Tratado Interamericano de Assistência Recíproca: diferenças entre revisões
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O estreitamento das relações entre os militares norte-americanos e latino-americanos, na palavras do historiador [[Voltaire Schilling]], gerada por este tratado, fazendo com que os generais latino-americanos passassem a ver seus países em função da estratégia da Guerra Fria, a luta contra a "subversão interna" estendida tanto a comunistas como a governos "populistas" levou-os a instituírem, por meio de golpes militares, os [[Estados de Segurança Nacional]] (Brasil em 1964, Argentina em 1966 e 1976, Peru e Equador em 1968, Uruguai e Chile em 1973).
O tratado foi invocado algumas vezes, especialmente pelos EUA durante a [[Guerra Fria]]. Exceto por [[Trinidad e Tobago]] e pelas [[Bahamas]], nenhum país americano que tenha se tornado independente após 1947 aderiu ao acordo. Durante a [[Guerra das Malvinas|Guerra das Malvinas/Falklands]], os Estados Unidos, que são partes tanto do Tratado do Rio quanto da [[OTAN]], alegando que o agressor era a [[Argentina]], favoreceu o [[Reino Unido]], o que foi visto por países latino-americanos como o fracasso derradeiro do acordo.<ref>[http://socialsciences.scielo.org/scielo.php?pid=S0717-14982006000100001&script=sci_arttext&tlng=en The Brazilian foreign policy and the hemispheric security]</ref> Em [[2001]], os EUA invocaram o tratado após os [[Ataques de 11 de Setembro de 2001|atentados de 11 de setembro]], mas os países da América Latina não se lançaram à "[[Guerra ao Terror]]" de maneira ativa. Em setembro de [[2002]], citando o exemplo das Malvinas e na expectativa da [[Guerra do Iraque]], o [[México]]
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