O Estado de S. Paulo: diferenças entre revisões

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'''''O Estado de S. Paulo''''' é um [[jornal]] [[brasil]]eiro publicado na cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] desde 1875. Ao lado de ''[[O Globo]]'', ''[[Folha de S. Paulo]]'', ''[[Zero Hora]]'', ''[[Correio Braziliense]]'' e ''[[Estado de Minas]]'', entre outros, forma o grupo dos principais [[jornais de referência]] do Brasil.<ref>{{citar web|url=http://www.anj.org.br/maiores-jornais-do-brasil/|título=Maiores jornais do Brasil |publicado=[[Associação Nacional de Jornais]]|acessodata=3 de outubro de 2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://web.archive.org/web/20060225115053/http://www.loc.gov/rr/international/hispanic/brazil/resources/media.html|título=Media and Communications: Brazil|publicado=[[Biblioteca do Congresso]]|língua=inglês|data=30 de novembro de 2006|acessodata=23 de julho de 2010}}</ref>
 
Foi fundado com base nos ideais de um grupo de republicanos, em [[4 de janeiro]] de [[1875]]. Nessa época, o jornal se chamava '''''A Província de São Paulo''''' e foi o pioneiro em venda avulsa no país, fato pelo qual foi ridicularizado pela concorrência (''[[Correio Paulistano]]'', ''O Ipiranga'' e ''[[Diário de S. Paulo (1865)|Diário de S. Paulo]]'').
 
A venda avulsa foi impulsionada pelo imigrante francês Bernard Gregoire, que saía às ruas montado num cavalo e tocando uma corneta para chamar a atenção do público — e que, décadas depois, viraria o próprio símbolo do jornal — aumentou a tiragem do jornal. Ao final do século XIX, o ''Estado'' já era o maior jornal de São Paulo, superando em muito o ''Correio Paulistano''.
 
Logo após o fim da [[Segunda Guerra Mundial]], o ''Estado'' viu enorme progresso, com o aumento da tiragem e de seu prestígio nacional. A administração dos interventores mostrou-se financeiramente eficiente e o periódico gozava de ótima situação financeira.<ref name=memorial/> O jornal era o quarto em circulação no Brasil em 2015, com uma média diária de 157.761 mil exemplares e terceroterceiro na versão digital com 78.410 visitas,<ref name="anj.org.br">{{citar web | url=http://www.anj.org.br/maiores-jornais-do-brasil | título=Associação Nacional de Jornais, "Os maiores jornais do brasil de circulação paga, por ano" }} recuperado em 11 de novembro de 2014</ref> e o segundo na [[Grande São Paulo]], com média diária de 159,9 mil exemplares em 2007.<ref name="S. Paulo 2008">"Circulação dos jornais cresceu em 2007", ''O Estado de S. Paulo'', 28/1/2008, pág. B9</ref> Sofre, no entanto, uma queda acelerada no número de leitores, assim como outras grandes publicações brasileiras.<ref>{{citar web|url=https://www.poder360.com.br/midia/tiragem-impressa-dos-maiores-jornais-perde-520-mil-exemplares-em-3-anos|título=Tiragem impressa dos maiores jornais perde 520 mil exemplares em 3 anos|}</ref>
 
== História ==
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=== República Nova e golpe de 1964 ===
Durante a [[Quarta República Brasileira|República Nova]] (1946–1964) o ''Estado'' perfilou-se à [[União Democrática Nacional]] de [[Carlos Lacerda]] e fez oposição a todos os governos, em especial o de [[João Goulart]]. Em 1962, o diretor [[Júlio de Mesquita Filho]] chegou a escrever o "Roteiro da Revolução", procurando unir a oposição civil aos militares, o chamado "partido fardado", que desde o início da República costumava intervir na política brasileira{{carece de fontes|data=abril de 2017}}. Em 1964, o ''Estado'' apoiou o golpe militar — descrito como "contragolpe" por Ruy Mesquita<ref name=memorial/> — e a eleição indireta de [[Castelo Branco]]. No dia 1 de abril daquele ano publicou texto de apoio à derrubada de João Goulart, traçando um paralelo com a [[Revolução Constitucionalista de 1932]]:
 
{{Quote2|Minas desta vez está conosco... Dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições.|''O Estado de S. Paulo''<ref name="ESP 1964-04-01">O Estado de S. Paulo, 1 de abril de 1964.</ref>}}