Intentona Comunista: diferenças entre revisões

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No Rio de Janeiro, as proporções do movimento foram mais amplas e cruéis, tendo sido deflagrado, simultaneamente, no 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha; no 2º Regimento de Infantaria e no Batalhão de Comunicações, na Vila Militar; e na Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos. Os amotinados, companheiros de véspera, teriam, de acordo com a versão legalista, ferido e matado indiscriminada e covardemente seus companheiros que dormiam -versão esta que até hoje gera margem a dúvidas, já que os quartéis do Rio estavam em prontidão após os levantamentos revolucionários no Norte do País, e em tais circunstâncias seria extremamente difícil encontrar oponentes inermes a serem massacrados de tal forma. Seja como for, a luta foi atroz e sem quartel, com os insurretos tentando expandir a rebelião a todo custo, esbarrando na mais férrea resistência das forças legalistas, e - finalmente - perdendo a luta.
 
Por trás da estratégia equivocada do levante estava, de um lado, a superestimação que Prestes fazia de seu prestígio no interior do Exército Brasileiro, de outro, a crença da IC de que, numa sociedade "semicolonial", bastaria proclamar o movimento para produzir uma sublevação espontânea que englobaria de militares a operários e "cangaceiros ''partisans'' [guerrilheiros](sic)". O [[agente duplo]] do [[MI6]] ([[serviço de inteligência]] britânico), Johann Heinrich Amadeus de Graaf, conhecido como [[Johnny de Graaf]], estava infiltrado na rebelião de Prestes.<ref>{{citar livro|autor=R. S. Rose & Gordon D. Scott|título=Johnny: a vida do espião que delatou a rebelião comunista de 1935|editora=[[Editora Record]]|ano=2009|páginas=600|isbn= 9788501082534}}</ref> Graaf revelou os planos dos rebeldes ao serviço de inteligência britânico que repassou estas informações para a inteligência brasileira.<ref>{{citar web|URL=http://www.acervo.revistabula.com/posts/livros/o-espiao-alemao-que-detonou-a-revolucao-de-prestes|título=Revista Bula: O espião alemão que detonou a revolução de Prestes|autor=Euler de França Belém|data=|publicado=16 de novembro de 2010|acessodata=19 de março de 2017}}</ref> Prestes também teria sabotado o próprio levante despropositadamente, uma vez que enviara ao comandante do Grupo de Obuses de São Cristóvão [[Newton Estillac Leal]] um convite para participar do golpe e, tais fatos fazeramfizeram com que o Governo tomasse conhecimento da rebelião mesmo antes dela acontecer.<ref>{{Citar livro|autor=William Waack |título=Camaradas |subtítulo=Nos arquivos de Moscou: a história secreta da revolução brasileira de 1935 |editora=Companhia das Letras |ano=1993 |páginas=225 |isbn=978-85-7164-342-0 }}</ref>
 
O episódio mais dramático do levante comunista foi a tentativa de conquistar o Regimento de Aviação no [[Campo dos Afonsos]], à época integrante do exército (a [[Força Aérea Brasileira]] só seria criada em 1941), visando obter aeronaves para bombardear a cidade do Rio de Janeiro.
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== Relação dos mortos ==
Não se tem um balanço completo das vítimas, juntando-se legalistas e insurgentes em todos os eventos ocorridos. Entre os insurgentes é difícil encontrar uma lista completa com os nomes das vítimas, mas estima-se que pelo menos uma centena tenhamtenha falecido<ref name="blogfh">{{citar web|url=http://memoria.bn.br/docreader/WebIndex/WIPagina/089842_04/30958
|titulo=Correio da manhã - edição de 26/11/1936 - Hemeroteca da BN|acessodata=02/05/2015}}Procurar por título na última coluna à direita: "Cem mortos entre os revoltosos de Recife"</ref> só no levante de Recife e outros vinte no levante da Praia Vermelha no Rio de Janeiro<ref>{{citar web|titulo=A Intentona Comunista: o que é fato e o que é boato|url=http://www.pitoresco.com/historia/republ207.htm|acessodata=02/05/2015}}</ref>, sendo ainda necessário contabilizar as mortes ocorridas em Natal e demais quartéis do Rio de Janeiro. Entre as tropas legalistas envolvidas nos combates ocorreram 22 baixas fatais. <ref name="editorajc">{{citar web|url=http://www.editorajc.com.br/2004/11/lembrai-vos-de-1935-a-intentona-comunista/|titulo=Lembrai-vos de 1935: a intentona comunista|acessodata=01/05/2015}}</ref> O [[Exército Brasileiro]] lista um total de 30 vítimas sem porém divulgar se eram legalistas ou insurgentes<ref name ="eb">{{citar web|url=http://www.eb.mil.br/o-exercito?p_p_auth=WHT9z1Jd&p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_returnToFullPageURL=http%3A%2F%2Fwww.eb.mil.br%2Fo-exercito%3Fp_auth%3DrvEKEZx1%26p_p_auth%3DsrqyiCRw%26p_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D1%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_state_rcv%3D1&_101_assetEntryId=1556520&_101_type=content&_101_urlTitle=intentona-comunista-de-1935&redirect=http%3A%2F%2Fwww.eb.mil.br%2Fo-exercito%3Fp_p_auth%3DsrqyiCRw%26p_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dmaximized%26p_p_mode%3Dview%26_3_entryClassName%3D%26_3_modifiedto%3D%26_3_groupId%3D10138%26_3_modifiedselection%3D0%26_3_keywords%3Dagrella%26_3_documentsSearchContainerPrimaryKeys%3D15_PORTLET_10138_FIELD_1537387%252C15_PORTLET_10138_FIELD_1556513%252C15_PORTLET_10138_FIELD_822876%252C15_PORTLET_10138_FIELD_113528%252C15_PORTLET_10138_FIELD_818466%252C15_PORTLET_10138_FIELD_822864%252C15_PORTLET_10138_FIELD_810871%252C15_PORTLET_10138_FIELD_1554830%252C15_PORTLET_10138_FIELD_6294322%252C15_PORTLET_10138_FIELD_1554943%252C15_PORTLET_10138_FIELD_1555038%252C15_PORTLET_10138_FIELD_1538617%252C15_PORTLET_10138_FIELD_810750%252C15_PORTLET_10138_FIELD_1556188%252C15_PORTLET_10138_FIELD_1374021%252C15_PORTLET_10138_FIELD_1550027%252C20_PORTLET_5998664%252C20_PORTLET_6007787%252C20_PORTLET_6352446%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_format%3D%26_3_assetTagNames%3D%26_3_modifiedfrom%3D%26_3_formDate%3D1430518062933%26_3_modified%3D&inheritRedirect=true|titulo=Intentona Comunista de 1935 - Publicador de conteúdo - EB|acessodata=01/05/2015}}</ref>. A historiadora Marly Vianna faz algumas considerações sobre as vítimas entre os militares insurgentes. <ref name="grabois"></ref> <ref>{{citar web|url=http://www.dhnet.org.br/memoria/1935/a_pdf/revista_novos_rumos_rebelioes_1935.pdf|título=As rebeliões de novembro de 1935 - Revista Novos Rumos n. 34|acessodata=02/05/2015}}</ref>