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Em 1935, após vinte anos de trabalhos em [[Mindanao]], nas Filipinas, enquanto trabalhava em uma zona remota do país ele desenvolveu de forma autônoma o método ''[[Each one teach one]]'', consistente programa de [[alfabetização]] que começou a ser difundido naquele país com incentivos privados de instituições protestantes. Seu propósito era educar a população Filipina que havia sido subjugada à [[Império Espanhol|colonização espanhola]] até as primícias do [[século XX]], momento em que o país alcança independência. Tal metodologia, hoje conhecida como Método Laubach, vem sendo empregada, desde então, na alfabetização massiva de pessoas, com amplitude que hoje se aproxima da cifra de 60 milhões de alfabetizados em sua [[Língua natural|língua nativa]]. Laubach se fundamentava na difusão da leitura para a implementação do conhecimento de forma simplificada, dizendo ser o analfabetismo uma das grandes barreiras para a paz no mundo. Seu método alcançou notável sucesso onde foi aplicado, notadamente em várias regiões da [[Ásia]] e na [[América Latina]].
 
Em 1955 ele inaugurou a '"''Fundação Laubach de Alfabetização'''", responsável por introduzir desde aquela época pelo menos 150 mil norte-americanos na leitura, doravante expandindo-se o programa para mais de 34 [[países em desenvolvimento]], inclusive o [[Brasil]].<ref>''Arquivos, Volume 1,Edição 1.'' Brazil. Ministério da Educação e Saúde Pública. Serviço de Documentação, 1947, pág. 113 (especificar ISBN). Adicionado em 03/05/2018.</ref> Estima-se que mais de 2,7 milhões de pessoas em todo mundo aprenderam a ler através de programas associados à Fundação Laubach de Alfabetização. Em 2002 esta fundação se coligou à Literacy Volunteers of America, Inc., tornando-se, após a fusão, a ProLiteracy Worldwide.<ref>Site oficial da ProLiteracy (em inglês) [http://www.proliteracy.org/]</ref>.
 
Sua experiência nas Filipinas fora fundamental para a criação do método, já que a existência de mais de 17 [[dialeto]]s diferentes, ainda não coadunados ao [[Língua espanhola|espanhol]], malgrado o tempo de colonização, dificultava a integração cultural do arquipélago. Assim, com o auxílio de um [[educador]] filipino chamado Donato Gália, Laubach logrou traduzir o alfabeto inglês para o dialeto mouro (até então, ainda não vertido para a [[grafia]] ocidental). Laubach procedeu à união desta translação com um antigo método norte-americano de alfabetização, que rudemente dava ênfase à primeira letra de cada palavra, fazendo uma associação entre ela e objetos do dia-a-dia do alfabetizando. Em situações diversas o aluno poderia realizar a associação mental entre a letra com várias palavras que fossem comum ao seu cotidiano, passando então a, de forma autônoma, juntar as letras e formar palavras em velocidade superior.