Guerra dos Trinta Anos: diferenças entre revisões

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Etiqueta: Reversão
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A facção [[católico|católica]] tirou partido das discordâncias no seio da [[União Evangélica]] e Fernando, entretanto tornado [[Lista de imperadores do Sacro Império Romano-Germânico|imperador]] em 28 de agosto de 1619, assumiu o controle da ofensiva católica.
 
Em 8 de novembro de 1620, um exército da [[Liga Católica (alemã)|Liga Católica]], liderado pelo germânico [[João T'Serklaes von Tilly]] rumou a [[Weißenberg]], próximo de [[Praga]], onde venceu os [[protestante]]s na [[Batalha da Montanha Branca]] . Após esta vitória, muitos rebeldes foram condenados a morte e todos perderam seus bens. A coroa da Boêmia, até então eletiva, tornou-se hereditária dos Habsburgos. O [[protestantismo]] foi proibido nos domínios imperiais e a [[língua checa]] substituída pela [[Língua alemã|alemã]].
 
[[Imagem:Battle of White Mountain.jpg|thumb|esquerda|upright=0.87|A [[Batalha da Montanha Branca]] numa [[litografia]] da época.]]
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=== Período dinamarquês (1624-1629) ===
[[Imagem:Kristian IV av Danmark, malning av Pieter Isaacsz 1611-1616.jpg|thumb|esquerda|upright=0.7|[[Cristiano IV da Dinamarca|Cristiano IV]], rei da [[Dinamarca]] e [[Noruega]], apoiou os protestantes alemães, principalmente, por razões não religiosas.]]
Na segunda fase da guerra, o conflito assumiu um carácter internacional numa altura em que os Estados germânicos [[protestante]]s buscavam ajuda no exterior contra os [[católico]]s. Países como a [[Inglaterra]] ([[Igreja Anglicana|anglicana]]) e a [[França]] ([[catolicismo|católica]]) estavam receosos do poder dos [[Habsburgo]]s, mas estas duas nações, na altura aliadas contra a [[Espanha]], não intervieram de imediato porque se debatiam com problemas internos. O único apoio surgiu do Norte, maioritariamentemajoritariamente [[luterano]].
 
O imperador, orgulhoso do seu triunfo, pretendia obrigar os protestantes a devolver os bens eclesiásticos, que haviam sido secularizados. Os rebeldes pediram ajuda ao rei da [[Dinamarca]] e [[Noruega]], [[Cristiano IV da Dinamarca|Cristiano IV]], protestante e príncipe do Império, pois possuía o ducado de [[Holstein]] (na atual [[Alemanha]]). Em 1625, Cristiano IV renovou a guerra contra os imperialistas católicos como líder de uma coligação contra os Habsburgos organizada pelos [[Países Baixos|neerlandeses]]. Esta intervenção, porém, não assentava em motivações desinteressadas; os seus objetivos radicavam mais em ambições territoriais (para compensar a perda das províncias [[Báltico|bálticas]] para a [[Suécia]]) e na vontade de acabar com o domínio dos Habsburgos no [[ducado]] dinamarquês de Holstein (fronteira norte da Alemanha).