Equivalência ricardiana: diferenças entre revisões
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== Proposição Ricardiana ==
A argumentação em que se baseia a teoria é a seguinte: o governo pode financiar seus gastos por meio de [[Imposto|'''impostos''']] cobrados dos atuais contribuintes ou pela emissão de [[Dívida Pública|'''dívida pública''']]. No entanto, se for escolhida a segunda opção, mais cedo ou mais tarde teriam que ser pagas as dívidas, aumentando os impostos acima do que eles seriam no futuro, se a escolha tivesse sido outra. A escolha ([[trade-off]]) é entre pagar impostos hoje, ou pagar impostos amanhã. <ref>{{citar web|url=http://oll.libertyfund.org/titles/ricardo-the-works-of-david-ricardo-mcculloch-ed-1846-1888|titulo=The Works of David Ricardo - 1846|data=|acessodata=13/05/2018|publicado=OLL - Online Library of Liberty|ultimo=Ricardo|primeiro=David}}</ref>
Neste caso, para um
Suponha, por exemplo, que o governo decida financiar uma despesa adicional através de um déficit, isto é, cobrando impostos amanhã. Ricardo argumentou que, embora os cidadãos tenham mais dinheiro hoje, eles perceberiam que teriam que pagar impostos mais altos no futuro e, portanto, economizar dinheiro adicional para pagar impostos futuros. Essa maior poupança por parte dos consumidores compensaria exatamente a despesa adicional do governo, de tal forma que a demanda agregada permaneça inalterada.
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Nessas condições, se o governo financiar as despesas emitindo títulos de dívidas, as famílias deixarão doações aos seus filhos suficientemente grandes para compensar os impostos mais altos que serão necessários para pagar esses títulos. Este artigo é uma contribuição importante para a [[nova macroeconomia clássica]], construída em torno da hipótese das [[expectativas racionais]].
A teoria da equivalência ricardiana sugere que as tentativas do governo de influenciar a demanda agregada através da política fiscal estão condenadas ao fracasso. Essa ideia é frontalmente oposta à teoria keynesiana
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