Israel: diferenças entre revisões

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Israel não é um membro do [[Tribunal Penal Internacional]] pois teme que o tribunal seja tendencioso contra ele, devido as pressões políticas de outros países membros.<ref>{{Citar web| url=http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2002/6/Israel%20and%20the%20International%20Criminal%20Court|título=Israel and the International Criminal Court| publicado=Escritório do Conselheiro Legal do [[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |data=30 de junho de 2002 |acessodata=20-7-2007}}</ref> Israel combina os sistemas jurídicos de ''[[common law]]'' inglês, o [[Sistema romano-germânico]] (ou 'civil law'), e as [[Halachá|leis judaicas]].<ref name="cia" /> esse sistema é baseado no princípio do ''[[stare decisis]]'' e é um sistema acusatório, onde as partes envolvidas no fato trazem provas perante o [[tribunal]]. Os precessos do Tribunal são julgados por [[Juiz|juízes]] profissionais, em vez de [[Júri|jurados]].<ref name="judiciary" /> [[Casamento]] e [[divórcio]] estão sob a jurisdição dos tribunais religiosos: [[judeu]]s, [[muçulmano]]s, [[drusos]] e [[cristão]]s.
 
A ''Lei Básica: Dignidade Humana e Liberdade'' visa defender os [[direitos humanos]] e das liberdades em Israel.<ref>{{Citar web|url=http://www.knesset.gov.il/laws/special/eng/basic3_eng.htm |publicado=[[Knesset]]|acessodata=3-3-2010|título=Basic Law: Human Dignity and Liberty}}</ref> Israel foi classificada em [[2009]] como "livre" pela ''[[Freedom House]]'' em função do nível dos direitos civis e políticos;<ref>{{citar web|url=http://www.freedomhouse.org/template.cfm?page=22&country=7630&year=2009|título=freedomhouse.org: Country Report|publicado=[[Freedom House]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> os "Territórios Ocupados Israel/[[Autoridade Palestina]]" foram classificados como "não-livres."<ref>{{citar web|url=http://www.freedomhouse.org/template.cfm?page=363&year=2009&country=7748 |título=freedomhouse.org: Map of Freedom in the World|publicado=[[Freedom House]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> No mesmo ano, os [[Repórteres sem Fronteiras]] classificaram Israel na 93ª posiçao entre 175 países em termos de [[liberdade de imprensa]], ultrapassada em termos regionais pelo [[Kuwait]], pelo [[Líbano]] e pelos [[Emirados Árabes Unidos]]. A ''[[Freedom House]]'' classificou o país como "parcialmente livre" em termos de liberdade de imprensa.<ref>{{citar web|url=http://www.freedomhouse.org/template.cfm?page=494&year=2009|título=freedomhouse.org: Freedom of the Press 2009 Regional Tables |publicado=[[Freedom House]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> Grupos como a [[Anistia Internacional]]<ref>{{citar web|url=http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=100&Itemid=137|título=Amnistia Internacional Portugal |publicado=[[Amnistia Internacional]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> e ''[[Human Rights Watch]]'',<ref>{{citar web |url=http://www.hrw.org/en/middle-eastn-africa/israel-and-occupied-territories|título=Israel and the Occupied Territories |publicado=[[Human Rights Watch]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> reprovam Israel em relação aos direitos humanos para o [[conflito árabe-israelense]]. As liberdades civis de Israel permitem a autocrítica, a partir de grupos como ''[[B'Tselem]]'', uma organização israelense de direitos humanos.<ref>{{Citar web|url=http://www.btselem.org/English/Publications/Summaries/200205_Land_Grab.asp |título=Land Grab: Israel's Settlement Policy in the West Bank |publicado=[[B'Tselem]] |data=Maio de 2002|acessodata=9-8-2007}}</ref>
 
=== Relações internacionais ===
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[[imagem:President Donald J. Trump and Prime Minister Benjamin Netanyahu of Israel at the United Nations General Assembly (36747062994).jpg|thumb|esquerda|[[Benyamin Netanyahu]], o atual [[primeiro-ministro de Israel]], em um encontro com o [[Donald Trump]] em outubro de 2017.]]
