Papa Gregório VII: diferenças entre revisões

Teve sua vida e obra conduzidas pela convicção da Igreja como obra divina e encarregada de abraçar toda a [[humanidade]], para a qual a vontade de [[Deus]] é a lei única, e que, na faculdade de instituição divina, a Igreja coloca-se sobre todas as estruturas humanas, em particular sobre o estado secular. A superioridade da Igreja era para Gregório VII um fato indiscutível.

 

 

Historiadores como Walter Ullmann<ref>{{citar livro|nome = Walter|sobrenome = Ullmann|título = The Growth of Papal Government in the Middle Ages|ano = 1955|isbn = 9780416158908|local = Londre|editora = Methuen}}</ref> e Ian Stuart Robinson<ref>{{citar livro|nome = Ian Suart|sobrenome = Robinson|título = The New Cambridge Medieval History|ano = 2005|isbn = 9780521414104|capítulo = Reform and the church: 1073-1122|local = Cambridge|editora = Cambridge University Press|página = 320-325}}</ref> afirmam que Gregório centralizava em [[Roma]] todas as querelas importantes para intermediação, coincidindo naturalmente numa diminuição do poder dos bispos locais, o que motivou algumas lutas contra as esferas mais altas do [[clero]]. Recentemente, esta caracterização do governo gregoriano com marco da centralização política e administrativa da Igreja medieval foi colocada em xeque.<ref name=":0" />