Jim Jones: diferenças entre revisões

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O suicídio em massa tinha sido previamente ensaiado em eventos simulados chamados "Noites Brancas" com alguma regularidade.<ref name="laytonaff">[http://jonestown.sdsu.edu/?page_id=13072 "Affidavit of Deborah Layton Blakey".] ''Alternative Considerations of Jonestown and Peoples Temple''. Jonestown Project: San Diego State University.</ref><ref name="raven391">{{Harvnb|Reiterman|Jacobs|1982|pp=390–391}}</ref> Durante pelo menos uma dessas "Noites Brancas", membros beberam um líquido que Jones disse-lhes falsamente que era veneno.<ref name="laytonaff" /><ref name="raven391" />
 
De acordo com membros do Templo que conseguiram escapar, as crianças receberam a bebida primeiro e as famílias foram orientadas a deitarem-se juntas.<ref>{{Harvnb|Reiterman|Jacobs|1982|p=559}}</ref>. Segundo Oddel Rhodes, um dos sobreviventes, uma mulher chamada Christine Miller tentou, sem êxito, se opor ao massacre. Além disso, o grupo estava cercado por guardas armados que impediram a fuga de quase todos os que discordaram daquela decisão<ref name="post">[https://www.washingtonpost.com/archive/politics/1978/11/21/survivor-they-started-with-the-babies/ec559372-be60-4355-a5fc-f5e306370992/?utm_term=.594724fe5583 Survivor: 'They Started with the Babies'], em inglês, acesso em 12 de maio de 2018.</ref> <ref>[http://content.time.com/time/subscriber/article/0,33009,912249-6,00.html Cult of Death: The Jonestown Nightmare], em inglês, acesso em 05 de maio de 2018.</ref> <ref>[https://www.rollingstone.com/culture/news/in-the-valley-of-the-shadow-of-death-guyana-after-the-jonestown-massacre-19790125 In the Valley of the Shadow of Death: Guyana After the Jonestown Massacre], em inglês, acesso em 06 de maio de 2018.</ref>. [[Leslie Mootoo]], o primeiro médico que chegou ao local logo após o evento, sustentou a tese de que maioria das mortes foi homicídio e não suicídio, com base no fato de que 83 dos 100 corpos, que ele examinou, tinham perfurações de agulha nas costas de seus ombros, o que indica que o veneno foi injetado contra a vontade das vítimas<ref>[https://www.washingtonpost.com/archive/politics/1978/12/17/guyana-pathologist-most-deaths-forced/6fcf3688-1690-4a5b-8f6a-0e9ecfaae77a/?utm_term=.63cc959203bd Guyana Pathologist: Most Deaths Forced], em inglês, acesso em 05 de maio de 2018.</ref> <ref>[https://www.nytimes.com/1978/12/17/archives/most-jonestown-deaths-not-suicide-doctor-says.html Most Jonestown Deaths Not Suicide, Doctor Says], em inglês, acesso em 05 de maio de 2018.</ref>. Outros sobreviventes, como os advogados [[Charles Garry]] e [[Mark Lane]], relataram que ouviram gritos tiros quando estavam escondidos na floresta<ref name="post"/>.
 
Jones foi encontrado morto em uma cadeira de praia com um tiro na cabeça, ferimento que o legista guianense Cyrill Mootoo declarou ser consistente com uma ferida de bala auto-infligida.<ref>{{Citation|url=http://jonestown.sdsu.edu/wp-content/uploads/2013/10/GuyanaInquest.pdf |título=Guyana Inquest&nbsp;— Interviews of Cecil Roberts & Cyril Mootoo |formato=PDF |data= |acessodata=23 de fevereiro de 2010}}</ref> No entanto, o filho de Jones Stephan acredita que seu pai pode ter pedido para que alguém atirasse contra ele.<ref>[[Jonestown: Paradise Lost]], Interview of Stephan Jones, Documentary airing on Discovery Networks, 2007</ref> Uma autópsia do corpo de Jones também apresentou níveis altos do [[barbitúrico]] [[Pentobarbital]] que pode ser letal para os [[seres humanos]] que não desenvolveram tolerância fisiológica.<ref>[http://jonestown.sdsu.edu/wp-content/uploads/2013/10/JimJones.pdf ''Autopsy of Jim Jones by Kenneth H. Mueller''], Jonestown Institute at SDSU</ref> Jones fazia uso de drogas (como [[LSD]]), o que foi confirmado por seu filho, Stephan, e o médico de Jones em São Francisco.