 
Israel mantém relações diplomáticas com 161 estados e tem 94 [[Embaixada|missões diplomáticas]] em todo o mundo.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/About%20the%20Ministry/Diplomatic%20missions/Israel-s%20Diplomatic%20Missions%20Abroad |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |acessodata=3-3-2010|data= 12 de julho de 2006 |título =Israel's Diplomatic Missions Abroad: Status of Relations}}</ref> Apenas três membros da [[Liga Árabe]] normalizaram suas relações com Israel, o [[Egito]] e a [[Jordânia]] assinaram tratados de paz em 1979 e 1994, respectivamente, e a [[Mauritânia]] optou por manter relações diplomáticas completas com Israel desde 1999. Dois outros membros da Liga Árabe, [[Marrocos]] e [[Tunísia]], que tinham algumas relações diplomáticas com Israel, encerram sua relações no início da [[Segunda Intifada]], em 2000.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Foreign+Relations/Israel+Among+the+Nations/ISRAEL%20AMONG%20THE%20NATIONS-%20Middle%20East%20-%20North%20Afri|publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |título=Israel Among the Nations: Middle East&nbsp;— North Africa |data=1 de outubro de 2006 |acessodata=13-3-2009}}</ref> Desde [[2003]], Marrocos mantém laços [[economia|econômicos]] com Israel, e o [[Ministro das Relações Exteriores de Israel]] visitou o país.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/3202767.stm |título=Israel sees Morocco as mediator |data=2 de setembro de 2003 |publicado=[[BBC News]] |acessodata=28-9-2007}}</ref> Como resultado da [[Operação Chumbo Fundido]] em 2009, [[Mauritânia]], [[Qatar]], [[Bolívia]] e [[Venezuela]] suspenderam relações políticas e econômicas com Israel.<ref name="al-jaz-eng">{{citar web |url=http://english.aljazeera.net/news/middleeast/2009/01/2009116151135307776.html |publicado=[[Al Jazira|Al-Jazeera]]|título=Qatar, Mauritania cut Israel ties |acessodata=18-5-2009 |data=17 de janeiro de 2009}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.radiomundial.com.ve/yvke/noticia.php?17621 |publicado=Bolivia rompe relaciones diplomáticas con Israel y anuncia demanda por genocídio en Gaza |título=Qatar, Mauritania cut Israel ties |acessodata=18-5-2009 |data=18 de janeiro de 2009 |autor = Abi, Abn |língua=es}}</ref> Sob a lei israelense, [[Líbano]], [[Síria]], [[Arábia Saudita]], [[Iraque]] e [[Iêmen]] são considerados países inimigos<ref>{{Citar web|url=http://www.justice.gov.il/NR/rdonlyres/129A5B6A-20D6-4C3B-9785-1C6B6763394A/0/CRCengfull.pdf |publicado=Ministério da Justiça de Israel|formato=PDF |título=Initial Periodic Report of the State of Israel Concerning the Implementation of the Convention of the Rights of the Child (CRC) |acessodata=3-3-2010|data=Fevereiro de 2001|paginas=147 (173 com a numeração do pdf)}}</ref> e os cidadãos israelenses não podem visitá-los sem a permissão do Ministério do Interior.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA|título= FM Liberman meets with European leaders in Brussels|publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> Desde 1995, Israel tem sido membro do ''[[Diálogo Mediterrâneo]]'', que promove a cooperação entre sete países da [[Bacia do Mediterrâneo]] e os membros da [[Organização do Tratado do Atlântico Norte]] (OTAN).<ref>{{Citar web|url=http://www.nato.int/docu/update/2000/0308/eng.htm |publicado=North Atlantic Treaty Organization |acessodata=3-3-2010|data=13 de setembro de 2001 |título=Week of 8-March 14, 2000}}</ref>
 
