Cerco de Damasco (634): diferenças entre revisões

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Apesar do governo da cidade ter passado a ser exercido pelos [[árabes]], a população de Damasco continuou a ser maioritariamente cristã ([[Igreja Ortodoxa|Ortodoxos]] e [[Monofisismo|monofisitas]]), com uma comunidade crescente de muçulmanos árabes originários de [[Meca]], [[Medina]] e do [[deserto sírio]].{{sfn|Burns|2007|p=105}}
 
Damasco foi escolhida como capital da província ortodoxo de {{ilc|Bilada Alxam||Bilad al-Sham}} ("terra do norte"), cujo primeiro governador foi [[YazidIázide ibnibne Abi SufyanSufiane]], um dos generais que participou no cerco. Iázide morreu de [[Peste bubônica|peste]] em 640 e foi sucedido pelo seu irmão mais novo {{lknb|Moáuia|I}}. Após o assassinato de [[Ali]], o último califa ortodoxo, em 661, Moáuia proclamou-se califa, fundando a [[Califado Omíada|dinastia omíada]]. Damasco tornou-se então a capital do Império Omíada{{sfn|Burns|2007|pp=106–107}} e todas as receitas excedentárias das províncias do califado eram encaminhadas para o tesouro de Damasco. O {{ling|ar}} tornou-se a língua oficial, dando à minoria árabe da cidade uma vantagem nos assuntos administrativos sobre os cristão de língua grega.{{sfn|Burns|2007|pp=110}}
 
O comércio e a economia da cidade prosperaram sob os Omíadas e Damasco continuou a ser uma das cidades mais deslumbrantes do mundo até 750, quando foi tomada pelos [[Abássidas]], que mudaram a capital do califado para [[Bagdade]].{{sfn|Burns|2007|pp=130–132}}