Sarney Filho: diferenças entre revisões

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=== Carreira política ===
José Sarney Filho iniciou sua trajetória na vida pública ainda jovem pela [[Aliança Renovadora Nacional]] (ARENA), em 1970. Eleito [[deputado estadual]] pelo [[Maranhão]] em [[Eleições gerais no Brasil em 1978|1978]], migrou para o [[Partido Democrático Social]] (PDS) e foi eleito para o seu primeiro mandato de [[deputado federal]] em [[Eleições gerais no Brasil em 1982|1982]]. Por ocasião da sucessão presidencial deflagrada ao final do governo [[João Figueiredo]], deixou o partido em 1986 e ingressou no [[Partido da Frente Liberal]] (PFL), atual [[Democratas (Brasil)|Democratas]] (DEM), e foi reeleito em [[Eleições gerais no Brasil em 1986|1986]], [[Eleições gerais no Brasil em 1990|1990]], [[Eleições gerais no Brasil em 1994|1994]], [[Eleições gerais no Brasil em 1998|1998]] e [[Eleições gerais no Brasil em 2002|2002]].<ref name=câmara/>
Por duas vezes ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho ingressou na vida política como deputado estadual, para em seguida chegar à Câmara dos Deputados, onde sempre esteve à frente das discussões socioambientais mais importantes, por melhor qualidade de vida para a população e pelo desenvolvimento sustentável do Maranhão, seu estado, e do Brasil.
 
Afastou-se do mandato para ocupar os cargos de Secretário para Assuntos Políticos do Estado do Maranhão, em 1988 e entre 1989 e 1990, e de [[Ministério do Meio Ambiente (Brasil)|Ministro do Meio Ambiente]] no governo de [[Fernando Henrique Cardoso]], entre 1 de janeiro de 1999 e 5 de março de 2002, após o rompimento de seu partido com o governo.<ref name=câmara/>
Para isso, mergulhou fundo nas questões que envolvem meio ambiente, família, cidadania, minorias, saneamento, ocupação de áreas urbanas e desenvolvimento rural, entre outros temas.
Participou da Constituinte de 1988, ainda muito jovem, debruçando-se com entusiasmo na elaboração do capítulo 225 da Carta Magna, que traçou as diretrizes da Política Ambiental no País, ao lado de grandes especialistas no tema. Como coordenador do Grupo Parlamentar para Estudos da População, foi um dos autores dos dispositivos que tratam do planejamento familiar no Brasil.
 
Desde 2005, está filiado ao [[Partido Verde (Brasil)|Partido Verde]] (PV) e foi reeleito em [[Eleições gerais no Brasil em 2006|2006]], [[Eleições gerais no Brasil em 2010|2010]] e [[Eleições gerais no Brasil em 2014|2014]], sendo um de seus principais líderes no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] e estando em seu nono mandato consecutivo.<ref name=câmara/>
Partiu dele a proposta de criação da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. Lá, como presidente ou membro do colegiado em várias legislaturas, liderou a discussão de temas, depois transformados em leis, como a Política Nacional do Clima, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Lei de Crimes Ambientais e a lei que instituiu a Educação Ambiental nas Escolas.
 
Em maio de 2016, assumiu novamente o cargo de Ministro do Meio Ambiente, no governo interino de [[Michel Temer]].<ref name="ministro"/><ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/05/sarney-filho-pv-ministro-do-meio-ambiente-do-governo-temer.html|publicado=Globo.com|obra=G1|título=Sarney Filho (PV), ministro do Meio Ambiente do governo Temer|data=12/5/2016|acessodata=12/3/2017}}</ref>
Sarney Filho também inovou, ao criar a Frente Parlamentar Ambientalista, inaugurando uma parceria com a sociedade civil, que hoje tem papel relevante no Legislativo Federal e nos estados. Seu desempenho fez com que passasse a figurar, nos últimos 10 anos, como articulador político na lista dos 100 "cabeças" do Congresso Nacional. O ranking anual é feito pelo respeitado Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).
 
Em 2015, último ano em que foi avaliado antes de assumir o Ministério, entrou para a lista ainda mais restrita dos 20 principais formuladores do Parlamento. Segundo o DIAP, os formuladores são os parlamentares mais produtivos, responsáveis pela maior parte da produção legislativa. Têm como características o saber, a qualidade intelectual e a especialização, e são eles que estabelecem o debate, a dinâmica e a agenda do Congresso.
 
Esteve à frente do Ministério do Meio Ambiente entre janeiro de 1999 e março de 2002. Voltou ao comando da pasta em maio de 2016, permanecendo até 5 de abril de 2018, quando deixou o cargo para concorrer ao Senado Federal.
Como ministro, mesmo se dedicando aos temas de interesse nacional, manteve o olhar voltado para o Maranhão, conhecendo a fundo as necessidades de cada região. Preocupado com a situação dos rios maranhenses, que hoje sofrem com o assoreamento e a poluição, desenvolveu, no MMA, várias ações que estão em curso para enfrentar o problema.
 
Estão sempre em sua pauta a qualidade de vida nas grandes e pequenas cidades, a situação dos extrativistas – como quebradeiras de coco e pescadores, e o desafio de incrementar atividades econômicas com base em padrões sustentáveis, além das condições dos parques e áreas protegidas do Estado.
 
Mesmo diante do contingenciamento orçamentário dos últimos anos, o Ministério, com o trabalho de Sarney Filho e sua equipe, reduziu o desmatamento na Amazônia Legal, que vinha crescendo havia 3 anos, com o fortalecimento dos órgãos de fiscalização ambiental. Fomentou uma economia verde, com a valorização da floresta em pé. Criou e ampliou unidades de conservação, e investiu no aprimoramento da gestão dessas áreas, qualificando o turismo nos parques nacionais, licenciando florestas para o manejo sustentável de madeira, e estimulando as atividades extrativistas e os produtos da sociobiodiversidade.
 
Incentivou as fontes limpas e renováveis de energia, e desenvolveu iniciativas para a proteção e recomposição da vegetação nativa, o aumento da qualidade e da quantidade de água disponível para os diversos usos e o combate à mudança do clima. Tratou as questões socioambientais de forma abrangente e transversal, integrando e aprimorando as políticas públicas voltadas para a área.
 
Desde o início de sua vida pública, Sarney Filho cultiva o diálogo com todos os setores da sociedade, apostando na prática democrática para a solução dos problemas. Com sociedade civil, setor produtivo, academia, Parlamento, Governo Federal, estados e municípios, busca articular os esforços necessários para colocar a política ambiental brasileira na trilha da sustentabilidade, compatibilizando as potencialidades econômicas do País com o imperativo de proteção do patrimônio natural.
 
=== Vida pessoal ===