Os [[Estados Unidos]], [[Turquia]], [[Alemanha]], Reino Unido e [[Índia]] estão entre os mais próximos aliados de Israel. Um estudo revelou que a Índia era a nação mais pró-Israel do mundo seguida pelos Estados Unidos.<ref>{{citar web|url=http://www.ynet.co.il/english/articles/0,7340,L-3696887,00.html|título=Ynetnews - News - sorry page|website=www.ynet.co.il}}</ref> Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer o Estado de Israel, seguidos pela [[União Soviética]]. Os Estados Unidos consideram Israel como seu principal aliado do [[Sudoeste Asiático]], baseado em valores políticos e religiosos comuns.<ref>{{Citar web|url=http://italy.usembassy.gov/pdf/other/RL33476.pdf |título=Israel: Background and Relations with the United States |formato=PDF |publicado=Congressional Research Service (via the U.S. Mission to Italy) |ultimo=Migdalovitz |primeiro=Carol |data=6 de julho de 2007 |acessodata=3-3-2010|paginas=23}}</ref> Embora a [[Turquia]] não tenha estabelecido relações diplomáticas integrais com Israel até 1991,<ref>{{harvnb|Abadi|2004|p=3}}. "However, it was not until 1991 that the two countries established full diplomatic relations."</ref> o país tem colaborado com o Estado de Israel desde o seu reconhecimento em 1949. Os laços da Turquia com as outras nações muçulmanas, por vezes, resultou em pressão dos países árabes para que o país cessasse suas relações com Israel.<ref>{{harvnb|Abadi|2004|pp=4-6}}</ref> A [[Alemanha]] possui fortes laços com Israel sobre a cooperação científica e educacional além de os dois estados permanecerem fortes parceiros econômicos e militares.<ref>{{Citar web |url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/middle_east/article3564572.ece |título=Israel welcomes new Germany to a celebration of its 60th birthday - Times Online }}</ref> A [[Índia]] estabeleceu laços diplomáticos plenos com Israel em 1992 e tem promovido fortes parcerias militares e culturais com o país desde então.<ref>{{Citar web|url=http://www.westerndefense.org/bulletins/Dec-01.htm |publicado=Jerusalem Institute for Western Defense |ultimo=Kumar |primeiro=Dinesh |título=India and Israel: Dawn of a New Era |acessodata=23-9-2007}}</ref> O Reino Unido manteve integralmente as relações diplomáticas com Israel desde a sua formação. Tem também uma forte relação comercial, Israel é o 23º maior mercado. As relações entre os dois países também foram feitas pelo primeiro-ministro anterior, [[Tony Blair]]. O Reino Unido é descrito como tendo uma relação sólida com Israel, mas com diferenças de opinião.<ref>{{citar web|url=http://www.fco.gov.uk/en/travel-and-living-abroad/travel-advice-by-country/country-profile/middle-east-north-africa/israel/?profile=intRelations|título=Country Proimagem: Israel|publicado=[[Foreign & Commonwealth Office]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> O [[Irã]] tinha relações diplomáticas com Israel durante a [[dinastia Pahlavi]],<ref>{{harvnb|Abadi|2004|pp=37-9, 47}}</ref> mas retirou o reconhecimento de Israel durante a [[revolução iraniana]].<ref>{{harvnb|Abadi|2004|pp=47-9}}</ref> Israel e o Vaticano estabeleceram relações diplomáticas em 30 de dezembro de 1993, no papado de [[João Paulo II]].<ref>{{citar jornal|último =Cohen |primeiro =Arieh |título=Israel - Vaticano: diálogo sincero |url=http://www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EklVAuEFkkefnULHdI |jornal=Alem-Mar.org |data=01-10-2010 |acessodata=16-01-2014}}</ref><ref>{{citar jornal|título=Netanyahu vai ao Vaticano para reunião com o papa |url=http://zap.aeiou.pt/netanyahu-vai-ao-vaticano-para-reuniao-com-o-papa-5431 |jornal=ZAP.aeiou |data=24-11-2013 |acessodata=16-01-2014}}</ref>
