/UNESCO, 1980, coordenador do volume Joseph Ki-Zerbo, pp.43-59.
* FERREIRA, Roquinaldo – Dinâmica do comércio intracolonial: geribitas, panos asiáticos e guerras no tráfico angolano de escravos (século XVIII), em O antigo regime nos trópicos. A dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII), organizadores João Fragoso, Maria Fernanda Bicalho e Maria de Fátima Gouvêa. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001, Cap 11, pp 339-378.
* HAMPATÉ BÂ, Hamadou – A tradição viva, em História Geral da África I. Metodologia e pré história da África. Organizado por Joseph Ki-Zerbo. São Paulo, Ed. Ática/UNESCO, 1980.
* HAVIK, Philip J. – Comerciantes e concubinas: sócios estratégicos no comércio atlântico na costa da Guiné, A dimensão atlântica da África, II Reunião Internacional de História da África, São Paulo, CEA-USP/SDG-Marinha/CAPES, 1997, pp 161-179.
* HEINTZE, Beatrix - Angola nas garras do tráfico de escravos: as guerras do Ndongo (1611 1630), em Revista Internacional de Estudos Africanos, n.1, janeiro/junho 1984, pp.11-59.
* – O contrato de vassalagem afro-português em Angola no século XVII, em Angola nos séculos XVI e XVII. Estudo sobre fontes, métodos e história. Tradução de Marina Santos. Luanda, Kilombelombe, 2007, pp.387-436.
* KI-ZERBO, Joseph – História da África negra I. Publicações Europa-América, s/d.
* LAW, Robin – A carreira de Francisco Félix de Souza na África Ocidental (1800-1849), em Topoi 2, março de 2001, IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro: 7Letras, pp.9-39.
* LOPES, Carlos – Kabunké. Espaço, território e poder na Guiné-Bissau, Gâmbia e Casamance pré-coloniais. Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1999.
* LOVEJOY, Paul E. – A escravidão na África. Uma história e suas transformações, tradução Regina Bhering e Luiz Guilherme Chaves. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.
* M’BOKOLO, Elikia – África negra. História e civilizações. Salvador / São Paulo: EDUFBA Casa das Áfricas, 2009.
* MEILLASSOUX, Claude - Antropologia da escravidão. O ventre de ferro e dinheiro. Tradução Lucy Magalhães. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1995.
* MILLER, Joseph C. – Poder político e parentesco. Os antigos estados mbundu em Angola. Tradução Maria da Conceição Neto. Luanda, Arquivo Histórico Nacional / Ministério da Cultura, 1995.
* – África central durante a era do comércio de escravizados, de 1490 a 1850, em Diáspora negra no Brasil, org. Linda M. Heywood, São Paulo: Editora Contexto, 2008.
* MONTEIRO e ROCHA, Fernando Amaro e Teresa Vasquez – A Guiné do século XVII ao século XIX. O testemunho dos manuscritos. Lisboa: Prefácio, 2004.
* NEWITT, Malyn - História de Moçambique. Sintra: Publicações Europa-América, 1997. PANTOJA e SARAIVA, Selma e José Flávio Sombra (orgs.) - Angola e Brasil nas rotas do atlântico sul. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
* PARREIRA. Adriano – Economia e sociedade em Angola na época da rainha Jinga, século XVII. Lisboa: Editorial Estampa, 1997.
* RYDER, Allan Frederick Charles – Do rio Volta aos Camarões, em História Geral da
África IV. A África do século XII ao XVI. São Paulo: Ática/UNESCO, 1980, coordenador do volume D.T. Niane, pp.353-384.
* SILVA, Alberto da Costa e – A manilha e o libambo. A África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro, Nova Fronteira: Fundação Biblioteca Nacional, 2002.
* - Um rio chamado atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro, Ed. Nova Fronteira / Ed. UFRJ, 2003.
* - Francisco Félix de Souza, mercador de escravos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira: EdUERJ, 2004.
* - Os primeiros anos de Francisco Félix de Souza na costa dos escravos, em África 22-23, Revista do Centro de Estudos Africanos, USP, São Paulo, 1999/2000/2001, pp.9-23.
* SOUMONNI, Elisée – Daomé e o mundo atlântico. Rio de Janeiro, UCAM (Universidade Cândido Mendes), CEAA (Centro de Estudos Afro-Asiáticos) e Amsterdam, SEPHIS (South-South Exchange Programe for Research on the History of Development), 2001.
* SOUZA, Marina de Mello e – Reis negros no Brasil escravista. História da festa de coroação de rei congo, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2002.
* – Catolicismo e comércio na região do Congo e de Angola, séculos XVI e XVII, em Nas rotas do império, organizadores: João Fragoso, Manolo Florentino e outros. Ilha de Vitória, EDUFES, 2006, pp.279-297.
* - África e Brasil africano. São Paulo, Ática, 2ª edição, 2008.
* THORNTON, John – A África e os africanos na formação do mundo atlântico, 1400- 1800, Tradução Marisa Rocha Motta. Rio de Janeiro, Editora Campus: Elsevier, 2004.
* VAINFAS, Ronaldo; SOUZA, Marina de Mello e – Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos XVXVIII. Tempo. Revista do Departamento de História da UFF, Rio de Janeiro: 7Letras, v.3, n.6, p.95-118, dez. 1998 (disponível on line)
*VENÂNCIO, José Carlos – A economia de Luanda e hinterland no século XVIII. Um estudo de sociologia histórica. Lisboa: Editorial Estampa, 1996.
 
== Ligações externas ==