Bruno de Menezes: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m + infobox + controle de autoridade
Ajustes textuais
Linha 1:
{{Sem-fontes|data=outubro de 2013}}
{{Info/Biografia/Wikidata}}
'''Bento Bruno de Menezes Costa''' ou simplesmente '''Bruno de Menezes''' ([[Belém (Pará)|Belém]], [[21 de março]] de [[1893]] – [[Manaus]], [[2 de julho]] de [[1963]]) foi um [[escritor]] [[brasil]]eiro. Era membro da [[Academia Paraense de Letras]].
 
==Biografia==
EleBruno de Menezes, filho de Dionísio Cavalcante de Menezes e Balbina Maria da Conceição Menezes, nasceu no bairro do [[Jurunas (Belém)|Jurunas]], em Belém do [[Pará]]. Filho de Dionísio Cavalcante de Menezes e Balbina Maria da Conceição Menezes.
 
Cursou apenas o primário no grupo escolar José Veríssimo. Ainda menino se tornou aprendiz de [[Encadernação|encadernador]], mantendo nessa profissão manteve um contato maior com livros, o que colaborou em muito para que seu gosto pela literatura e o desejo pelo saber aumentassem.
Foi patrono da cadeira nº 2 do [[Instituto Cultural do Cariri]], com posse em [[1967]].
 
Seu ideal no Pará o levou, na juventude, a formar com outros companheiros o grupo "Vândalos do Apocalipse" e, mais tarde, o grupo "Peixe Frito", deste último fazendo parte [[Dalcídio Jurandir]] e Jacques Flores, entre outros de sua geração.
Cursou apenas o primário no grupo escolar José Veríssimo. Ainda menino se tornou aprendiz de [[Encadernação|encadernador]], nessa profissão manteve um contato maior com livros, o que colaborou em muito para que seu gosto pela literatura e o desejo pelo saber aumentassem.
 
Foi [[funcionário público]] estadual, servindo, no Tesouro do Estado, na Secretaria de Agricultura, e como Diretor do Departamento Estadual de Cooperativismo. Fundou em [[1923]], a revista Belém Nova. Em [[30 de maio]] de [[1944]] se tornou membro da [[Academia Paraense de Letras]], ocupando a cadeira de Natividade Lima, da qual chegou à presidência.
 
Fundou em [[1923]], a revista Belém Nova, que abrigou trabalhos tanto dos modernistas como de antigos companheiros. Em [[30 de maio]] de [[1944]] tornou-se membro da [[Academia Paraense de Letras]], ocupando a cadeira de Natividade Lima, da qual chegou à presidência.
Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará e à Comissão Paraense de Folclore. Casou-se com a professora Francisca Santos de Menezes, com a qual teve sete filhos.
 
Foi patrono da cadeira nº 2 do [[Instituto Cultural do Cariri]], com posse em [[1967]]. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará e à Comissão Paraense de Folclore.
 
Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará e à Comissão Paraense de Folclore. Casou-se com a professora Francisca Santos de Menezes, com a qual teve sete filhos.
 
Poeta e folclorista, foi uma espécie de anunciador do modernismo em Belém. Sua poesia canta a raça negra, a cidade que o tempo levou, as tradições e o amor.
 
A necessidade de inserir a literatura local paraense no contexto modernista nacional levou Bruno de Menezes a promover vários debates sobre a renovação literária no Pará. Sua inquietação contagiou alguns intelectuais nativos que produziram obras que dialogaram com a corrente modernista brasileira. Nessa esteira, os modernistas paulistas vieram apenas trocar experiências literárias na Amazônia.
Interesses pessoais. Em 1923 funda a revista "Belém Nova", que abrigará trabalhos tanto dos modernistas como de antigos companheiros.
Seu ideal no Pará o levou, na juventude, a formar com outros companheiros o grupo "Vândalos do Apocalipse" e, mais tarde, o grupo "Peixe Frito", deste último fazendo parte Dalcídio Jurandir e Jacques Flores, entre outros de sua geração.
Bruno de Menezes. era membro; ao mesmo tempo, da formal Academia Paraense de Letras e da informalíssima Academia do Peixe Frito, uma mesa em torno da qual os amigos conversavam sobre a vida e comiam peixe frito.
 
Faleceu aos setenta anos de idade, de [[infarto]] no miocárdio. Seu corpo foi velado na sede da [[Academia Amazonense de Letras]], chegando em Belém no dia [[3 de julho]], no dia [[4 de julho]] foi sepultado no cemitério de Santa Izabel.
Linha 60 ⟶ 61:
{{controle de autoridade}}
 
{{DEFAULTSORT:Bruno de Menezes}}
[[Categoria:Poetas do Pará]]
[[Categoria:Ensaístas do Brasil]]
[[Categoria:Novelistas do Brasil]]
[[Categoria:Folcloristas do Brasil]]
[[Categoria:Literatura brasileira de expressão amazônica|Bruno de Menezes]]
[[Categoria:Naturais de Belém (Pará)]]
[[Categoria:Mortos em 1963]]
[[Categoria:Membros da Academia Paraense de Letras]]