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O status de [[Jerusalém Oriental]], em qualquer possível acordo de paz, tem sido visto por vezes como um obstáculo difícil nas negociações entre os governos de Israel e representantes dos palestinos. A maioria das negociações relativas aos territórios se dão com base na [[Resolução 242 do Conselho de Segurança das Nações Unidas|Resolução 242]] do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]], que apela que Israel desocupe os territórios ocupados em troca da normalização das relações com [[Mundo Árabe|países árabes]], um princípio conhecido como "terra pela paz".<ref>{{citar web |url=http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3340641,00.html |título=Olmert: Willing to trade land for peace |acessodata=26-9-2007 |data=16-12-2006 |publicado=[[Yedioth Ahronoth]] |língua=en }}</ref>
 
A [[Cisjordânia]] tem uma população constituída principalmente por [[árabes]] [[palestinos]], incluindo os residentes históricos dos territórios e dos refugiados da [[Guerra árabe-israelense de 1948]].<ref>{{Citar web|título=UNRWA in Figures: Figures as of December 31, 2004 |publicado=[[Nações Unidas]] |data=Abril de 2005|url=http://unrwa.org/userfiles/uif-dec04.pdf |formato=PDF |acessodata=27-9-2007}}</ref> Desde a ocupação em 1967 até 1993, os palestinos que vivem nesses territórios estavam sob a administração militar israelense. Desde que foram assinadas as cartas de reconhecimento entre Israel e a [[Organização para a Libertação da Palestina]], a maioria da população palestina e suas cidades têm estado sob o controle da [[Autoridade Palestina]] e por um controle militar parcial por parte dos israelenses, apesar de Israel ter em diversas ocasiões reorganizado suas tropas e reinstituído plena administração militar durante períodos de grande agitação. Em resposta aos ataques cada vez mais numerosos como parte da [[Segunda Intifada]], o governo israelense iniciou a construção do chamado "[[Muro da Cisjordânia]]",<ref>{{Citar web|url=http://www.securityfence.mod.gov.il/Pages/ENG/questions.htm |título=Questions and Answers |acessodata=3-3-2010|data=22 de fevereiro de 2004 | obra=Israel’s Security Fence | publicado=The State of Israel}}</ref> que segundo o relatório da organização de direitos humanos israelense ''B'Tselem'' está parcialmente construído dentro do território da Cisjordânia.<ref>{{Citar web|url=http://www.btselem.org/english/Publications/summaries/200512_Under_the_Guise_of_Security.asp |título=Under the Guise of Security: Routing the Separation Barrier to Enable Israeli Settlement Expansion in the West Bank |acessodata=3-3-2010|data=dezembro de 2005 |obra=Publications |publicado=[[B'Tselem]]}}</ref>
 
A [[Faixa de Gaza]] foi ocupada pelo [[Egito]] de 1948 a 1967 e em seguida por Israel, de 1967 a 2005. Em 2005, como parte do [[Plano de retirada unilateral de Israel|plano de retirada unilateral]], Israel retirou todos os seus colonos e forças do [[Estado da Palestina|território palestino]]. No entanto, Israel continua a controlar o espaço aéreo e o acesso marítimo da Faixa de Gaza e tem enviado tropas para a área.<ref>para detalhes sobre o controle de Israel, veja {{citar web | url=http://www.btselem.org/english/Gaza_Strip/Gaza_Status.asp | título=B'Tselem - The scope of Israeli control in the Gaza Strip | publicado=www.btselem.org | lingua= en }}</ref> Gaza faz fronteira com o Egito. Um acordo entre Israel, a [[União Europeia]], a [[Autoridade Palestina]] e o [[Egito]] estabeleceu como a passagem da fronteira poderia ser feita (o que era monitorado por observadores europeus).