Guerra de Independência dos Estados Unidos: diferenças entre revisões

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|baixas2 = '''Grã-Bretanha''':<br />{{formatnum:9372}} mortos em combate <small>(exército)</small><br />{{formatnum:1243}} mortos em combate <small>(marinha)</small><br /> {{formatnum:42000}} desertores<br />{{formatnum:18500}} mortos de doenças (1776-1780)<br /><br />'''Alemães:'''<br />{{formatnum:7774}} mortos<br />{{formatnum:4888}} desertores<ref name=medical /></small>
}}
A '''Guerra de Independência dos Estados Unidos''', '''Guerra Revolucionária Americana''' (1776–19811775–1783), '''Guerra Americana da Independência''',<ref>Os escritores britânicos dão preferência a "Guerra Americana da Independência", "Rebelião Americana " ou "Guerra da Independência Americana ".{{citar web|url= https://www.gov.uk/government/publications/national-curriculum-in-england-history-programmes-of-study/national-curriculum-in-england-history-programmes-of-study|título= National Curriculum England|data= |acessodata= 15 de maio de 2017}}</ref> ou simplesmente '''Guerra Revolucionária''' nos [[Estados Unidos]], foi um [[Guerra|conflito armado]] entre o [[Reino da Grã-Bretanha]] e as [[Treze Colônias|Treze Colônias na América do Norte]], que haviam declarado sua independência como os [[Estados Unidos|Estados Unidos da América]].<ref>Merrill Jensen, ''The Founding of a Nation: A History of the American Revolution, 1763–1776'' (2004).</ref>
 
Logo após a [[Guerra Franco-Indígena|Guerra dos Sete Anos]], começou a crescer nas [[América Britânica|colônias britânicas na América]] um sentimento de descontentamento com a metrópole, baseado em [[Revolução Americana|diferenças filosóficas e políticas]] exacerbadas com o azedamento dos laços entre a [[Monarquia do Reino Unido|Coroa]] e os [[Povo dos Estados Unidos|povos]] da [[Treze Colônias|colônia]]. Após a introdução da [[Lei do selo|Lei do selo de 1765]], os [[Patriota (Revolução Americana)|Patriotas]] (como se chamavam os americanos pró-independência) protestaram contra a ideia de "[[No taxation without representation|taxação sem representatividade]]" e iniciaram boicotes contra os ingleses; um grupo conhecido como "[[Filhos da Liberdade]]" acabou [[Festa do Chá de Boston|destruindo um carregamento de chá]] no ancoradouro de [[Boston]]. O governo britânico respondeu fechando os portos da cidade e passou [[Atos Intoleráveis|medidas punitivas]] contra [[Massachusetts]]. Os colonos, por sua vez, instituíram as "Resoluções de Suffolk", estabelecendo um governo paralelo para tentar tirar dos ingleses o controle das áreas fora da cidade de Boston. Representantes das colônias americanas estabeleceram então o [[Congresso Continental]] para coordenar os esforços de resistência e estabelecer comitês e convenções para efetivamente tomar o poder.
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[[Afro-americano]]s — escravos ou livres — serviram em ambos os lados da guerra. Os britânicos recrutavam escravos pertencentes aos colonos e prometeram a eles liberdade, pela declaração feita por [[John Murray, 4º Conde de Dunmore|John Murray]] em 1775. Devido a falta de pessoal, George Washington aprovou o recrutamento de negros para o Exército Continental em janeiro de 1776. Unidades formadas apenas por negros foram criadas em [[Rhode Island]] e [[Massachusetts]]. A maioria destes eram escravos e muitos receberam a promessa de liberdade se servissem. Contudo, vários voltaram a condição de escravidão. Washington chegou a receber cartas de veteranos negros que pediam sua intervenção para liberta-los, mas ele os ignorou. Outra unidade formada apenas por negros veio de [[Saint-Domingue]] como parte das forças francesas. No geral, pelo menos 5 000 soldados negros lutaram pela causa da independência dos Estados Unidos.<ref>Kaplan & Kaplan (1989), pp.&nbsp;64–69.</ref><ref>{{citar livro|autor =Leslie Alexander|título=Encyclopedia of African American History|url=https://books.google.com/books?id=uivtCqOlpTsC&pg=PA356|ano=2010|publicado=ABC-CLIO|página=356}}</ref>
 
Milhares de escravos de colonos americanos fugiram durante a guerra e tentaram se juntar aos britanicos. Outros simplesmente se esconderam para evitar a captura. Por exemplo, na Carolina do Sul, perto de 25 000 escravos (30% da população escravizada da região) fugiram, migraram ou morreram devido ao caos da guerra.<ref>Peter Kolchin, ''American Slavery: 1619–1877'', New York: Hill & Wang, 1994, p. 73</ref> Isso interrompeu as produção nas plantações durante e após o conflito. Quando os britânicos recuaram de suas posições de Savannah e Charleston, eles também evacuaram 10 000 escravos que pertenciam a lealistas.<ref>Kolchin, p.73</ref> No geral, os ingleses evacuaram quase 20 000 negros até o fim da guerra. Mais de 3 000 deles foram libertos e muitos se assentaram em lugares como na província da [[Nova Escócia]], no Canadá; outros negros foram vendidos como escravos nas [[Índias Ocidentais]].<ref>{{citar livro|autor =William Weir|título=The Encyclopedia of African American Military History|url=https://books.google.com/books?id=WEXj4gHHARgC&pg=PA32|ano=2004|publicado=Prometheus Books|páginas=31–32}}</ref><ref> Cassadra Pybus, "Jefferson's Faulty Math: the Question of Slave Defections in the American Revolution", ''William and Mary Quarterly'' (2005) 62#2 pp: 243–264. [http://www.jstor.org/stable/3491601]</ref>
 
===Nativos americanos===