Zoroastrismo: diferenças entre revisões

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Dario teve que combater um usurpador chamado Gautama, que se fazia passar por um filho de Ciro. Gautama ordenou a destruição de santuários pagãos que seriam restaurados por Dario. Por causa deste comportamento, atribui-se, por vezes, a Gautama, a adopção do zoroastrismo.
 
Os Medos possuíam uma casta ou tribo sacerdotal, conhecida como os [[Magi]], que adoptaram a religião de Zaratustra, não sem introduzir alterações na mensagem original e incorporando antigas concepções religiosas. Os Magi seriam a classe sacerdotal dos três grandes impérios persas. Casavam dentro do seu grupo e expunham os corpos dos mortos às [[Ave de rapina|aves de rapina]], duas práticas que viriam a ser adoptadas pelos zoroastrianos. Os sacerdotes recuperam os antigos sacrifícios e o uso do ''haoma''. Os ''Amesha Spentas'', inicialmente abstractos no pensamento de Zaratustra, foram personalizados e antigas divindades passaram a ser adoradas. Entre essas divindades (''yazatas''), estavam o Sol, a Lua, [[Tishtrya]] (deus da chuva), [[Vayu]] (o vento), [[AnahitaAnaíta]] (deusa das águas) e [[Mitra]].
 
Foram também erigidos grandes templos e altares de fogo ao ar livre. {{lknb|Artaxerxes|II}} {{-nwrap||404|358}} chegou mesmo a ordenar a construção de templos em honra de AnahitaAnaíta nas principais cidades do império. Durante este período, foi também criado o [[Calendários zoroastrianos|calendário zoroastriano]] e desenvolveu-se o conceito do ''[[Saoshyant]]'', segundo o qual um descendente de Zaratustra, nascido de uma virgem, viria para salvar o mundo.
 
=== A época arsácida e sassânida ===