<ref>{{citar web|url=http://www.eubam-rafah.eu/portal/|título=Portal Eubam-rafah.eu e www.eubam-rafah.eu/portal/files/aprc.pdf arquivos do Eubam-rafah.eu|publicado=}}</ref> No entanto a eleição de um governo do Hamas trouxe problemas na sua aplicação, o que tem ocasionado o fechamento da passagem da fronteira na maior parte do tempo.<ref>{{citar web|url=http://www.btselem.org/english/Gaza_Strip/20070730_Joint_call_to_open_Rafah_Crossing.asp |título=B'Tselem - The Gaza Strip - 30 July 2007: Joint call by human rights groups to open the Rafah border crossing |publicado=Btselem.org |data= 30 de julho de 2007 |acessodata=13-3-2009}}</ref> O interior da Faixa de Gaza está nas mãos do [[Hamas|governo do Hamas]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4406020-EI308,00.html |título=Gaza: Hamas acusa Egito de matar palestinos com gás em túnel |acessodata=8-8-2010 |data=29-4-2010 |publicado=[[Terra Networks]] }}</ref>
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[[imagem:Brain research labs-Bar Ilan university.jpg|thumb|Centro de Pesquisa Neurológica da [[Universidade Bar-Ilan]], em [[Ramat Gan]]]]
 
Israel tem a maior esperança de vida escolar do [[sudoeste da Ásia]], e está empatado com o [[Japão]] na segunda maior esperança de vida escolar do [[continente asiático]] (a [[Coreia do Sul]] está em primeiro lugar).<ref>{{Citar web|url=http://www.unesco.org/education/docs/EN_GD2004_v2.pdf |publicado=UNESCO Institute for Statistics |ano=2004 |obra=Global Education Digest 2004 |título=Comparing Education Statistics Across the World |paginas=75, 77 |formato=PDF |acessodata=4-8-2007}}</ref> O país também tem a maior [[taxa de alfabetização]] do [[sudoeste asiático]], de acordo com dados da [[Organização das Nações Unidas]].<ref>{{Citation |url=http://hdr.undp.org/reports/global/2005/pdf/HDR05_HDI.pdf |formato=PDF|arquivourl=http://web.archive.org/web/20070702184520/http://hdr.undp.org/reports/global/2005/pdf/HDR05_HDI.pdf |arquivodata=2 de julho de 2007 |publicado=[[Nações Unidas]] |obra=Human Development Report 2005 |título=Human Development Indicators |acessodata=4 de agosto de 2007 |ano=2005}}</ref> A Lei de Educação do Estado, promulgada em 1953, estabeleceu cinco tipos de [[escola]]s: estado laico, o estado religioso, ultra ortodoxo, escolas municipais e escolas árabes. O público [[laicismo|secular]] é o maior grupo escolar e é frequentado pela maioria dos alunos judeus e não-árabes em Israel. A maioria dos árabes enviam seus filhos às escolas onde o [[Língua árabe|árabe]] é a língua de instrução.<ref>{{Citar web |url=http://www.eric.ed.gov/ERICWebPortal/custom/portlets/recordDetails/detailmini.jsp?_nfpb=true&_&ERICExtSearch_SearchValue_0=ED250227&ERICExtSearch_SearchType_0=eric_accno&accno=ED250227 |título=ED250227 - Israeli Schools: Religious and Secular Problems }}</ref> O ensino é obrigatório em Israel, para crianças entre as idades de três a dezoito anos.