Anselm Kiefer: diferenças entre revisões

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{{Info/ArtistaBiografia/Wikidata
|nome = Anselm Kiefer
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|nascimento_data = {{dni|8|3|1945}}
|nascimento_local = [[Donaueschingen]]
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|nacionalidade = {{ALEb}} Alemão
|área = Pintura e escultura
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Nos anos 80, os temas de Kiefer se estenderam do foco sobre o papel da [[Alemanha]] na civilização para o destino da arte e cultura em geral. Seu trabalho se tornou também objectual e envolveu não apenas a identidade nacional e a memória coletiva, mas também o [[simbolismo]] oculto, a [[teologia]] e o [[misticismo]]. O tema de todos os trabalhos é um trauma experimentado por sociedades inteiras, e o renascimento e renovação contínuos na vida.
 
Na obra "Lilith" de 1987/9, a visão terrível do caos urbano foi inspirada pela visita de Kiefer à cidade de [[São Paulo]], em [[Brasil]]. A cidade está envolta numa bagunça apocalíptica que Kiefer cria espalhando poeira e a terra sobre a pintura, fios de cobre e depois queimando parte da superfície. De acordo com a [[mitologia]] hebraica]], [[Lilith]] foi a primeira mulher de [[Adão]], um espírito aéreo, sedutor e demoníaco. Na pintura de Kiefer, [[Lilith]] parece trazer a destruição pelo ar sobre os edifícios modernistas de [[Oscar Niemeyer]].
 
Em 1990 foi premiado com o [[Wolf Prize]]. Em 1999 a ''Japan Art Association'' o premiou com o [[Praemium Imperiale]], por suas realizações em vida. Eis a declaração:
 
Em 1990 foi premiado com o [[WolfPrémio PrizeWolf]]. Em 1999 a ''Japan Art Association'' o premiou com o [[Praemium Imperiale]], por suas realizações em vida. Eis a declaração:
 
''"Um complexo engajamento crítico com a história percorre o trabalho de Anselm Kiefer. Suas pinturas, como também as esculturas de Georg Baselitz criaram um alvoroço na Bienal de Veneza de 1980: os visitantes tiveram que decidir se os aparentes temas nazistas pretendiam ser irônicos ou se tinham como intenção transmitir as atuais idéias fascistas. Kiefer trabalhava com a convicção de que a arte podia curar uma nação traumatizada e um mundo dividido. Criou pinturas épicas em grandes telas que mobilizaram a história da cultura alemã com a ajuda de descrições de figuras como Richard Wagner ou Goethe, continuando assim a tradição história da pintura como um meio para guiar o mundo. Somente poucos artistas contemporâneos tiveram tal senso de dever da arte declarado, para reunir o passado e as questões éticas do presente, e estão em posição de expressar a possibilidade de absolvição da culpa através do esforço humano."''
 
 
Desde [[1992]] está estabelecido em [[Barjac]], [[França]], e transformou uma planta industrial em um [[ateliê]] de 35 hectares, apelidado de ''La Ribaute''. Criou nele um extensivo sistema de prédios de vidro, arquivos, instalações, depósitos para materiais e pinturas, câmaras e corredores subterrâneos.
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==Mudança para Portugal==
 
Em Outubro de 2008 anunciou que querqueria deslocalizar de França para Brejos, na [[Comporta]], toda a sua produção cultural, que envolve dezenas de pessoas na construção de obras de arte de grande volumetria, exportadas para todo o mundo.
 
A "Floresta Cultural" de Kiefer, que será instalada no vale Perdido, na Herdade da Comporta, do Grupo Espírito Santo, obrigou à execução especial de um Plano de Intervenção em Espaço Rural, que já se encontra em apreciação na CCDR do Alentejo.
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{{Prêmio Wolf de Artes}}
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[[Categoria:Prémio Wolf de Artes]]
[[Categoria:Pintores da Alemanha]]