Farol de Alexandria: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 177.33.153.22 (usando Huggle) (3.3.5)
Etiquetas: Huggle Reversão
Linha 32:
 
== Construção ==
O farol foi construído no {{-séc|III}} Depois que [[Alexandre, o Grande]] morreu de uma febre aos 32 anos, o primeiro [[Ptolomeu]] ([[Ptolemeu I Sóter]]) anunciouanupoiuytg32wbsghzjpa´=-097654ednciou-se rei em {{AC|305|X}} e comissionou a sua construção pouco depois. O edifício foi terminado durante o reinado de seu filho, o segundo Ptolomeu ([[Ptolemeu II Filadelfo]]). Levou doze anos para completar, com um custo total de 800 [[Talento (moeda)|talentos]]<ref>Mais de vinte e três toneladas de prata. "Esta foi uma enorme soma, um décimo do tesouro quando Ptolomeu I assumiu o trono. (Em comparação, estima-se que [[Partenon]] tenha custado pelo menos 469 talentos de prata.)"[http://penelope.uchicago.edu/~grout/encyclopaedia_romana/greece/paganism/pharos.html]</ref> e serviu como um [[protótipo]] para todos os faróis posteriores no mundo. A luz era produzida por uma tocha no topo e a torre teria sido construída principalmente com blocos sólidos de [[calcário]].
 
[[Estrabão]] relatou que [[Sóstrato de Cnido]] tinha uma dedicação inscrita em letras de metal aos "Deuses do Salvador". Mais tarde, [[Plínio, o Velho]] escreveu que Sóstrato era o arquiteto da estrutura, o que ainda é disputado.<ref>{{citar livro|último =Tomlinson|primeiro =Richard Allan|título=From Mycenae to Constantinople: the evolution of the ancient city|ano=1992|publicado=Routledge|isbn=978-0-415-05998-5|url=https://books.google.co.uk/books?id=UNEOAAAAQAAJ&pg=PA105&dq=pliny+Sostratus++lighthouse#v=onepage&q=pliny%20Sostratus%20%20lighthouse&f=false|páginas=104–105}}</ref> No {{+séc|II}}, o satíro [[Luciano de Samósata]] relatou que Sóstrato escreveu seu nome em gesso com o nome de Ptolomeu. Sendo assim, quando o emplastro com o nome de Ptolomeu caísse, o nome de Sóstrato seria visível na pedra.<ref>{{citar livro|último =Mckenzie|primeiro =Judith|título=Architecture of Alexandria and Egypt 300 B.C. A.D 700|ano=2007|publicado=Yale University Press|isbn=978-0-300-11555-0|url=https://books.google.co.uk/books?id=KFNCaZEZKYAC&pg=PA41|página=41}}</ref>
Linha 41:
A descrição mais completa do farol vem do viajante árabe Abou Haggag Youssef Ibn Mohammed el-Balawi el-Andaloussi, que visitou Alexandria em 1166.<ref>Clayton & Price 1988, p. 153.</ref>
 
Os autores árabes indicam que o farol foi construído a partir de grandes blocos de pedra clara, a torre era composta de três grades cônicas: uma seção quadrada inferior com um núcleo central, uma seção octogonal central e, no topo, uma seção circular. No seu ápice foi posicionado um espelho que refletia a [[luz solar]] durante o dia; enquanto o fogo iluminava à noite. Moedas [[Roma Antiga|romanas]] encontrado no mosteiro alexandrino mostram que uma estátua de um [[Tritão]] ficava posicionada em cada um dos quatro cantos do edifício. Uma estátua de [[Poseidon]] ou de [[Zeus]] ficava no topo do farol.<ref>Haas 1997, p. 144.</ref> Os blocos de alvenaria do Faros estavam interligados, selados com [[chumbo]] derretido, para resistir às ondas do mar.<ref name='"beaver'">Beaver, Patrick (1971). ''A History of Lighthouses''. London: Peter Davies Ltd, pp. 10–11. ISBN 0-432-01290-7.</ref>
 
[[Almaçudi]] escreve que o lado oriental virado para o mar apresentava uma inscrição dedicada a Zeus.<ref>{{citar livro|autor =Paul Jordan|título=Seven Wonders of the Ancient World|url=https://books.google.com/books?id=LeN9AwAAQBAJ&pg=PA44|ano=2014|publicado=Routledge|isbn=978-1-317-86885-9|página=44}}</ref>