<ref>{{citar jornal|url=http://www.haaretz.com/hasen/spages/883341.html |publicado=[[Haaretz]] |acessodata=3-3-2010|data=19 de julho de 2007 |título=Knesset raises school dropout age to 18 |último1 =Kashti |primeiro1 =Or |último2 =Shahar |primeiro2 = Ilan}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2003/1/Summary+of+the+principal+laws+relating+to+educatio.htm |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]]|título=Summary of the Principal Laws Related to Education |data=26 de janeiro de 2003 |acessodata=4-8-2007}}</ref> A escolarização é dividida em três níveis - da [[escola primária]] (séries 1/6), [[Ensino secundário|escola média]] (séries 7/9) e [[ensino médio]] (séries 10/12) - terminando com uma série de exames de matrícula em várias matérias. As notas nestes exames constam no diploma nacional padronizado - o diploma ''[[Bagrut]]''. Proficiência em temas fundamentais como [[matemática]], [[bíblia]], [[língua hebraica|hebraico]], [[literatura]] hebraica e geral, [[Língua inglesa|inglês]], [[história]], [[Civismo|educação cívica]] e uma matéria eletiva é necessária para receber um certificado ''Bagrut''.<ref name="moia">{{Citar web|url=http://www.moia.gov.il/NR/rdonlyres/9FBC4448-CB15-4309-BA82-96DC681E7A11/0/education_en.pdf |publicado=Ministry of Immigrant Absorption |formato=PDF |título=Education |acessodata=5-8-2007}}</ref> Em escolas árabes, [[cristã]]s e [[Drusos|drusas]], os estudos bíblicos são substituídos por exames baseados na cultura [[islâmica]], cristã ou drusas.<ref>{{Citar web|url=http://www.bibl.u-szeged.hu/oseas/bagrut.html |publicado=Fundação Educacional Estados Unidos-Israel, via Biblioteca da Universidade de Szeged |título=The Israeli Matriculation Certificate |acessodata=3-3-2010|data=janeiro de 1996}}</ref> Em 2003, mais de metade dos alunos da última classe do ensino secundário conseguiram passar em todos os exames para receber o diploma ''Bagrut''.<ref>{{Citar web| url=http://www1.cbs.gov.il/shnaton56/st08_21.pdf |formato=PDF|título=Pupils in Grade XII, matriculation examinees and entitled to a certificate |acessodata=3-3-2010|publicado=[[Escritório Central de Estatísticas de Israel]]}}</ref>
 
As oito [[universidade]]s públicas de Israel são subsidiadas pelo Estado.<ref name="moia" /><ref>{{Citar web|url=http://www.israelemb.org/highered/highed.html |título=Higher Education in Israel |acessodata=3-3-2010|publicado=Embaixada de Israel em Washington, DC}}</ref> A [[Universidade Hebraica de Jerusalém]], a mais antiga universidade de Israel, e a [[Biblioteca Nacional de Israel]], possuem o maior repositório de [[livro]]s sobre temas judaicos.<ref>{{Citar web|url=http://www.jnul.huji.ac.il/eng/history.html |publicado=Jewish National and University Library |título=About the Library |acessodata=2007-08-05}}</ref> A Universidade Hebraica foi classificada entre as 100 melhores universidades do mundo<ref>{{citar web |url=http://www.arwu.org/ARWU2009.jsp |título=Academic Ranking of World Universities - 2009 |publicado=Instituto de Educação Superior, Universidade Jiao Tong de Xangai |acessodata=3-3-2010|data=2009}}</ref> pelo prestigioso ''ranking'' acadêmico [[Classificação Acadêmica das Universidades Mundiais|ARWU]]. Em um levantamento mais recente, de 2009, esta mesma universidade foi classificada na posição 64ª no mundo (e quarta na região da Ásia e do Oceano Pacífico).<ref>{{Citar web |url=http://www.arwu.org/index.jsp |título= Academic Ranking of World Universities (ARWU)|língua=en |acessodata=17-4-2010}}</ref> Outras grandes universidades do país incluem o [[Technion]], o [[Instituto Weizmann da Ciência]], [[Universidade de Tel Aviv]], [[Universidade Bar-Ilan]], a [[Universidade de Haifa]], e [[Universidade Ben-Gurion do Negueve]]. As sete universidades de pesquisa de Israel (com exceção da [[Universidade Aberta de Israel|Universidade Aberta]]) foram classificadas entre as 500 melhores do mundo.