'''''A Bagaceira''''' é um romance do escritor [[brasil]]eiro [[José Américo de Almeida]] publicado em [[1928]]. Junto com [[Macunaíma]], o livro é considerado o marco inicial do [[romance]]Romance [[Regionalismode 30|romance regionalista]] do [[Modernismo]] brasileiro.<ref>{{citar livro|autor=Laurence Hallewell|título=History of Brazilian book publishing, with particular reference to the publishing of literature|editora=EdUSP|ano=2005|páginas=809|id=ISBN 9788531408779}}</ref>
== Enredo ==
Linha 46:
{{Quote|O romance foi publicado na hora certa e fez séria oposição ao cosmopolitismo dos modernistas da fase inicial.}}
AindaSegundo segundo o professorPontes, ''A Bagaceira'' foi importante base para as obras de [[Graciliano Ramos]], [[José Lins do Rego]] e [[Rachel de Queiroz]]. OPara professor continuouele, afirmando que personagens como Dagoberto, Pirunga e Soledade retornam mais bem caracterizados nas obras posteriores dos escritores citados, deixando claro, contudo, que o romance tecnicamente não inova a [[prosa]] nordestina, pois ainda é um romance de tese. Isso pode ser percebido no capítulo “O Julgamento”, que é típico dos romances do [[século XIX]] e também presente em ''[[Os Sertões]]'', de [[Euclides da Cunha]]. O ponto de destaque do romance é o aspecto sociológico e a poetização de cenas e sentimentos, sendo que estes dois detalhes por si sós já colocam o romance como uma obra importante da [[literatura brasileira]] em todos os tempos.
Com a publicação de ''A bagaceiraBagaceira'', em 1928, José Américo de Almeida inicia o chamado "Ciclo Regionalista Nordestino", mais tarde desenvolvido por outros nordestinos que também se tornaram famosos como [[Rachel de Queiroz]]. Este exerceu forte influência no [[Neo-RealismoNeorrealismo]] português.<ref>{{citar livro|autor=|título=Revista Colóquio – Letras nº 9|editora=Fundação Calouste Gulbenkian|ano=1972|páginas=|id=}}</ref>