Castelo de Azinhalinho: diferenças entre revisões

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Inseri informação mais atualizada e, certamente mais coerente, sobre este sítio arqueológico. De facto, o topónimo "castelo" designa, muitas vezes, sítios arqueológicos fortificados dos quais, contudo, muito pouco é visível e parece que, neste caso, será disso que se trata e não de uma fortificação medieval, da qual não há qualquer evidência material, desconhecendo-se a origem das referências a uma fortificação do tempo de Afonso III que, contudo, não podemos negar em absoluto.
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O Castelo do Azinhalinho, segundo a base de dados Endovélico, da DGPC ( http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/?sid=sitios.resultados&subsid=2156866), com o Código Nacional de Sítio n.º17763, é:
 
Tipo:Povoado Fortificado
 
Distrito/Concelho/Freguesia:Évora/Reguengos de Monsaraz
 
Período:Neolítico Final e Calcolítico
 
Descrição: O povoado do Castelo do Azinhalinho foi implantado numa localização relativamente destacada na paisagem, num ponto com cota aproximada de 200 m. É um esporão alongado (cerca de 300 m), com orientação norte-sudoeste. Este esporão é cortado transversalmente por uma pequena linha de água, hoje virtualmente invisível. A área oeste apresenta actualmente maior número de artefactos à superfície, na proximidade de um grande afloramento granítico com configuração vertical (quase uma torre natural). A aparente concentração artefactual nesta área de topo poderá corresponder a uma possível área estruturada, eventualmente ao núcleo de uma fortificação. O carácter delimitado desta ocupação poderia traduzir a existência de um dispositivo defensivo definindo o perímetro principalmente ocupado do povoado, embora se deva referir o facto de as vertentes da elevação serem relativamente suaves, não existindo um limite físico condicionando o acesso ao povoado. A cartografia 1:25 000 regista apenas um esporão alongado, sem desníveis, mas a leitura no local e a observação estereoscópica evidenciam a sobreelevação de uma área, o que corresponde muito provavelmente à existência de uma muralha hoje oculta, reforçada eventualmente pelos grandes afloramentos graníticos presentes, o que deveria acrescentar em alguns metros a altimetria média de 200 m. Este ponto dominante é ainda rodeado por outras pequenas elevações (com cota inferior a 200 m) que poderiam ter acentuado a capacidade de defesa do local.
 
Bibliografia:
 
GONÇALVES, Victor S. e SOUSA, Ana Catarina (2000) - O grupo megalítico de Reguengos de Monsaraz e a evolução do megalitismo no Ocidente peninsular (espaços de vida, espaços da morte: sobre as antigas sociedades camponesas em Reguengos de Monsaraz). In Muitas antas, pouca gente?. Actas do I Colóquio Internacional sobre Megalitismo. Lisboa : Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia ; 16).
 
SOARES, Joaquina e SILVA, Carlos Tavares da (1992) - Para o conhecimento dos povoados do megalitismo de Reguengos. In Setúbal Arqueológica. Setúbal, pp. 37-88
 
O '''Castelo de Azinhalinho''', no [[Alentejo]], ergueu-se na freguesia e vila de [[Corval]], concelho de [[Reguengos de Monsaraz]], [[distrito de Évora]], em [[Portugal]].