<ref>{{citar web |url=http://www.duke.edu/~myhan/feng.pdf |publicado=Duke |título=Further analyses of the recent ranking by Shanghai Jiaotong University of the top 500 universities in the world for selected countries and regions in the United States |acessodata=3-3-2010|data=2006}}</ref> Israel ocupa terceira posição no mundo em número de cidadãos que possuem diplomas universitários (20% da população).<ref name="consulate">{{Citation |url=http://www.israelfm.org/economic/investing/top_ten.htm |arquivourl=http://web.archive.org/web/20070716015552/http://www.israelfm.org/economic/investing/top_ten.htm |arquivodata=2007-07-16 |título=Top Ten Reasons to Invest in Israel |publicado=Israeli Consulate, New York City |acessodata=1 de agosto de 2007}}</ref><ref>{{Citation |url=http://www.american.edu/initeb/as5415a/Israel_ICT/itWork.html |publicado=American University |título=Israel: IT Workforce |acessodata=14 de agosto de 2007 |obra=Information Technology Landscape in Nations Around the World}}</ref>
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[[imagem:Solar dish at Ben-Gurion National Solar Energy Center in Israel.jpg|direita|thumb|A maior parabólica solar do mundo<ref name=Register>{{Citar web |url=http://www.theregister.co.uk/2008/01/25/faiman_negev_solar_plan/ |título=Giant solar plants in Negev could power Israel's future|autor= Lettice, John|obra= [[The Register]]|data=25 de janeiro de 2008 }}</ref> no [[Universidade Ben-Gurion do Negueve|Centro Ben-Gurion]]]]
 
Israel investe muito em [[energia solar]], com engenheiros na vanguarda desse tipo de tecnologia.<ref name=NPR>{{Citar web |url=http://www.npr.org/templates/transcript/transcript.php?storyId=15503716 |título=Israel Pushes Solar Energy Technology, Linda Gradstein | obra = [[National Public Radio]] |língua=en |data=22 de outubro de 2007}}</ref> Suas empresas trabalham em projetos ao redor de todo o mundo <ref name=BW>{{Citar web |url=http://www.businessweek.com/globalbiz/content/mar2008/gb20080326_485582.htm?chan=globalbiz_europe+index+page_companies |título=At the Zenith of Solar Energy | autor = Sandler, Neal | obra = [[BusinessWeek]], |língua=en |data=26 de março de 2008}}</ref><ref name=CBC>{{Citar web |url=http://www.cbc.ca/news/reportsfromabroad/parry/20070815.html |título=Looking to the sun | autor = Parry, Tom | obra = [[Canadian Broadcasting Corporation]]|língua=en |data=15 de agosto de 2007}}</ref> e mais de 90% dos lares israelitas utilizam energia solar para esquentar a [[água]], o que dá uma economia de 8% em seu consumo de energia anual.<ref name="Environment California SWH">{{citar web| url=http://www.environmentcalifornia.org/uploads/at/56/at563bKwmfrtJI6fKl9U_w/Solar-Water-Heating.pdf| título= Solar Water Heating (How California Can Reduce Its Dependence on Natural Gas)| publicado= Environment California Research and Policy Center |autor= Del Chiaro, Bernadette |língua=en |acessodata=3-3-2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.neaman.org.il/neaman/publications/publication_item.asp?fid=590&parent_fid=490&iid=3639|titulo= Solar energy for the production of heat Summary and recommendations of the 4th assembly of the energy forum at SNI|acessodata=12-2-2010|autor= Grossman, Gershon|publicado= The Samuel Neaman Institute for Advanced Research in Science and Technology|língua=en}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://roma.mfa.gov.il/mfm/Data/156237.pdf |título=Solar, what else?! }}</ref>
 
