Hezbollah: diferenças entre revisões

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Hezbollah esteve envolvido em vários casos de conflito armado com Israel:
* Durante o [[conflito no sul do Líbano (1982–2000)]], o Hezbollah travou uma campanha de guerrilha contra as forças israelenses que ocupavam o [[sul do Líbano]]. Em 1982, a [[Organização para a Libertação da Palestina]]
* (OLP) estava baseada no sul do Líbano e estava disparando foguetes Katyusha no norte de Israel, vindos do Líbano. Israel invadiu o Líbano para expulsar a OLP, e o Hezbollah se tornou uma organização armada para expulsar os israelenses.<ref name="In the Party of God">{{cite news |url=http://www.newyorker.com/archive/2002/10/14/021014fa_fact4?currentPage=4 |title=In the Party of God: Are terrorists in Lebanon preparing for a larger war? by Jeffrey Goldberg |work=The New Yorker |date=14 de Outubro de 2002}}</ref> A força do Hezbollah foi reforçada pelo envio de um mil a dois mil membros da [[Guarda Revolucionária Iraniana]] e pelo apoio financeiro do Irã.<ref name="lebarmy6915">{{cite web|url=http://www.lebarmy.gov.lb/article.asp?ln=en&id=6915|author=Nizar Abdel-Kader|work=Lebanese Army Magazine|title=Iraq and the Future of Gulf Security Cooperation: A Lebanese perspective|deadurl=sim|archiveurl=https://web.archive.org/web/20060404030400/http://www.lebarmy.gov.lb/article.asp?ln=en&id=6915|archivedate=4 de Abril de 2006|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>Third World Quarterly, Vol 14, No 2, 1993, reprinted at Al Mashriq [http://almashriq.hiof.no/ddc/projects/pspa/hamzeh2.html Lebanon's Hizbullah: from Islamic revolution to parliamentary accommodation] </ref><ref>Rex A. Hudson, [https://fas.org/irp/threat/frd.html "The Sociology and Psychology of Terrorism: Who Becomes a Terrorist and Why?,"] Federal Research Division, Library of Congress (Setembro de 1999). </ref> Os clérigos iranianos, mais notavelmente o Fzlollah Mahallati, supervisionaram esta atividade.<ref>Nasr, Vali, ''The Shia Revival'', Norton, (2006), p. 115</ref> Tornou-se a principal força político-militar entre a comunidade xiita no Líbano e o braço principal do que ficou conhecido mais tarde como a Resistência Islâmica no Líbano. Com o colapso do [[Exército do Sul do Líbano|ESL]] e o rápido avanço das forças do Hezbollah, Israel retirou-se em 24 de maio de 2000, seis semanas antes da anunciada data de 7 de julho."<ref name="Timeline: Lebanon">{{cite news|title=Lebanon profile|date=3 September 2013|accessdate=5 September 2013|publisher=BBC News |url=http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-14649284}}</ref> Hezbollah realizou um desfile de vitória e sua popularidade no Líbano aumentou.<ref name="BBC News">{{cite news|publisher=BBC News|url=http://news.bbc.co.uk/onthisday/hi/dates/stories/may/26/newsid_2496000/2496423.stm|title=2000: Hezbollah celebrates Israeli retreat|date=26 de Maio de 2000|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> Israel retirou-se em conformidade com a [[Resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações Unidas]] de 1978.<ref name="SC/6878">{{cite web|date=18 June 2000 |publisher=United Nations Security Council |title=Security council endorses secretary-general's conclusion on Israeli withdrawal from Lebanon as of 16&nbsp;June |url=https://www.un.org/News/Press/docs/2000/20000618.sc6878.doc.html |accessdate=29 de Setembro de 2006}}</ref> Hezbollah e muitos analistas consideraram isso uma vitória do movimento, e desde então sua popularidade aumentou no Líbano.<ref name="BBC News" />
* Em 25 de julho de 1993, após o Hezbollah ter matado sete soldados israelenses no sul do Líbano, Israel lançou a [[Operação Prestação de Contas]] (conhecida no Líbano como a Guerra dos Sete Dias), durante a qual as [[Forças de Defesa de Israel|FDI]] realizaram seus mais pesados ataques de artilharias e aéreos contra alvos no sul do Líbano desde 1982. O objetivo da operação era erradicar a ameaça representada pelo Hezbollah e forçar a população civil ao norte de Beirute, a fim de pressionar o governo libanês a restringir o Hezbollah.<ref name="OA">{{cite web|url=http://www.ynet.co.il/english/articles/0,7340,L-3284732,00.html|title=Operation Accountability – Increased Israeli casualties led to Operation Accountability in 1993|publisher=Ynet.co.il|date=25 de Julho de 1993|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> A luta terminou quando um entendimento não escrito foi aceito pelas partes em conflito. Aparentemente, o entendimento de 1993 previa que os combatentes do Hezbollah não disparariam foguetes contra o norte de Israel, enquanto Israel não atacaria civis ou alvos civis no Líbano.<ref>{{cite web|publisher=BBC News|url=http://web.amnesty.org/library/Index/engMDE150421996|title=ISRAEL/LEBANON, Unlawful Killings During Operation "Grapes of Wrath"|date=24 de Julho de 1996|archiveurl=https://web.archive.org/web/20071020030018/http://web.amnesty.org/library/Index/engMDE150421996|archivedate=20 de Outubro de 2007|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
* Em abril de 1996, após contínuos ataques com foguetes do Hezbollah contra civis israelenses,<ref name="MidEastWeb">{{cite web|url=http://www.mideastweb.org/megrapes.htm|title=The Grapes of Wrath Understanding|publisher=Mideastweb.org|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> as forças armadas israelenses lançaram a [[Operação Uvas da Ira]], que pretendia acabar com a base do Hezbollah no sul do Líbano. Mais de 100 refugiados libaneses foram mortos pelo bombardeio de uma base da ONU em Qana, no que o Exército israelense disse ser um erro.<ref>{{cite news|publisher=BBC News|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/72493.stm|title=History of Israel's role in Lebanon|date=1 de Abril de 1998|ultimo=|primeiro=|data=|acessodata=}}</ref> Finalmente, após vários dias de negociações, os dois lados assinaram o Uvas de Entendimentos da Ira em 26 de abril de 1996. Um acordo de cessar-fogo foi acordado entre Israel e o Hezbollah, que entraria em vigor em 27 de abril de 1996.<ref name="cobbanBR30_2">[[Helena Cobban|Cobban, Helena]], {{cite web|url=http://bostonreview.net/BR30.2/cobban.html|title=Hizbullah's New Face|work=Boston Review|date=Abril–Maio de 2005|archiveurl=https://web.archive.org/web/20070203070822/http://bostonreview.net/BR30.2/cobban.html|archivedate=3 de Fevereiro de 2007|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Ambos os lados concordaram que os civis não deveriam ser alvejados, o que significava que o Hezbollah teria permissão para continuar suas atividades militares contra as forças FDI dentro do Líbano.<ref name="cobbanBR30_2" />