Guerras do ópio: diferenças entre revisões

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Correção do nome da Embarcação: https://en.wikipedia.org/wiki/HMS_Phoenix
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Em [[1839]], diante do [[assassinato]] brutal de um [[súdito]] chinês por marinheiros britânicos embriagados em Cantão, o comissário imperial chinês ordenou a expulsão de todos os ingleses da cidade. Na ocasião, o governo chinês confiscou e destruiu cerca de 20 mil caixas de ópio nos depósitos britânicos, expulsando da China os seus responsáveis, [[súdito]]s da Grã-Bretanha.
 
Esses factos serviram de pretexto para que a Grã-Bretanha declarasse guerra à China, na chamada '''Primeira Guerra do Ópio''' ([[1839]]-[[1842]]). Em [[1840]], o chanceler britânico, [[lorde Palmerston]],<ref name="InfoEscola"/> furioso, ordenou uma frota de 16 navios de guerra britânicos para a região. Senhora de superioridade tecnológica inquestionável, representada por modernos navios de aço movido á vapor como o ''FênixHMS Dancer''Phoenix, a esquadra britânica afundou boa parte dos obsoletos [[Junco (barco)|juncos]] à vela da marinha de guerra chinesa, sitiou Guangzhou (Cantão), bombardeou [[Nanquim]] e bloqueou as comunicações terrestres com a capital, [[Pequim]].
 
O conflito foi encerrado em Agosto de [[1842]] com a assinatura do [[Tratado de Nanquim]], o primeiro dos chamados "[[Tratados Desiguais]]", pelo qual a China aceitou suprimir o sistema de [[Cohong|Co-Hong]] (companhia governamental chinesa), abrir cinco portos ao comércio de ópio britânico ([[Cantão (China)|Cantão]], [[Fuzhou]], [[Xizmen]], [[Ningbo]] e [[Xangai]]), pagar uma pesada [[indenização de guerra]] e entregar a [[ilha de Hong Kong]], na qual ficaria sob o domínio inglês por 155 anos. Como garantia do direito de comércio de ópio assim obtido, um navio de guerra britânico ficaria permanentemente ancorado em cada um desses portos.<ref>{{citar web|url=http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/hong_kong4.htm|título=O Tratado de Nanquim|autor=Vlataire Scilling|data=|publicado=Portal Terra|acessodata=24 de janeiro de 2015}}</ref>