Desde 1988, a ''[[Israel Aerospace Industries]]'' desenvolveu e fabricou de maneira independente pelo menos 13 satélites comerciais, de pesquisas e de espionagem.<ref>[http://www.defensenews.com/story.php?i=4379028&c=MID&s=AIR Israel Readies for Ofeq-8 Launch.] 19 de novembro de 2009, defense news</ref> A maioria foram lançados para órbita terrestre da base da [[Força Aérea Israelense|força aérea israelense]] de [[Base Aérea de Palmachim|Palmachim]], em sua costa mediterrânea a sul de [[Tel Aviv]], por [[Veículo Lançador de Satélites|veículos lançadores de satélites]] [[Shavit]]. Alguns dos satélites de Israel classificam-se entre os sistemas espaciais mais avançados no mundo.<ref>[http://www.guardian.co.uk/iran/story/0,,2244324,00.html Israel launches new satellite to spy on Iran], 21 de janeiro de 2008, Guardian Unlimited.</ref> Em 22 de junho de 2010, Israel lançou da base aérea de Palmachim o seu satélite de espionagem [[Ofeq]] 9, equipado com câmera de alta resolução.<ref>{{citar web|url=http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/israel-launches-new-ofek-9-military-spy-satellite-1.297736|título=Israel Launches New Ofek 9 Military Spy Satellite|primeiro =The Associated|último =Press|data=22 de junho de 2010|publicado=|via=Haaretz}}</ref> O piloto de [[caça (avião)|caça]] [[Ilan Ramon]] foi o primeiro [[astronauta]] israelense; atuou como especialista de carga durante a [[STS-107]], na [[Acidente do vaivém espacial Columbia|última e fatal missão]] do [[ônibus espacial]] [[Columbia (ônibus espacial)|Columbia]].
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[[imagem:SammyOferSTD.jpg|thumb|esquerda|[[Estádio Sammy Ofer]], em [[Haifa]]]]
 
O esporte e a aptidão física nem sempre tiveram um papel importante na cultura judaica. A aptidão física, que foi valorizada pelos [[Grécia Antiga|antigos gregos]], era vista como uma indesejável intromissão de valores [[Helenismo|helenísticos]] na cultura judaica. [[Maimónides]], que era simultaneamente [[rabino]] e [[médico]], enfatizou a importância da atividade física e de se manter o corpo em forma. Esta abordagem recebeu um grande impulso no {{séc|XIX}} a partir da campanha de promoção da cultura física de [[Max Nordau]], e no início do {{séc|XX}}, quando o [[Rabino-Chefe]] da [[Palestina]], ''[[Abraão Isaac Kook]]'', declarou que "o corpo serve a alma, e apenas um corpo saudável pode garantir uma boa alma".<ref>{{Citar web|url=http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Society_&_Culture/sports.html |publicado=[[Jewish Virtual Library]] |acessodata=3-3-2010 |título=Sports in Israel |data=Junho de 1999|ultimo=Griver |primeiro=Simon |língua=en }}</ref>
 
A [[Macabíada Mundial]], um evento no estilo [[Jogos Olímpicos|olímpico]] para atletas judeus, teve a sua primeira edição na década de 1930, e desde 1957 é realizada a cada quatro anos.<ref>{{citar web |url=http://www.jewishsports.net/the_maccabiah_games.htm |título=The Maccabiah Games |acessodata=9-8-2010|publicado=International Jewish Sports Hall of Fame |língua=en }}</ref> Os esportes mais populares em Israel são o [[futebol]] e o [[basquetebol]].<ref>{{harvnb|Torstrick|2004|p=141}}. "The two most popular spectator sports in Israel are soccer and basketball."</ref> Em 1964, [[Seleção Israelense de Futebol|Israel]] sediou e venceu a [[Copa da Ásia de 1964|Copa da Ásia de Futebol]].<ref>{{citar web |url=http://www.the-afc.com/en/history |título=Asian Cup 2011 History |acessodata=8-9-2010 |data=17-9-2008 |publicado=[[Confederação Asiática de Futebol|AFC]] |língua=en }}</ref>